Coordenação de Desenvolvimento Social divulga informativo sobre Segurança no Trabalho

 

No dia 27 deste mês, celebra-se em todo o Brasil o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho. Esta data é um marco histórico na luta dos trabalhadores por melhorias nas condições de segurança e saúde no trabalho e tornou-se oficial em 1972. Ciente de sua importância, a Coordenação de Desenvolvimento Social da Ufam traz informações sobre Acidente de Trabalho e Acidente em Serviço.

Seminário de Prevenção de Acidente de Trabalho

Dia 27 de julho,  a Coordenação de Saúde e Segurança no Trabalho (CSST/DSQV) e o Siass/Ufam promovem o  Seminário de Prevenção de Acidente de Trabalho, no Auditório Paulo Burnheim, Setor Sul, das 09h às 12h.

 

Acidente de trabalho e Acidente de Serviço
 
Conforme o artigo 19 da Lei nº 8.213/91, acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
 
Acidente de Trabalho: se relaciona com os empregados públicos, os ocupantes de cargo comissionado sem vínculo efetivo e os contratados temporariamente, ou seja, os segurados do Regime
Geral de Previdência Social – RGPS
 
Acidente em Serviço: é aquele ocorrido com o servidor no exercício do cargo ou função, que se relacione direta ou indiretamente com as atribuições a ele inerentes, que possa causar a perda ou
redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho
 
Classificação do Acidente em Serviço
 
Acidente Típico: São todos os acidentes que ocorrem no desenvolvimento das atividades laborais no ambiente de trabalho ou a serviço deste, durante a jornada de trabalho, ou quando estiver à disposição do trabalho, inclusive nos horários destinados às refeições ou descanso no local de trabalho.
 
Acidente de Trajeto: São os acidentes que ocorrem no trajeto entre a residência e o trabalho ou vice-versa. Para sua caracterização o servidor não poderá desviar de seu percurso habitual por
interesse próprio.
 
Doenças Relacionadas ao Trabalho: os agravos à saúde desenvolvidos pelos trabalhadores por causas relacionadas ao trabalho, que levam ao adoecimento ou até mesmo à morte, e como
consequência da profissão que exercem ou exerceram, ou pelas condições adversas em que seu trabalho é ou foi realizado.
 
O que fazer em caso de acidente?
 
Todo e qualquer acidente em serviço que provoque ou não lesões no servidor, mesmo que não haja afastamento de suas atividades, obrigatoriamente deve ser registrado, mediante preenchimento de formulário da 'Comunicação de Acidente em Serviço do Serviço Público – CAT/SP'.
 
O servidor que sofre um acidente em serviço deve buscar o atendimento médico assistencial e solicitar um atestado ou laudo médico, informando do acidente e das lesões ou não ocasionadas por este e deve buscar a unidade SIASS com o atestado ou laudo médico e a CAT/SP, para que possa ser realizada a perícia médica e o registro do acidente.
 
A CAT/SP está disponível na unidade Siass/Ufam, no setor Norte e na Coordenação de Desenvolvimento Social (CDS/DSQV/PROGESP), no setor Sul.
 
 
Preenchimento da CAT/SP
 
O preenchimento da CAT/SP pode ser feito por:
 
Próprio servidor
 
Chefia imediata pela
 
Equipe de vigilância de ambientes e processos
de trabalho
 
Membro da família do servidor
 
Perito oficial em saúde
 
Testemunha do acidente.
 

Importante

O prazo de registro da CAT/SP na unidade Siass é de 10 (dez) dias. Em caso de acidente, não deixe para última hora. Busque atendimento médico e dirija-se ao Siass.

Garanta os seus direitos enquanto trabalhador!

 

Fonte:
 
BRASIL, Presidência da República. Lei n° 8.213, de 24 de Julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.
SIAAS. Manual de Perícia Oficial em Saúde do Servidor Público Federal. 3ª edição. Brasília, 2017.

Sistema de Telessaúde será implementado aos servidores da Ufam

Por Sebastião de Oliveira
Equipe Ascom

Em reunião realizada na tarde desta sexta-feira, 13, aconteceu no gabinete da reitoria, reunião de implementação do Sistema de Telessaúde da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).   O objetivo do Sistema é conectar os serviços de atendimento de perícia médica em todas as Unidades da Universidade.

De acordo com o médico Pedro Elias, da Gerência Multidisciplinar de Telessaúde da Ufam, o provimento do Sistema de Telessaúde será incluído no Programa Ufam Saúde, em que abarca atividades de diagnóstico e assistência médica voltada para o servidor, principalmente para aquele servidor lotado nos cinco campis do interior do Estado. Segundo Elias, o funcionamento do Sistema tem prazo previsto de uma semana, em que realizará sua primeira atividade em perícia médica a distância.

Os próximos passos, segundo Elias, serão as teleassistências com consulta especialistas médicas da Universidade para os servidores, conforme a política de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), e outras ações que decorrerão este ano e, em 2019. O médico destaca o Programa de Teledermatologia, focado na prevenção no câncer de pele, cuja incidência é alta no Estado do Amazonas.  

“O Sistema de Telessaúde tem como, um dos principais  objetivos, encurta distancias num Estado, e a Universidade esta presente há um tempo nos principais municípios localizados nas calhas de nossos rios que vai permitir que a Instituição possa prestar serviços utilizando a informática moderna”, disse o médico.

A coordenadora acadêmica do Instituto de Saúde e Biotecnologia/Unidade Coari, professora Tânia Custódio, acredita que será benéfico à implantação da perícia médica  por vídeoconferência naquela  Unidade Acadêmica, em razão do deslocamento ocorrer prioritariamente por lancha. “A gente perde um dia para vim, um dia para voltar, além do desperdício de dinheiro e, principalmente, de tempo, porque são dois dias que ele terá que tirar da semana em que não poderá trabalhar”, comenta a docente.

“No município, o sistema de vídeoconferência ajudará o servidor para que consiga ter suas demandas de saúde atendidas de forma mais rápida, evitando o deslocamento para Manaus”, completa Custódio.

O diretor do Departamento de Saúde e Qualidade de Vida da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (DSQV/Progesp), Ronaldo Bastos, garante que a partir da implementação de atendimento por meio do sistema de videoconferência permitirá ampliar o atendimento no Centro de Atenção Integral ao Servidor (Cais), integrando outros especialistas membros da comunidade acadêmica.  

O responsável pela implementação operacional, o analista em TI, Erivan Souza, do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (Cetic) da Ufam, assegura que qualquer ação para desenvolver são necessários equipamentos de vídeoconferencia, conforme o aspecto tecnológico. Souza garante que nos próximos dias, será instalado equipamentos de ponta no  Centro de Atenção Integral ao Servidor (Cais).

“A questão primordial quanto à conectividade com os cinco campis está praticamente resolvida, a partir da implementação do Sistema de Telessaúde exigirá uma internet de ponta e banda larga com velocidade suficiente para efetivar as videoconferências que há anos era problema na Universidade”, finaliza o Souza

Estiveram presente na Reunião do Sistema de Telessaúde, o magnífico reitor, professor Sylvio Puga, o médico Pedro Elias da Gerência Multidisciplinar de Telessaúde da Ufam, o médico Jorge Massulo do Subsistema Integrado de Atenção à Saude do Servidor  (SIASS), dentre outros.    

           

Pesquisadores debatem a contribuição da agricultura para o desenvolvimento do Amazonas

“Precisamos usar a agricultura para solucionar problemas ambientais, não sustentar problemas ambientais como desculpas para estagnar a agricultura”, afirma o palestrante Edson Barcelos

Por Carlos William
Equipe Ascom Ufam

Diretor da Fapeam, Edson barcelosDiretor da Fapeam, Edson barcelos

Para dar início ao debate promovido pela Pró-reitoria de Extensão (Proext), com o objetivo de discutir realidades regionais e direcionar os conhecimentos produzidos na Academia ao benefício da sociedade, o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Edson Barcelos abordou ‘A contribuição da agricultura para o desenvolvimento do estado do Amazonas’ na tarde desta quinta-feira, 12, na sala de reuniões da Câmara de Extensão da Universidade, localizada no terceiro piso do prédio da administração superior, setor Norte do Campus. A atividade é parte do cronograma do Fórum permanente realizado pela Proext, semanalmente.

Pesquisas fomentadas

No intuito de contextualizar os participantes em relação ao atual cenário de concessão de bolsas de iniciação científica (graduação), de mestrado e de doutorado (pós-graduação), Edson Barcelos expôs mapeamentos gráficos e organogramas indicadores de valores e de áreas do conhecimento contempladas com maior frequência. Segundo os dados apresentados, 75% dos recursos financeiros alocados pela Fapeam (cerca de R$ 495.745 mi) são destinados à formação de pessoas, com destaque acentuado para as bolsas de auxílio que subsidiam pesquisas estudantis e custos adicionais com que os graduandos nem sempre têm condições de arcar.

No Amazonas, a área com maior quantidade de projetos de pesquisa aprovados e financiados é a de Ciências Humanas e Sociais, totalizando 620 submissões para mestrado. Já as teses de doutorado ocupam maior espaço nas Ciências Biológicas, com 223 bolsas distribuídas entre instituições de pesquisa amazonenses.

O diretor da Fapeam defendeu a utilização de mecanismos que incentivem uma participação mais efetiva de outras áreas científicas, além da elaboração de análises das necessidades de mercado adaptadas às limitações (ou vantagens) amazônicas, para então contribuir de modo coletivo e interdisciplinar com o desenvolvimento da Região. “A identificação de demandas é o que impulsiona a criação de novos editais, porém precisamos nos questionar sempre se estamos identificando as demandas corretas, para evitar que os futuros profissionais sejam desempregados e deixem de atuar na profissão ou linha de pesquisa que escolheram”, justificou o gestor, ao explicar que as ações da Fundação são voltadas, principalmente, para a formação e capacitação de recursos humanos, além do fomento à pesquisa, tecnologia e inovação.

 

Setor primário e desenvolvimento

Membros da comunidade acadêmica prestigiaram o eventoMembros da comunidade acadêmica prestigiaram o eventoA hipótese levantada por Edson Barcelos em relação ao tema do Fórum é apresentada por meio do questionamento inicial: “Pode o setor primário contribuir de forma sustentável para o desenvolvimento da Amazônia?”. A resposta é variável de acordo com as condições vivenciadas pelos produtores locais, isentos, em sua maioria, de tecnologias agregadas à agricultura para aprimorar o plantio, a colheita e, consequentemente, as vendas e exportações em larga escala.

“O avanço do setor primário é um assunto complicado. Poucos recursos são destinados à causa, por parte dos dirigentes estatais, os produtores são descapitalizados e não conseguem adquirir aparatos tecnológicos. Outro problema é a burocracia exacerbada exigida no caso amazonense. Muitos potenciais compradores desistem de fechar negócio, devido à infinidade de licenças e outras dificuldades que atrasam o processo”, observou Barcelos, de forma crítica.

Para além dos objetivos de exportação e de crescimento unicamente econômico, a autossuficiência local é classificada como prioritária, no sentido de desenvolver a capacidade de manter o estado com determinados produtos, tal como ocorre com o cultivo de frutas cítricas, especialmente a laranja. Sua produção garante 19 toneladas por hectare explorado, atualmente. “Melhorando a adubação, o adensamento e o controle de pragas, chegaria a 35 toneladas por hectare”, calculou Edson Barcelos. E não para por aí. A banana é também um produto que contribui para o empoderamento da Economia nortista, sendo colhidas oito toneladas por hectare. A aplicação de fungicidas na axila da planta faria o dado saltar para 24 toneladas por hectare. Açaí, Tambaqui, Abacaxi e palmito de pupunha são outros exemplos que, com tecnologias e métodos específicos incluídos na produção, seriam otimizados em quantidade e qualidade.

De acordo com informações levantadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Amazonas possui 3.817 mi de hectares em campos já desmatados, o que corresponde a 2,4% da nossa reserva florestal. O desafio que deve ser incorporado por moradores e pesquisadores, conforme pontuou Barcelos, é o de explorar as áreas desmatadas e evitar desgastes e queimadas futuras. O orador finalizou afirmando que “precisamos usar a agricultura para solucionar problemas ambientais, não sustentar problemas ambientais como desculpas para estagnar a agricultura”.

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