Prefeitura do Campus da Ufam recupera sistema viário dos Setores Norte e Sul

Operação de recapeamento realizado pela PCU Operação de recapeamento realizado pela PCU Por Sebastião de Oliveira 
Equipe Ascom 

A conclusão das obras de recuperação asfáltica do Sistema Viário do Campus, realizada pela Prefeitura do Campus Universitário (PCU), trará mais comodidade a quem precisa trafegar entre os Setores Norte e Sul da Ufam. Com a recuperação do trecho, o fluxo de veículos, que precisou ser suspenso durante toda a última segunda-feira (16), já foi normalizado. 

“A Administração Superior viabilizou um contrato emergencial que nos deu condições de sanar os problemas que estávamos enfrentando com os buracos em toda extensão do campus e, também, com o estacionamento do Setor Sul. O reitor, professor Sylvio Puga, tinha como preocupação aproveitar esse período de menor incidência de chuvas, para iniciar as obras. O cronograma está sendo seguido dentro do esperado", disse a prefeita da PCU, Carmem Silvia Viana. 

Administração Superior viabilizou contrato para execução do serviço. Na foto, prefeita fiscaliza os trabalhosAdministração Superior viabilizou contrato para execução do serviço. Na foto, prefeita fiscaliza os trabalhos

Para o engenheiro civil da PCU, Leonardo Lima, as temperaturas mais altas durante os serviços de manutenção das vias foi favorável. Esse fator é importante, considerando  que a realização dos serviços de recapeamento só pode ser executado sem chuva. "O verão amazônico possibilita melhores condições para agilidade de execução dos serviços. Isso favoreceu o cumprimento do cronograma estabelecido", frisou. 

“Com apenas alguns dias de chuva até houve interrupção dos trabalhos, mas foi por poucas horas. A água é extremamente prejudicial ao asfalto, diminui sua resistência mecânica e favorece o surgimento de 'brechas' que podem culminar no surgimento de outras fissuras”, disse o engenheiro civil.

O engenheiro afirma que foi disponibilizado um valor aproximado de R$ 570 mil, tendo como empresa responsável a Haza Construções. Quinze colaboradores atuaram na execução do serviço. 

Aspecto da estrada do Campus antes da recuperação asfáltica Aspecto da estrada do Campus antes da recuperação asfáltica O engenheiro civil ressaltou, ainda, que os trechos em que foram observadas presenças patológicas (panelas, rachaduras e material borrachudo) foram tratados, inicialmente, com a remoção do material deteriorado, chamado ‘bota-fora’. 

“Houve a regularização das cavidades formadas, execução de base com solo-cimento, compactação com rolo compactador liso ou de solo, tipo sapo. Com a base concluída, foi realizada a imprimação com emulsão asfáltica. A próxima etapa foi executar o revestimento com concreto betuminoso: lançamento, espalhamento e compactação com rolo compressor liso. Após a compactação, as áreas recuperadas foram marcadas e numeradas”, disse.

De acordo com o engenheiro, a PCU entrega à comunidade universitária um serviço de recuperação das vias, não somente com o chamado "tapa-buraco", mas com o recapeamento das áreas mais críticas.

“O planejamento e a fiscalização efetiva do Departamento de Manutenção da PCU garantiram a qualidade dos serviços. Contamos com o apoio dos condutores para o respeito do limite de velocidade máxima na estrada, que é de 40 km/h, pois o excesso de velocidade, além de causar risco de acidentes com outros veículos, pedestres e fauna local, também prejudica o pavimento, principalmente nas curvas e rotatórias”, explicou.

 

Alienação institucional é a tônica do Fórum Permanente para o Desenvolvimento do Amazonas

Fórum Permanente para o Desenvolvimento do AmazonasFórum Permanente para o Desenvolvimento do AmazonasPor Sebastião de Oliveira
Equipe Ascom

O vídeo ‘Cultura, Conscientização e Alienação na Amazônia’, de José Ribamar Bessa, e o artigo ‘O cidadão da Amazônia: a busca da identidade perdida’, de autoria do titular da Pró-Reitoria de Extensão (Proext), professor Ricardo Bessa, foram os referenciais para iniciar a discussão proposta pelo próprio pró-reitor no Fórum Permanente para o Desenvolvimento do Amazonas. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 20, na Sala de Reunião da Proext no prédio da Administração Superior, localizado no Setor Norte do Campus Universitário.

Compreender o processo de alienação na Universidade foi o objetivo principal da palestra que reflete os processos de alienação em nossa atualidade. Assim como no vídeo, o artigo desencadeia o tema discutido na Academia, pontuando o processo de alienação na Amazônia.

No seu conteúdo, exemplifica uma propaganda produzida na década 1980, do século passado, em que veiculada por uma emissora local, introduz elementos ficcionais de sedução, satisfação e beleza por uma modelo loira de olhas azuis que depois de beber um copo de guaraná passava a esboçar um sorriso de satisfação e prazer. Em contraposição a etnia dominante amazônica, a propaganda anuncia: “Tuchauaa, o guaraná que produz a beleza da mulher amazonense”.   

O artigo apresentado na Universidade de São Paulo, com o título 'O Ensino da História e a alienação naPró-reitor de Extensão, professor Ricardo BessaPró-reitor de Extensão, professor Ricardo Bessa Amazônia', e em Portugal, na Fundação Caloust Gulbenkian, pela comemoração dos 500 anos do 'Descobrimento' foi apresentado também na “Conferência Amazônica e a Crise da Modernidade”, em setembro de 1993, na cidade de Belém (PA).         

O professor, que também é Historiador, assegura que a alienação no contexto institucional é um reflexo social e, para tanto, é necessário ter coragem para tal exposição. Bessa justifica seu posicionamento, afirmando que a ausência de uma identidade amazônica é o principal fator, e coloca a Universidade como objeto de estudo que, na atualidade, prioriza conteúdos importados de manuais que já foram superados por outras universidades brasileiras.

A Universidade e a cidadania

O professor Ricardo Bessa traz a reflexão, evidenciando o quanto estamos bombardeados pela mídia sem criticidade dos conteúdos. Ele questiona a ausência de consenso quanto à valorização do aspecto étnico amazônico na Universidade que, após mencionar uma propaganda institucional, na qual aparece uma fotografia de um menino loiro de olhos azuis no outdoor contendo a seguinte frase: “Nem todo mundo nasce com o bumbum pra lua”.

“A Universidade tem como princípio fundamental formar, forjar a cidadania”, afirma o pró-reitor e questiona essa realidade: “Qual é o papel da Educação em qualquer sociedade?  Desenvolver a cidadania, a criatividade, desenvolver a autonomia intelectual e produzir novos conhecimentos sob sua realidade para resolver os problemas concretos da sociedade”, conclui.  

A Ufam está divorciada desses objetivos. Conforme o pró-reitor, citando o historiador Leôncio Basbaum, que ilustra em seu livro “Alienação e humanismo”, de 1981, o desenho animado produzido por uma televisão paulista para a empresa Sadia, de um porquinho pulando corda e, ao mesmo tempo, travando um diálogo com um boi, o qual dizia: “Preciso ficar forte e sadio; vou ser salsicha”. E o boi respondia: “Eu preciso também, ora!”, disse Bessa que define alienação no contexto social e, indo mais além, quando tipifica ações exclusivas reverberadas na Ufam.

Pensamento etnocêntrico sobre a Amazônia

Desde as observações dos primeiros conquistadores na Amazônia, que detectavam quanto ao curto horário de trabalho dos indígenas, os qualificam como indolentes e despreparados para o mercado mundial. Para os conquistadores, segundo Bessa, o que consistia a felicidade era gerar renda através do trabalho, considerado pelo professor como a verdadeira alienação, impedindo compreender a inserção indígena no mercantilismo da época. “O homem amazônico, antes de ser dominado pelo invasor, era cidadão na sua plenitude”, disse o professor. 

Bessa cita ainda o historiador amazonense Arthur Reis que, numa visão heurística, positivista, desconhece a lógica e o funcionamento do modo de produção primitivo dos índios, desconsiderando a inexistência de mercado para eles. Em sua análise, o pró-reitor repudia as posições do historiador sob o ponto de vista teórico e metodológico, mas reconhece a importância de sua pesquisa sobre a Amazônia.

“A alienação é um mal para nós todos. Ela está empregnada na Universidade. Na própria sociedade muitos amazonenses negam sua identidade indígena, tem vergonha de ser o que é. Sabe, o por quê?  Desconhecem a contribuição do indígena para a formação cultural da Amazônia”, disse o professor

professor Alcebiades Oliveiraprofessor Alcebiades OliveiraOpiniões

Para o professor Alcebiades Oliveira, seria interessante para todos que Ricardo Bessa tivesse representação numa sessão de estudos sobre a temática em que irá contribuir com competência devido aos equívocos de entendimento dos movimentos de rua que não conseguem com competência indicar um caminho saudável.

Diante dos efeitos da alienação, o titular da Pró-Reitor de InovaçaoPró-reitor de Inovação Tecnológica, professor Waltair Machado Pró-reitor de Inovação Tecnológica, professor Waltair Machado  Tecnológica (Protec), professor Waltair Machado fez uma provocação ao dizer que “nós não temos sido outra coisa que sermos alienados durante décadas em relação aos destinos da região”, completa.

O professor do departamento de Ciências Sociais, Almir Menezes retrata sua preocupação quanto ao fortalecimento do processo de alienação que, segundo ele, há poucos interlocutores, em razão da envergadura do tema.      

 

       

MCTIC e CNPq abrem Chamada Universal para seleção de financiamento de projetos de pesquisa

Laboratório de Eletroquímica e EnergiaLaboratório de Eletroquímica e EnergiaPor Juscelino Simões
Equipe Ascom

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tornam pública chamada para seleção de propostas para apoio financeiro de projetos de Pesquisas que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, em qualquer área do conhecimento.

Os interessados devem apresentar propostas até o dia 17 de setembro de 2018. O CNPq publicou chamada em sua página eletrônica ontem (www.cnpq.br), 22, mas no dia 1º de agosto será publicada no Diário Oficial da União a submissão das propostas.

O responsável pela apresentação da proposta deve atender, obrigatoriamente, alguns critérios estabelecidos como: ter seu currículo cadastrado na plataforma Lattes atualizado até data da inscrição da proposta; possuir título de doutor; ser obrigatoriamente o coordenador do projeto; ter vínculo formal com a instituição de execução; não ter inadimplência com o CNPq, com a Administração Pública, entre outros critérios.

A instituição de execução do projeto deve ser uma Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) ou empresa brasileira cadastrada no Diretório de Instituições do CNPq.  Entende-se por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos legalmente constituídos sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico ou o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos.

As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global de R$ 200 milhões, sendo R$ 50 milhões do CNPq, e R$ 150 milhões oriundos do FNDCT/Fundos Setoriais, a serem liberados em até três parcelas.

Serão concedidas bolsas nas modalidades Iniciação Científica (IC), Apoio Técnico (AT), Iniciação Tecnológica e Industrial (ITI), Desenvolvimento Tecnológico e Industrial (DTI), Iniciação ao Extensionismo (IEX) e Extensão no País (EXP). Informações sobre estas modalidades de bolsas podem ser obtidas no sítio eletrônico do CNPq.

A duração das bolsas não poderá ultrapassar o prazo de execução do projeto. As bolsas não poderão ser utilizadas para pagamento de prestação de serviços, uma vez que tal utilização estaria em desacordo com a finalidade das bolsas do CNPq. Caberá ao coordenador fazer a(s) indicação (ões) do(s) bolsista(s), o que somente será possível após a assinatura do Termo de Outorga.

 

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