A Arquitetura é a marca definitiva da ação do homem sobre o ambiente. Ela torna-se, sem dúvida, o lugar privilegiado que congrega referências de um tempo significativo: como memória viva das culturas que a produziram, celebra os acontecimentos e as instituições importantes e, ao mesmo tempo, traduz uma visão do universo que impõe ao espaço indiferenciado a ordem humana traduzida por um modo específico de estar e de ser. Nesse sentido é que diversas instituições de ensino de Arquitetura e Urbanismo se reúnem em Lisboa para discutir “Arquiteturas do Mar, da Terra e do Ar: arquitetura e urbanismo na geografia e na cultura" de 13 a 17 de outubro no O 3º Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa.

Para discutir e apresentar questões regionais no contexto amazônico e também sobre as alterações urbanas no que se refere aos estádios construídos para megaeventos, o professor Marcelo Cereto, integrante do corpo docente da Ufam, participa do seminário internacional.

Professor Marcos Cereto

Em Lisboa, onde será realizado o 3º Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa , Marcos Cereto apresenta o trabalho “Regionalidade e Padronização: considerações sobre os estádios para Megaeventos” e depois participa do workshop “CIDADE PÚBLICA / cidade privada – A Cidade pensada a partir da experiência do Espaço Público”

Em Seul durante evento que discutiu Arquitetura Moderna, o professor apresentou seu trabalho de pesquisa de doutorado, que investiga as obras do arquiteto Severiano Porto, cuja obra, desenvolvida principalmente em Manaus, foi nacionalmente reconhecida e premiada. “O autor do projeto do Estádio Vivaldo Lima recebeu dois prêmios pelo Instituto de Arquitetos do Brasil por esse trabalho: o primeiro quando o apresentou, em 1965, e o segundo após a inauguração, em 1971”, lembra o professor Cereto.

Apresentação de pesquisas

A mesa-redonda “A contribuição das Associações de Autismo no estado do Amazonas” marcou as discussões no terceiro dia do IV Simpósio Amazônico do Autismo. Os representantes das Associações de Autismo do Amazonas e do Brasil fizeram relatos de suas experiências na formação das Associações e o trabalho do dia a dia.

Os representantes das Associações relataram as dificuldades de se manter as entidades e como o poder público negligencia o atendimento das pessoas portadora do autismo. As Associações surgiram por iniciativa de pais que buscavam tratamento para os filhos e não encontravam na rede pública. As dificuldades para tratamento levaram pais a buscarem informações sobre criação de associações e incentivar iniciativas para tratamento.

A coordenadora do evento, professora da Faculdade de Educação, Maria Almerinda de Souza Matos, em sua fala, contou as dificuldades para manter  entidades que trabalham com portadores do autismo. “O aparecimento de muitas crianças com autismo despertou o interesse pelo conhecimento desse distúrbio. Muitas pesquisas surgiram na academia. A produção de conhecimento contribuiu muito para construção de novas metodologias de tratamento”, disse a coordenadora Maria Almerinda.

“Esse é o quarto evento que realizamos. Estou feliz pelo grande número de participantes. Foram inscritos 52 trabalhos com enfoque na educação. São Coordenadora do evento professora Maria Almerindatrabalhos de pesquisa de estudantes da graduação e da pós-graduação. Recebemos inscrições de estudantes de outros estados e dos campi do interior interessados em mostrar seus trabalhos no evento. Nos últimos eventos demos maior enfoque na área de saúde com a apresentação de profissionais da área. Neste IV Simpósio optamos por dar mais atenção à formação de profissionais e a pesquisa. Trouxemos palestrantes que atuam na área da educação, na formação de profissionais e que tenham desenvolvido pesquisas sobre o autismo. É importante formar profissionais na área da educação para atuarem no atendimento a crianças com autismo”, ressaltou a professora Maria Almerinda.