Ufam, Ifam e UEA unem capital humano para fortalecer Extensão Universitária

 
Aproximadamente R$ 5 mi serão investidos por ano no Programa de Estágio Social Curricular (Pesc), cuja previsão de início é março de 2019
 
Apresentação do Pesc ocorreu na segunda-feira, 13Apresentação do Pesc ocorreu na segunda-feira, 13Por Sebastião de Oliveira
Equipe Ascom

O titular da Pró-Reitoria de Extensão (Proext), professor Ricardo Bessa, apresentou o Programa de Estágio Social Curricular (Pesc) às instituições parceiras na consolidação da Extensão Universitária. Representantes do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) estiveram presentes no lançamento do Programa, ocorrido na segunda-feira, 13, na sala de Reuniões da Proext, localizada do prédio da Reitoria, setor Norte do Campus Universitário.

De acordo com o titular da Proext, o projeto original, que tramita perante o Ministério da Educação (MEC), tem valor aproximado de R$ 5 milhões. Segundo o professor Ricardo Bessa, o Programa terá recursos anuais para desenvolver as atividades de extensão no estado do Amazonas. As ações deverão ser ampliadas em razão da soma do capital humano das Instituições que irão atuar junto à camada da sociedade mais necessitada, tanto no inteiror quanto na periferia da capital amazonense.

Durante o encontro, o professor Bessa indicou a representante da coordenação institucional do Programa, docente vinculada ao Centro de Ciências do Ambiente (CCA) da Ufam, professora Karime Bentes. Segundo o pró-reitor, o PESC não é uma proposta fechada, mas uma iniciativa aberta a receber contribuições dos mais diversos segmentos. Um dos objetivos principais do Programa é estabelecer estratégias de crescimento progressivo apoiado na construção do conhecimento, dos processos, da metodologia e da realidade de cada município atendido.

Pró-reitora de Extensão do Ifam, professora Sandra DarwichPró-reitora de Extensão do Ifam, professora Sandra DarwichEm cinco passos

De acordo com o organograma de funcionamento do Programa, ele será realizado em cinco etapas, sendo inicialmente implantado na cidade de Manaus e noutros cinco municípios: Benjamin Constant, Coari, Itacoatiara, Humaitá e Parintins. Segundo o professor Ricardo Bessa, as atividades terão início entre os meses fevereiro e março de 2019, seguindo com a participação de gestores municipais, comunidades e estudantes.

O primeiro passo será o contato com os prefeitos dos municípios onde ocorrerão as atividades do Pesc, com o objetivo de mapear as demandas mais relevantes. O segundo passo será a realização de um diagnóstico com as comunidades, ou seja, uma pesquisa in loco, com a atuação de acadêmicos da Estatística, para elaborar um quadro com as demandas socioeconômicas.

Em terceiro lugar, cada cidade terá o respectivo Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional Autossustentável (Pedras), um subprojeto específico dentro do Programa Pesc, que será fundamentado na realidade de cada local.

Após isso, o quarto passo é o envio dos dados obtidos para que acadêmicos da área de Geografia construam o Mapa da Exclusão Social de cada um dos municípios. Por fim, serão efetivadas as ações práticas junto às comunidades. Para isso, os discentes dos cursos superiores serão chamados a atuar de acordo com as áreas de maior necessidade.

Parcerias pelo Pesc

Após conhecer o delineamento do Pesc, a pró-reitora de Extensão do Ifam, professora Sandra Darwich, reconheceu que o entendimento acerca do programa está sendo gradativo, mas acredita que isso deva melhorar quando verificado no CD, os detalhes da auspiciosa iniciativa.  "É necessário que nos debrucemos sobre as estratégias de operacionalização", disse professora. Ela afirmou ainda que as coordenações são um aspecto para se analisar internamente, tendo em vista que somente elas poderão dirigir e organizar o Programa em nível institucional tanto no Ifam quanto na UEA.Coordenador de Extensão da UEA, professor Isaac SouzaCoordenador de Extensão da UEA, professor Isaac Souza

“A expansão do programa deve ser realizada a partir do seu funcionamento. Estrategicamente, as ações deveriam  ser divulgadas no âmbito interno para que, posteriormente, a participação no Pesc possa ser aproveitada como curricularização dos nossos acadêmicos”, completou Darwich.

O coordenador de Extensão da UEA, professor Issac Souza,  acredita que essa é uma iniciativa importante voltada para o segmento social, e também se configura em desafio e oportunidade para o cumprimento da curricularização nos cursos de graduação, ou seja, concretizando-se na creditação das atividades extensionistas.

Segundo o coordenador, a creditação é uma conquista para os acadêmicos e para as instituições parceiras. “Nós vamos à luta por aqueles que se dedicam à extensão para que essas atividades de formação cidadã sejam cada vez mais fortalecidas nas ações sociais levadas ao homem interiorano”, afirmou o representante da UEA. “O Pesc será uma experiência necessária e fantástica. O Programa nasce para somar a outras ações”, completou o professor. 

Além dos representantes das instituições envolvidas, como a pró-reitora de Extensão do Ifam, professora Sandra Darwich, e o coordenador de Extensão da UEA, professor Isaac Souza, participaram do encontro inicial sobre o Pesc o representante da Unicef, Matheus Rangel, o representante da Comissão de Start up da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM), Aldo Evangelista, e o representante da Fua junto a Procuradoria Federal, o TAE Edilton Calado.

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