Daest Itinerante vai ao encontro dos discentes do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente, em Humaitá

 
 
 

Diretora responsável pelo Daest Itinerante fala a mais de 60 estudantes sobre PnaesDiretora responsável pelo Daest Itinerante fala a mais de 60 estudantes sobre Pnaes

Por Carla Santos
Equipe Ascom Ufam
 
Para esclarecer sobre os eixos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), que tem como missão viabilizar a igualdade de oportunidades entre os estudantes universitários e contribuir para a melhoria dos índices acadêmicos, o Departamento de Assistência Estudantil da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), da Ufam, promoveu mais um Daest Itinerante. A atividade, prevista no cronograma de ações da Administração Superior com vistas a aproximar a comunidade e mobilizá-la no que tange ao debate e elaboração de políticas voltadas aos estudantes, aconteceu, desta vez, no campus do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA), localizado no município de Humaitá. 
 
Reunidos no auditório Castanheiras, do IEAA, mais de 60 alunos acompanharam a palestra da diretora do Departamento, a pedagoga Mônica Barbosa, que além de explicar sobre a atuação do Daest frente à execução do Pnaes, ouviu sugestões e também pôde avaliar as ações de assistência estudantil implementadas naquele Instituto, especialmente ao que se refere à Bolsa Permanência e demais auxílios e a qualidade da alimentação fornecida à comunidade, no Restaurante Universitário. 
 
A responsável pelo Daest Itinerante, Mônica Barbosa, iniciou sua apresentação fazendo um breve relato histórico da criação da Política de Assistência Estudantil no Brasil.
 
"A pimeira experiência do modelo como conhecemos atualmente se deu no Rio de Janeiro, na Universidade Federal daquele Estado, no ano 1929. Inspirados pelo ineditismo da Universidade da França, a UFRJ instituiu o primeiro restaurante popular voltado a universitários de baixa renda e pouco tempo depois, disponibilizou também uma Casa do Estudante, com a finalidade de albergar alunos que precisassem de moradia por serem oriundos de outras localidades", contou. 
 

Restaurante Universitário esteve no cerne das dúvidas relativas à Assistência EstudantilRestaurante Universitário esteve no cerne das dúvidas relativas à Assistência Estudantil

Segundo a gestora, a explanação contando a história da criação do Pnaes foi necessária para que os estudantes pudessem entender a importância da participarem ativamente das discussões relativas ao programa. "Com o passar dos anos, os estudantes universitários, que figuram na Assistência Estudantil como o público fim das ações estudantis, apropriaram-se do tema e das demandas que surgiam, atuando a partir daí como agentes das mudanças que vieram já no início dos anos 2000", frizou. No ano 2007 foi publicada a portaria Normativa n° 39, de 12.12.2007 que criava o Programa Nacional de Assistência Estudantil e assegurava o planejamento e repasse de recursos exclusivos para a Assistência Estudantil. Em 2010, o Decreto 7.234 de 19 de julho deu lugar à Portaria.
 
"Neste ano avançamos um pouco mais nas mobilizações de fortalecimento da Política Estudantil nas universidades brasileiras. Estamos na iminência de acompanharmos a votação da Lei que regulamentará o Pnaes e que será responsável por dar diretrizes mais sólidas e aportar mais recursos para execução da política. O Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis (Fonaprace), do qual estou como coordenadora Regional no Norte está acompanhando e trabalhando para construir um diagnóstico do perfil dos nossos estudantes. Com esse diagnóstico iremos elaborar estratégias de mobilização em prol de maiores benefícios para o que desejamos ter nas universidade brasileiras quando o assunto é política estudantil", salientou a diretora. 
 
Na oportunidade, o Daest abordou outros eixos assistenciais transporte, saúde, inclusão digital, cultura, esporte, creche, apoio pedagógico a estudantes com altas habilidades).
 

Representantes discente e docente acompanharam as explanações durante Daest ItineranteRepresentantes discente e docente acompanharam as explanações durante Daest Itinerante

"A Assistência Estudantil é um conjunto de diretrizes que focam na implantação de ações para garantir o acesso, a permanência e a conclusão de cursos de graduação dos estudantes das Instituições Federais de Ensino Superior. Antes, o País pouco conhecia do perfil, das necessidades e dos desafios que permeiam o dia a dia dos nossos estudantes, mas temos avançado nesse processo de análise e estabelecido políticas que nos ajudem a pensar a favor desse público", garantiu. 
 
Participação discente e docente
 
O representante discente Del Belfort de Moraes, do 6º período do curso de Engenharia Ambiental, disse que procura procura pelo Daest para tirar dúvidas com certa frequência, mas que foi a primeira vez, mesmo estando há quase três anos na Ufam, que ele e os colegas estabelecem contato direto com o Departamento. "Sou representante discente do meu curso em algumas câmaras decisórias e essa proximidade com a Administração Superior nos ajuda a dirimir possíveis ruídos e sanar eventuais problemas", observou ele.
 
O professor do curso de Agronomia, Vairton Radmann, também prestigiou o encontro entre o Daest e discentes. "O evento foi importante. Ajudou a esclarecer os estudantes sobre qual o papel do Departamento e trazer para eles os vários benefícios que o Pnaes contempla", disse. 

Revista Geonorte anuncia chamada para submissão de artigos

 

O Departamento de Geografia e o Programa de Pós-Graduação em Geografia da Ufam (PPGeog) anunciam chamada para submissão de artigos para a edição do segundo semestre de 2018 da Revista Geonorte. Os artigos serão recebidos para avaliação e, caso sejam aceitos pelo conselho científico, serão publicados em dezembro de 2018.

A publicação aceita submissões de trabalhos inéditos sobre geografia e áreas afins, podendo ser redigidos em português, espanhol ou inglês. O processo de submissão, publicação e de acesso aos textos são gratuitos e de fluxo contínuo. Para submissão de artigos acesse: https://goo.gl/kNXoiU

As seções abertas para inscrições externas são: Artigos: resultado de pesquisa, teórica ou empírica; Iniciação científica: resultado de pesquisa desenvolvida por projeto de iniciação científica, durante a graduação; Notas técnicas: notas de pesquisa em andamento, registros/relatos de pesquisa de campo ou encontros científicos; Resenhas: apresentação do conteúdo de livros, Teses de Doutorado, Dissertações de Mestrado; e Entrevista: entrevista com um docente realizado por um estudante de graduação, pós-graduação ou profissionais.

Sobre a revista

A Revista Geonorte é uma revista eletrônica que tem por finalidade publicar e divulgar trabalhos de cunho geográfico e de áreas correlatas. Os trabalhos de cunho geográficos compõem um conjunto de temas específicos da Geografia Física, Humana e áreas técnicas (Cartografia e Geoprocessamento) além de aspectos eminentemente associados à epistemologia do saber geográfico, como aqueles onde a interdisciplinaridade das áreas afins da Geografia se faz presente.

A forma de publicação é semestral de fluxo contínuo, onde os trabalhos submetidos são avaliados por pareceristas. O conselho editorial da Revista é compostos por profissionais de diversas áreas dentro de Geografia e áreas afins, que atuam em Universidades de todas regiões do Brasil e em universidades do exterior.

 Atualmente a Revista Geonorte está indexada em 22 bases: Directory Of Open Acess Journal, Diadorim, Livre, Sumários.org, Base, Google Acadêmico,  CiteFactor, EZ3, General Impact Factor, Cross Ref, Ibicit oasisbr, OCLC WorldCat, Scientific Indexing Service, TIB, WorldWideScience Alliance, Journal Factor, Redib, DRJI, Eurasian Scientific  Journal Index, Academic Resource Index, Cosmo Impact Factor e ISI.

Acesse a revista: http://www.periodicos.ufam.edu.br/revista-geonorte

 

PPGE promove palestra para integrar graduandos e pós-graduandos

Doutor Nilton Formiga, da Universidade Potiguar, proferiu a palestra "A medida ideal da 'minha' ciência realDoutor Nilton Formiga, da Universidade Potiguar, proferiu a palestra "A medida ideal da 'minha' ciência real
 
Por Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam

Promovida pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), a palestra  "A medida ideal da 'minha' ciência real", proferida na manhã desta quarta-feira, 25, pelo professor Nilton Formiga, da Universidade Potiguar, integra um conjunto de atividades para auxiliar estudantes da Pós-graduação a repensarem suas pesquisas, além de propiciar a troca de experiência com pesquisadores de distintas áreas e regiões do país.

Aposta na integração

 A coordenadora do PPGE, professora Fabiane Maia, ressalta que o evento também tem o propósito de integrar os estudantes da graduação com os da pós-graduação. "Nossa intenção é que nossos alunos percebam o processo formativo da graduação como uma etapa para o ingresso na pós-graduação, que vejam a continuidade dos estudos com naturalidade. As palestras e cursos são organizadas pelos docentes e discentes do PPPGE e contam com o financiamento e apoio do próprio PPGE, da Propesp, da Capes e da Fapeam. Normalmente, as palestras são abertas à participação da comunidade externa, promovendo um diálogo permanente entre o espaço acadêmico e os sujeitos da sociedade amazonense".

Palestra foi realizada na manhã desta quarta-feira (25), no auditório Rio Jatapu, da Faculdade de EducaçãoPalestra foi realizada na manhã desta quarta-feira (25), no auditório Rio Jatapu, da Faculdade de Educação
Ampliação de conhecimentos

Uma das participantes da atividade foi a mestranda Lurdiane Sausmikat, do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia (PPGSSEA). Ela ficou sabendo da palestra através das redes sociais do PPGE. Ela destaca que a palestra contribuiu para ampliar os conhecimentos sobre a ciência. "A ciência muda constantemente e precisamos estar atentos para essas mudanças. Para mim, a mensagem mais importante do professor Nilton Formiga foi que, enquanto pesquisadores, não devemos nos incomodar com as críticas ao nosso trabalho e que os relacionamentos interpessoais são importantíssimos para o processo de construção do conhecimento", ressaltou a aluna.

Ciência para intervenção social

Durante aproximadamente três horas, o palestrante afirmou que  a ciência não pode ser construída isoladamente e que deve ter como objetivo servir à população. "Embora a nossa ciência ainda esteja marcada pelo complexo adâmico-narcísico - aquele em que o pesquisador acredita que apenas a pesquisa dele é original, que nada existia antes de ele realizar o estudo - a ciência  tem que ter uma relação e deve ser construída para intervir e promover mudanças sociais. Deve dar respostas para a população, para as carências que ela apresenta em saúde, educação, segurança pública. Os pesquisadores devem entender que apenas acrescentam variáveis às áreas de conhecimento e que o conhecimento é construído continuamente, a partir de vínculos, relações", destacou o palestrante, professor Nilton Formiga.

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