Reitor participa de aula inaugural do curso ‘Gestão de Equipes de Alta Performance’

Por Sebastião de Oliveira
Equipe Ascom/Ufam 

O 1º módulo do curso de Gestão de Equipes de Alta Performance teve aula inaugural na tarde desta segunda-feira, 3, na Sala de Treinamento da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), no prédio da Reitoria,  localizado no Setor Norte do Campus Universitário. O módulo faz parte do Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG) com carga horária de 40h, e se estende até 1º de julho.  

De acordo com o Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP), a modalidade no formato de Blended Learning, no qual envolve Ensino a Distancia (EAD), presencial e transmissão por vídeo conferência. As professoras Ana Flávia de Moraes Moraes e Ana Cláudia Leal Vasconcelos irão ministrar o módulo. Na composição da mesa de abertura, estiveram presentes, o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, a Pró-Reitora de Gestão de Pessoas (Progesp), Vanusa Firmo e a diretora do DDP, Tereza Cristina Pinheiro.

Em seu pronunciamento de abertura da aula inaugural, o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, cumprimentou a todos presentes e disse que chamou sua atenção, após ter lido um paper que tratava sobre problemas das pessoas. Ele destacou a depressão como o primeiro que aflige a humanidade; o segundo, o stress que de acordo com o autor do paper, está ligado a problemas do presente, como por exemplo, os conflitos. O terceiro está relacionado ao futuro, ou seja, a ansiedade. Para o reitor, se for eliminado a periodização, depressão, stress e ansiedade se perceberá que esses problemas estão no nosso cotidiano em suas mais diferentes formas e aspectos sobre condições diversas.

Sylvio Puga afirmou que é no ambiente de trabalho onde as pessoas passam mais tempo, no qual se apresentam as três situações abordadas anteriormente, as quais podem ser minimizadas. O reitor acredita que a partir da qualificação é possível superá-los que segundo ele, por meio da superação muitas organizações fazem treinamentos permanentes do corpo técnico para que os desafios impostos sejam eliminados. “Então, quando vejo a realização do PDG, fico muito feliz pela iniciativa da Progesp e posso afirma-los que nós só vamos superar os problemas internos e externos, quando estivermos preparados e qualificados”, assegurou o reitor.

A titular da Progesp, Vanusa Firmo, inicialmente cumprimentou os membros de composição da mesa, especialmente o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, demais autoridades e servidores presentes. Ela mencionou o curso piloto realizado ano passado que pôde confirmar a necessidade da continuação enquanto líderes de equipe, gestores da Universidade e até não gestores. De acordo com a pró-reitora, o servidor pode um dia chegar a uma posição privilegiada, seja na ascensão de carreira ou uma indicação.  

“Nós que trabalhamos com pessoas, equipes, temos que pensar pelas nossas equipes, o resguardo para que essa trabalhe e apresente resultados que o órgão precisa. Esse momento, esse espaço é muito importante, porque ninguém sabe tudo, ninguém nasceu sabendo e que nós precisamos realmente de nos qualificar. Isso é significativo, pois hoje, é o dia dos profissionais de Recursos Humanos, uma área  multidisciplinar, que não é gerenciada somente pelos administradores, mas por psicólogos ou profissionais que atuam na gestão de pessoas, disse Vanusa Firmo.

Adriane Cristina Nascimento, gestora do Centro de Convivência - CDC  Adriane Cristina Nascimento, gestora do Centro de Convivência - CDC

A diretora do DDP, Tereza Cristina Pinheiro, disse estar feliz em encontrar a sala cheia para a realização do curso que faz parte do PDG cujo objetivo é valorizar dos servidores das Universidades. O curso irá apresentar ferramentas que possam auxiliar nos desafios que empreendemos no dia a dia. E também dá subsídios para aqueles servidores que têm vontade de se desenvolverem ou atuarem como gestores em algum momento na Universidade. O Programa vai trabalhar o comportamento, a liderança, a gestão de conflitos, a dimensão mais subjetiva como autoconhecimento, autogestão, muito importante nos dias atuais, relatou a diretora do DDP.

“Nesse espaço, tanto no ambiente virtual quanto dos encontros presenciais, nós teremos um espaço de fala, de aprendizagem, de troca de experiências... Esse programa passa a ser um elemento norteador de desenvolvimento dos gestores com intuito de tornarmos mais qualificados para enfrentar os desafios que estão presentes no núcleo institucional”, completou Maria Tereza Pinheiro.    

Para a servidora Adriane Cristina Nascimento, lotada na Chefia de Gabinete da Reitoria e administradora do Centro de Convivência (CDC), disse que buscar conhecimento é uma atividade importante em nossas vidas, que permite as pessoas o seu desenvolvimento, contribuindo assim, para a melhoria, não somente pessoal, mas no âmbito institucional. “A expectativa é muito boa, de crescimento e aprendizagem, pois se trata do gerencialmente pessoal de alta performance. A participação de professores renomados nesse área de conhecimento nos permitirá a capacitação que irá inferir em nossas atividades”, completou a administradora do CDC. 

Ufam e Censipam firmam parceria em prol da proteção da Amazônia

Proposta pode dar apoio técnico e financeiro a projetos de pesquisa da Ufam.Proposta pode dar apoio técnico e financeiro a projetos de pesquisa da Ufam.O vice-reitor da Ufam, professor Jacob Cohen, recebeu na manhã desta segunda-feira, 03, a visita do diretor-geral do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Brigadeiro José Hugo Volkmer, e do coronel Ricardo Neto Hatherly, cujo propósito era apresentar a proposta de parceira entre as instituições.

De acordo com o Brigadeiro, o Censipam está disposto a financiar pesquisas de mestrado e doutorado que tratem de questões relacionadas à proteção da Amazônia, além disso, o Centro irá permitir o acesso aos dados gerados por satélite próprio. “É uma proposta irrecusável porque nós estamos colocando a Ufam como mais um desses partícipes que trabalham pela proteção da Amazônia. Não há uma contrapartida financeira, ela só vai utilizar os dados em prol da proteção da Amazônia, dando suporte aos seus mestrandos e doutorandos da Universidade”, explicou o diretor-geral do órgão vinculado ao Ministério da Defesa.

“Na verdade, a concepção do Censipam é, justamente, de um colegiado de atores do governo que buscam o mesmo objetivo que é a proteção da Amazônia. Então, nós temos o Ibama, o Ministério do Meio Ambiente, o ICMBio, o Serviço Florestal Brasileiro e a Polícia Federal e cada um tem seu interesse específico em uma parte dos produtos que nós geramos”, informou ainda.

O vice-reitor recebeu a proposta que foi inicialmente discutida com os demais gestores institucionais presentes para possíveis encaminhamentos. “É uma notícia bastante importante para nós, enquanto Universidade, e temos muito interesse na iniciativa. O Censipam, com os dados que tem, nos oferece a possibilidade de uma cooperação técnica, à qual nós já aceitamos, que só vem para beneficiar os nossos programas de pós-graduação. Vamos fazer uma comissão para que visitemos o Centro e façamos o termo de cooperação”, declarou o gestor.

Sobre o Censipam

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia exerce a integração dos órgãos governamentais e promove o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental e repressão a atos ilícitos na Amazônia.As atividades técnicas e operacionais do órgão estão centralizadas nos Centro Regionais instalados em Manaus, Porto Velho e Belém, juntamente com o Centro de Coordenação Geral(CCG), sediado em Brasília.

Atlas online voltado para desenvolvimento sustentável já está disponível

Por Irina Coelho
Equipe Ascom/Ufam

Já pensou em encontrar em um só lugar, de maneira clara e didática, informações a respeito dos vários indicadores de desenvolvimento dos municípios do Amazonas? O Atlas dos Objetivos Desenvolvimento Sustentável (ODS) no Amazonas é uma plataforma online que disponibiliza para qualquer cidadão os dados e indicadores dos municípios amazonenses, a partir dos 17 ODS, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030. A plataforma foi lançada na última sexta-feira, 31, e é fruto de uma pesquisa de pós-doutoramento do Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia da Universidade Federal do Amazonas (PPGCASA/Ufam).

A pesquisa é coordenada pelo professor Henrique dos Santos Pereira e conduzida pelo bolsista do Programa Nacional de Pós-doutoramento da CAPES (PNPD/CAPES), Danilo Egle Santos Barbosa. O objetivo é conhecer a realidade social, cultural e econômica das famílias, a partir de dados críveis que atualmente estão inseridos nos mais diversos sistemas de acesso à informação. O site irá auxiliar pesquisadores, gestores e o cidadão comum na consulta a esses dados, sobretudo, a respeito da realidade dos municípios do Amazonas.

De acordo com o coordenador do Atlas ODS Amazonas, docente Henrique dos Santos Pereira, o ponto de partida é tornar a agenda 2030 a mais popular possível. “Essa é uma agenda mundial e de todos. Por isso, precisamos pensar qual a forma que os governos nacionais, locais, organizações da sociedade civil e instituições como a Ufam podem e devem colaborar para atingir os objetivos definidos pela ONU. O Atlas soma-se a esse esforço de popularizar a Agenda 2030”, explica.  O professor lembra também que essa pesquisa possibilita a Ufam ter contato direto com os diferentes agentes da sociedade (governos, organizações não governamentais, instituições e o cidadão em geral), já que o Atlas reúne em um só lugar centenas de bases de dados. 

Segundo o pós-doutorando da Ufam, Danilo Egle Santos Barbosa, o lançamento da plataforma foi um passo significativo e mostra que esse é um projeto colaborativo que aproxima instituições diversas.“A nossa meta inicial era lançar um indicador por mês, mas percebemos, a partir dos estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que podemos diminuir esse tempo. Os alunos de mestrado do PPGCASA/Ufam participarão da pesquisa e é provável que a gente consiga lançar três indicadores por mês, diminuindo assim o tempo de implementação total do Atlas”, explica. O pesquisador enfatiza, ainda, que a Ufam oferecerá aos municípios, de forma individualizada, dados para priorizar as emergências. A partir daí, é possível pensar políticas públicas focadas nas reais necessidades de cada cidade.    

Neste primeiro momento, o Atlas dos ODS Amazonas apresenta alguns indicadores (níveis de extrema pobreza, desmatamento, intoxicação por agrotóxico, entre outros) e prevê a adição, ao longo dos meses, de outras evidências, a partir do desenvolvimento da pesquisa na disciplina de Indicadores Socioambientais com alunos do Programa.

Lançamento

Na solenidade de lançamento da plataforma estavam presentes gestores da administração pública municipal, estadual e da sociedade civil organizada. A professora da Ufam, Therezinha de Jesus Pinto Freixe, representando o reitor Sylvio Mário Puga Ferreira, falou do papel da Ufam em oferecer a sociedade projetos voltados ao desenvolvimento sustentável. “O Atlas ODS Amazonas é uma forma da Universidade devolver para a sociedade os investimentos que são feitos na instituição. Esse mapa interativo contribuirá com as análises de riscos feita pelos órgãos públicos e também para alertar as realidades que precisam ser investigadas. Além, claro, de deixar os dados disponíveis para qualquer cidadão”, lembra.

A secretária executiva da Secretaria de Estado de Planejamento, Ciência e Tecnologia e professora da Ufam, Tatiana Schor, disse que um dos desafios da administração pública é incorporar ao planejamento do Estado as pesquisas produzidas em instituições como a Ufam. “O Atlas será uma ferramenta de planejamento e fará parte da matriz de informações do governo que servirá nas tomadas de decisões da secretaria. Isso é um passo qualitativo nas decisões, pois teremos informações consolidadas e individualizadas das necessidades de cada município”, informa.       

Para o secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Antônio Nelson Oliveira, pautas relacionadas a Agenda 2030 da ONU são fundamentais para ampliar a divulgação. “Unificar informações das várias bases de dados, tendo como base a agenda 2030, possibilita ao poder público um norte para as ações”, diz.  Já o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Júlio Assis Corrêa Pinheiro, lembrou que ferramentas em prol do desenvolvimento da Amazônia são bem-vindas. “É fundamental pensar na Amazônia de forma grandiosa e a academia é uma ótima aliada nesse esforço de manter o desenvolvimento sustentável da região”, conta.

Segundo a gestora da plataforma Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável (SDSN) Amazonas, Carolina Ramírez, o Atlas ODS Amazonas oferece uma linha base para saber qual é a situação dos municípios. “Com os dados em um só lugar, podemos saber quais são as soluções de acordo com cada objetivo para desenvolvimento sustentável. A SDSN Amazonas está mapeando as soluções e com o Atlas é possível termos as causas de forma transparente. Essa parceria pode levar aos municípios soluções inovadoras e sem precisar de um grande investimento para aplicá-las”, finaliza.

Sobre os ODS da ONU

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU indicam como as nações podem alcançar um desenvolvimento social, econômico e ambientalmente sustentável, tendo como foco um mundo melhor para todos. Os 17 Objetivos e suas 169 metas para melhorar os indicadores em várias áreas foram definidos em 2015, em continuidade e aprimoramento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), por 193 países durante a Assembleia Geral da ONU. O Brasil também assinou o compromisso de melhorar seus indicadores até 2030.

Mais informações: https://www.atlasodsamazonas.ufam.edu.br/

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