Em defesa de tese, professor Noval Benaynon Mello é promovido a titular

Da esq. para a dir. professoras Violeta  Loureiro e Marilene Correa e os professores Noval Benaynon Mello e Roberto dos Santos Bartholo Junior.Da esq. para a dir. professoras Violeta Loureiro e Marilene Correa e os professores Noval Benaynon Mello e Roberto dos Santos Bartholo Junior.

Por Irina Coelho
 
Equipe Ascom/Ufam

Ligado ao Departamento de Economia e Análise da Universidade Federal do Amazonas (Dea/Ufam), Noval Benaynon Mello tornou-se, na manhã de ontem, 30, na sala de reuniões Faculdade de Estudos Sociais (Fes), Professor Titular da Ufam. O docente apresentou a tese ‘Polo Industrial de Manaus e o mito do desenvolvimento’ à comissão especial de avaliação presidida pela professora doutora Marilene Correa da Silva Freitas (Ufam) e composta pelos professores doutores Roberto dos Santos Bartholo Junior, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Violeta Refkalefsky Loureiro, da Universidade Federal do Pará (UFPA) e João Policarpo Rodrigues Lima, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A tese faz uma análise social e econômica do Polo Industrial de Manaus (PIM) no momento em que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) completa 51 anos de fundação. A aproximação com a temática vem desde o mestrado e o trabalho foi estruturado em três etapas. A primeira tratou do capital internacional e o desenvolvimento regional, em seguida, o autor abordou a Zona Franca de Manaus e o desenvolvimento regional e por fim, fez uma reflexão a respeito de alternativas a esse modelo hegemônico.

Segundo o docente Noval Benaynon Mello, o modelo, ao longo de décadas, tem experimentado mudanças notáveis. “Não é possível negar o peso da Zona Franca de Manaus para o desenvolvimento regional, mas é preciso pensar além, se há sinais de esgotamento”, enfatiza. O professor é doutor em Educação pela Universidade Federal Fluminense, mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e graduado em Ciências Econômicas pela Ufam.

Banca Avaliadora

O professor da UFPE, João Policarpo Rodrigues Lima, enfatizou que a tese faz uma recuperação da evolução econômica do Amazonas. “Um ponto significativo do trabalho é a reflexão histórica da Zona Franca de Manaus”. O professor fez, ainda, algumas ponderações relacionadas ao papel da tecnologia nas transformações e avanços de modelos econômicos como o do Polo Industrial de Manaus.

O docente apresentou a tese ‘Polo Industrial de Manaus e o mito do desenvolvimento’.O docente apresentou a tese ‘Polo Industrial de Manaus e o mito do desenvolvimento’.A professora emérita da UFPA, Violeta Refkalefsky Loureiro, lembrou da importância dos vários olhares sobre a Zona Franca. “O autor deixa claro que o trabalho relaciona a Zona Franca ao capital internacional”, pondera. A docente abordou, também, alguns pontos de inflexões como a abordagem ao modelo de inserção fiscal e os impactos ambientais do modelo para a região.

Já o docente da UFRJ, Roberto dos Santos Bartholo Junior, destacou as propostas pelo autor. “Trazer alternativas de superação frente a um possível esgotamento do modelo é fundamental, pois mostra a necessidade não apenas de entendimento, mas, também, de apontar caminhos”, conta. Por fim, a presidente da banca e professora da doutora Marilene Correa da Silva Freitas (Ufam), informou que o propósito do trabalho foi cumprido. “A tese é totalmente autoral e para o exame de promoção titular cumpriu o objetivo”, declara.

O docente Noval Benaynon Mello, depois da arguição, agora como professor titular, lembrou que esse é o momento na carreira no Magistério Superior que todo docente almeja chegar. “É uma satisfação, pessoal e profissional, chegar aqui, receber as contribuições dos colegas e pensar que esse trabalho não se esgota em si mesmo. O meu desejo é continuar contribuindo com a Ufam”, finaliza.    

Pedagogas da Ufam são homenageadas na Câmara Municipal de Manaus

Por Irina Coelho
Equipe Ascom/Ufam
Com informações do site da Câmara Municipal de Manaus

Fotos: Robervaldo Rocha – Dircom/CMMFotos: Robervaldo Rocha – Dircom/CMMAs servidoras Jucelem Guimaraes Belchior Ramos e Ana Cristina Cruz Pinto foram homenageadas, no último dia 24, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), pelos relevantes serviços prestados à sociedade na área da Educação. Vários profissionais receberam diplomas de honra ao mérito durante a sessão solene em alusão ao ‘Dia do Pedagogo’, comemorado dia 20 de maio.

Para Ana Cristina Cruz Pinto ser homenageada por aquilo que você é, profissionalmente, reflete no compromisso assumido ao escolher a Pedagogia. “Ao receber essa homenagem, não recebemos em nosso nome, recebemos em nome da profissão que optamos por exercer com afinco, dedicação, competência e compromisso. Ter em mente que o pedagogo é aquele que atua de maneira bilateral, igualitária e que promove a inclusão social é um dos nortes que escolhi para atuar na área”, enfatiza.  

A homenagem aos profissionais foi proposta pelos vereadores professora Jacqueline Pinheiro (PHS) e professor Samuel Monteiro (PHS). Já o requerimento que propôs a sessão solene foi subscrito pelos vereadores Professor Fransuá (PV) e Elias Emanuel (PSDB).

Servidora Ana Cristina Cruz Pinto durante cerimôniaServidora Ana Cristina Cruz Pinto durante cerimôniaDurante a solenidade, a vereadora Jacqueline Pinheiro destacou a importância das atividades pedagógicas desenvolvidas nas salas de aulas, que influenciam diretamente na vida de alunos e, como consequência, no âmbito familiar. “É com grande satisfação e orgulho que prestamos essa simbólica homenagem aos pedagogos de Manaus, profissional este que carrega a responsabilidade de ensinar e transformar vidas de crianças, adolescentes e adultos”, conta.

Como presidente da Comissão de Educação da CMM, a vereadora também ressaltou os projetos que são deliberados na Casa, que incentivam a valorização de professores e pedagogos do município. “Sempre estabelecemos metas para que a educação com qualidade seja o ponto forte de nossas escolas. Os membros da Comissão, juntamente com a Prefeitura de Manaus, articulam medidas para atender as necessidades e ampliar cada vez mais a atuação de profissionais qualificados”, finaliza a vereadora.

Da Ufam para o Canadá, conheça a história do aluno Adrian Medeiros

Estudante Ádrian Medeiros do curso de Engenharia Mecânica da UfamEstudante Ádrian Medeiros do curso de Engenharia Mecânica da UfamPor Aldinea de Paula
Equipe Proeg

Estudar no exterior continua sendo desejo alimentado por milhares de jovens,  afinal morar em outro País significa no mínimo aprender um novo idioma, em busca desta experiência e sobretudo de trabalhar em pesquisa na sua área de formação, o aluno Ádrian Medeiros, do curso de Engenharia Mecânica da Ufam, parte precisamente no dia 15 de julho para o Canadá, para Universidade Manitoba. Vem comigo, vamos saber um pouco dessa história

Da Ufam para a Amazônia, da Amazônia para o mundo

“Bom, há cerca de quase dois anos eu estava engajado como voluntário em projeto de pesquisa vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibit), sob a orientação do professor João Caldas, sobre turbina hidrocinéticas para uso na bacia amazônica, por conta disso passei a pesquisar na internet sobre o assunto, foi quando...”

Quem procura acha

“Eu estava bem empolgado em estar estudando sobre como gerar energia hidrocinética, ou seja, geração de energia a partir das correntes de águas de rios e mares, então eu precisava de bibliografias que me ajudassem a apreender melhor sobre a adoção positiva dessa tecnologia, principalmente quanto ao baixo impacto ambiental. Foi quando, entre um click e outro eu encontrei o site do Canadian Hydrokinetic Turbine Test Centre (CHTTC),  comecei a navegar, logo constatei o imenso potencial de pesquisa do laboratório, não bastasse isso vi que eles estavam realizando o projeto intitulado “Renewable energy in South America”,  e o melhor eles estavam em busca de parceiros na América do Sul.”

Diálogo faz bem, gera confiança, e oportunidades

“Eles precisavam de parceiros e eu precisava de uma oportunidade, enviei e-mail, pra minha surpresa eles responderam e já neste primeiro contacto demonstraram bastante disposição em trabalhar comigo. Daí, em diante, nossa comunicação estava estabelecida e passamos a trocar informações e conhecimentos acerca, principalmente de experimentos realizados pelo laboratório, isso durou quase dois anos, então, em  março de 2019, recebi e-mail do diretor com proposta para trabalhar durante quatro meses com a equipe do CHTTC, difícil de acreditar, mas era verdade. Após todos os trâmites exigidos pela Universidade, recebi na primeira semana de maio, o aceite”

Um pouco de sorte e muito trabalho

“Sim, estou muito feliz, mas estou consciente de que esta é uma oportunidade única,  fruto de muito trabalho e que exigirá de mim total comprometimento, porém poder realizar pesquisa com uma turbina hidrocinética smart-hydro é como alguém que brinca de estar dirigindo uma Ferrari e de repente alguém diz - se prepara que amanhã você vai dirigir uma ferrari de verdade, numa pista livre e sem limite de velocidade - .”

Fazer intercâmbio é muito rico, mas não é perfeito

“Sabe eu diria que os alunos não devem se desanimar diante da possibilidade de não aproveitarem ou aproveitarem apenas em parte os estudos feitos durante o intercâmbio, na minha opinião a experiência é tão recompensadora que vale quaisquer possíveis ônus na vida acadêmica, ademais se você realmente se compromete, a experiência não termina depois de quatro meses, mas continua  de alguma forma reverberando em sua vida acadêmica e profissional,  pois este é o tipo de oportunidade que sempre te levará a outra..., e a outra.., oportunidade.”

 

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