Ufam, Ifam e UEA unem capital humano para fortalecer Extensão Universitária
O titular da Pró-Reitoria de Extensão (Proext), professor Ricardo Bessa, apresentou o Programa de Estágio Social Curricular (Pesc) às instituições parceiras na consolidação da Extensão Universitária. Representantes do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) estiveram presentes no lançamento do Programa, ocorrido na segunda-feira, 13, na sala de Reuniões da Proext, localizada do prédio da Reitoria, setor Norte do Campus Universitário.
De acordo com o titular da Proext, o projeto original, que tramita perante o Ministério da Educação (MEC), tem valor aproximado de R$ 5 milhões. Segundo o professor Ricardo Bessa, o Programa terá recursos anuais para desenvolver as atividades de extensão no estado do Amazonas. As ações deverão ser ampliadas em razão da soma do capital humano das Instituições que irão atuar junto à camada da sociedade mais necessitada, tanto no inteiror quanto na periferia da capital amazonense.
Durante o encontro, o professor Bessa indicou a representante da coordenação institucional do Programa, docente vinculada ao Centro de Ciências do Ambiente (CCA) da Ufam, professora Karime Bentes. Segundo o pró-reitor, o PESC não é uma proposta fechada, mas uma iniciativa aberta a receber contribuições dos mais diversos segmentos. Um dos objetivos principais do Programa é estabelecer estratégias de crescimento progressivo apoiado na construção do conhecimento, dos processos, da metodologia e da realidade de cada município atendido.
Pró-reitora de Extensão do Ifam, professora Sandra DarwichEm cinco passos
De acordo com o organograma de funcionamento do Programa, ele será realizado em cinco etapas, sendo inicialmente implantado na cidade de Manaus e noutros cinco municípios: Benjamin Constant, Coari, Itacoatiara, Humaitá e Parintins. Segundo o professor Ricardo Bessa, as atividades terão início entre os meses fevereiro e março de 2019, seguindo com a participação de gestores municipais, comunidades e estudantes.
O primeiro passo será o contato com os prefeitos dos municípios onde ocorrerão as atividades do Pesc, com o objetivo de mapear as demandas mais relevantes. O segundo passo será a realização de um diagnóstico com as comunidades, ou seja, uma pesquisa in loco, com a atuação de acadêmicos da Estatística, para elaborar um quadro com as demandas socioeconômicas.
Em terceiro lugar, cada cidade terá o respectivo Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional Autossustentável (Pedras), um subprojeto específico dentro do Programa Pesc, que será fundamentado na realidade de cada local.
Após isso, o quarto passo é o envio dos dados obtidos para que acadêmicos da área de Geografia construam o Mapa da Exclusão Social de cada um dos municípios. Por fim, serão efetivadas as ações práticas junto às comunidades. Para isso, os discentes dos cursos superiores serão chamados a atuar de acordo com as áreas de maior necessidade.
Parcerias pelo Pesc
Após conhecer o delineamento do Pesc, a pró-reitora de Extensão do Ifam, professora Sandra Darwich, reconheceu que o entendimento acerca do programa está sendo gradativo, mas acredita que isso deva melhorar quando verificado no CD, os detalhes da auspiciosa iniciativa. "É necessário que nos debrucemos sobre as estratégias de operacionalização", disse professora. Ela afirmou ainda que as coordenações são um aspecto para se analisar internamente, tendo em vista que somente elas poderão dirigir e organizar o Programa em nível institucional tanto no Ifam quanto na UEA.Coordenador de Extensão da UEA, professor Isaac Souza
“A expansão do programa deve ser realizada a partir do seu funcionamento. Estrategicamente, as ações deveriam ser divulgadas no âmbito interno para que, posteriormente, a participação no Pesc possa ser aproveitada como curricularização dos nossos acadêmicos”, completou Darwich.
O coordenador de Extensão da UEA, professor Issac Souza, acredita que essa é uma iniciativa importante voltada para o segmento social, e também se configura em desafio e oportunidade para o cumprimento da curricularização nos cursos de graduação, ou seja, concretizando-se na creditação das atividades extensionistas.
Segundo o coordenador, a creditação é uma conquista para os acadêmicos e para as instituições parceiras. “Nós vamos à luta por aqueles que se dedicam à extensão para que essas atividades de formação cidadã sejam cada vez mais fortalecidas nas ações sociais levadas ao homem interiorano”, afirmou o representante da UEA. “O Pesc será uma experiência necessária e fantástica. O Programa nasce para somar a outras ações”, completou o professor.
Além dos representantes das instituições envolvidas, como a pró-reitora de Extensão do Ifam, professora Sandra Darwich, e o coordenador de Extensão da UEA, professor Isaac Souza, participaram do encontro inicial sobre o Pesc o representante da Unicef, Matheus Rangel, o representante da Comissão de Start up da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM), Aldo Evangelista, e o representante da Fua junto a Procuradoria Federal, o TAE Edilton Calado.
Ufam forma profissionais das áreas de Informação e Comunicação
Familiares, professores e amigos prestigiaram a cerimônia de outorga de grau.Com menos de dois anos de sua criação, a jovem Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (FIC/Ufam) entrega mais 39 profissionais dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia, Jornalismo e Relações Públicas para a sociedade. Os formandos receberam a outorga de grau na segunda-feira, 13, em cerimônia presidida pelo reitor, professor Sylvio Puga, no auditório Eulálio Chaves, setor Sul do Campus Sede.
O professor Puga avaliou a qualificação dos bacharéis, ao citar o pioneirismo da Ufam nas áreas de Informação e Comunicação. “Em se tratando de cursos, a nossa Ufam foi a pioneira na formação dos profissionais dessa área no Amazonas. E agora, como Faculdade, ainda mais com o novo prédio que será entregue, nós ampliaremos as atividades de ensino, pesquisa e extensão para avançar ainda mais na formação”, garantiu o reitor. “Quanto aos profissionais que hoje entregamos à sociedade, temos a certeza de que eles ingressam no mercado com o padrão Ufam de qualidade, por isso farão a diferença na sua atuação profissional. Eu desejo a todos vocês o sucesso na sua trajetória profissional e que honrem o nome da nossa Universidade onde quer que atuem”, conclamou aos egressos o presidente da solenidade.
Coordenador do Distrito Indígena de Saúde visita Pró-Reitoria de Extensão da Ufam
São ofertadas 1.260 vagas para AIS e outras 249 para Aisan em municípios do Alto Rio Negro, do Alto Rio Solimões, do Médio Rio Purus, do Médio Rio Solimões e seus afluentes, além de DSEI's localizados em Parintins, Manaus e no Vale do Javari

Com o objetivo de apresentar demandas, planejar a logística e realizar ajustes nas aulas do I Módulo do Curso de Qualificação de Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e de Saneamento (Aisan), o novo coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) reuniu-se com os gestores da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Amazonas (Proext/Ufam).
Além do professor Mário Rui Júnior, do pró-reitor de Extensão, professor Ricardo Bessa, e da coordenadora geral do Projeto pela Ufam e diretora do Departamento de Políticas de Afirmativas da Proext, professora Cláudia Guerra, participaram da reunião a assistente social Luzineide dos Santos e a ponto focal Elizaneide da Silva Seixas. Na conversa, frisou-se o objetivo das aulas, que é o de qualificar agentes indígenas que já atuam na área para prevenção e promoção da saúde naqueles territórios.
Planejamento e Execução
A partir de agora, a Ufam e o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), instituições de ensino parceiras na iniciativa, irão capacitar a equipe de docentes e supervisores de campo em todo o Distrito Indígena de Manaus, levando em conta questões como o perfil epidemiológico da região, o grau de escolaridade dos AIS e Aisan que atuam no local e a especificidades das etnias.
Para a coordenadora institucional do projeto, professora Claudia Guerra, “o curso se adequará à realidade dos DSEI, não só em relação às etnias presentes no território, mas às distâncias e a escolaridade dos AIS e dos AISAN”. Essa também é a expectativa do coordenador do DSEI Manaus, Mário Rui Júnior. As aulas do Módulo I terão início em meados de setembro.
O Amazonas foi o primeiro a receber o Programa de qualificação para agentes indígenas. E não poderia ser diferente, já que é o estado que contabiliza a maior população nativa, somando 196 mil índios e o maior número de Distritos Sanitários Especiais Indígenas do Brasil (DSEIs). Apesar disso, havia aqui pouca oferta de cursos para AIS e AISAN nos últimos anos.
A Sesai já elabora uma proposta de calendário para implantação do curso nos demais DSEI em 2018 e 2019. Os DSEI inicialmente contemplados são: Alto Rio Negro, Alto Rio Solimões, Médio Rio Purus, Médio Rio Solimões e Afluentes, Parintins, Manaus e Vale do Javari. Serão ofertadas 1.260 vagas para AIS e 249 para AISAN nestes sete Distritos.
Saiba mais
Em março deste ano, foi lançado o curso de Qualificação de Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e de Saneamento (Aisan), oferecido pelo Ministério da Saúde por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). A iniciativa é executada pelo Cetam em parceria com a Universidade, tendo em vista a expertise das duas instituições nas áreas de pesquisa e educação.