Produtor rural no dia a dia da Agroufam

O espetáculo deve continuar, ou melhor dizendo: "A feira AgroUfam deve continuar". Essas são as palavras de ordem que produtores encontraram  na logística de produtos recém colhidos para exposição na feira de agronegócios. A AgroUfam  ocorre até esta sexta 10, na Faculdade de Ciências  Agrárias (FCA), Setor Sul.

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No segundo dia de minicurso, professor Alzir Azevedo, explicou como as substâncias agem no corpo

Professor Alzir AzevedoProfessor Alzir Azevedo

O professor Alzir Azevedo Batista, da UFScar, ministrou nesta manhã de quarta-feira, 8, o segundo dia do minicurso “Química Inorgânica Medicinal: da toxidade à cura”, onde apresentou o conteúdo sobre como os medicamentos atuam no organismo humano.

As formas como as substâncias atuam no organismo humano foi o conteúdo que o professor apresentou ao público que participou do minicurso “Química Inorgânica Medicinal: da toxidade à cura”. A demonstração de gráficos com informações de como os complexos metálicos interagem no DNA e, a maneira como agem beneficamente, ou não, no organismo, fundamentou a apresentação.

O estudo para desvendar a ação das substâncias no corpo humano é uma das atribuições da pesquisa científica. Os Estudantes na II Escola de QuímicaEstudantes na II Escola de Químicacompostos químicos são produzidos com o objetivo de ter uma ação benéfica quando consumido. De melhorar o funcionamento do organismo humano quando se recorre a um medicamento. Por isso é importante saber como essas substâncias agem no corpo e se vão apresentar o resultado esperado. A Química Inorgânica estuda os elementos químicos e as substâncias encontradas no meio ambiente. Do ponto de vista científico é importante o desenvolvimento dessa informação, pois resulta na produção de novos medicamentos que vão melhorar a condição de saúde de muitas pessoas. Muitas plantas medicinais são usadas pela população para tratamento de doenças, mas é necessário saber o efeito real que as substâncias fazem no corpo humano.

“Trabalhamos para despertar nos estudantes o interesse de saber como os fármacos atuam no nosso corpo. Esse estudo complexo resulta no surgimento de outros medicamentos que vão ser utilizado por grande parte da população. A pesquisa científica busca soluções para o sofrimento humano. A tecnologia é criada com a perspectiva de resolver muitas mazelas sociais e servir de referência para novas pesquisas. É importante saber como um medicamento age no corpo, na cura de uma enfermidade, para que ele seja melhorado. A ciência trabalha para trazer conforto às pessoas”, disse o professor Alzir Azevedo.

“Consumir remédios sem ter a certeza de quais os efeitos (benéficos ou não) pode ser perigoso. A Química investiga as interações das substâncias com o DNA. Quais os efeitos que as substâncias realizam dentro do corpo e, se estão desenvolvendo um processo de cura”, afirmou Alzir Azevedo.

A programação prossegue manhã, quinta-feira, 9, com a continuação de minicursos e palestras.

 

  

Reunião discute transporte no campus Manaus

Organizada pelo Movimento Educar para a Cidadania, gestores, professores e discentes da Universidade Federal do Amazonas reuniram-se nesta quarta-feira (8), na sede da Associação dos Docentes da UFAM (Adua) para discutir a humanização do transporte no campus Manaus. O objetivo, segundo o idealizador da proposta, professor Mena Barreto, é discutir demandas levantadas pelos usuários do transporte e propor soluções, além de abordar temas correlatos à humanização do transporte coletivo e à educação dos condutores no campus Manaus.

“Depois desses movimentos começam a surgir encaminhamentos interessantes e parcerias são formadas”, esclareceu o professor Mena. O encontro reuniu ainda o representante do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), José Walter Pimentel, o diretor de Transporte da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Waldir Frazão, e pesquisadores do grupo “Busólogos Manaus”.

O prefeito do Campus, professor Atlas Bacelar, realizou breve apresentação histórica sobre a construção dos mais de seis quilômetros de rodovias. “Trata-se da maior floresta urbana do País e a terceira maior do Mundo, com mais de 670 hectares. Ao construir as vias sinuosas, o objetivo foi preservar as nascentes e o maior número de árvores possível”, esclareceu ele. O prefeito do Campus enfatizou que a maior parte dos acidentes tem causa no erro humano: “Condutores que não respeitam o limite de velocidade na estrada, que ultrapassam pela contramão ou que dirigem sonolentos dão causa à maior parte dos acidentes”, disse.

O representante do Manaustrans, José Walter Pimentel, esclareceu que os redutores de velocidade só podem ser colocados a 15 metros de distância de curvas, e que na estrada do Campus Manaus há possibilidade, sim, de implantação. Outra questão levantada por ele foi o desrespeito à sinalização na rotatória interna após a entrada da UFAM. Nesse quesito, o professor Bacellar enfatizou que foi necessário dispor de sinalização horizontal “PARE” porque os condutores não respeitam que vem na rotatória, de quem deve ser a preferência.

Em complementação, o diretor de Transporte da SMTU, Waldir Frazão, reiterou a necessidade de serem concluídos estudos aprofundados a respeito desse tema. “Além de vontade política, é preciso dispor de recursos financeiros para investir em melhorias significativas”, pontuou. Na avaliação dele, na malha viária de Manaus o transporte coletivo precisa ter prioridade sobre os demais veículos. Frazão concluiu ressaltando que a SMTU quer parcerias com universidades e grupos interessados e discutir e contribuir para a melhoria do transporte na cidade.

 

Transporte público no Campus: dois olhares

Integrante do grupo Busólogos Manaus, Renan Kaique Souza, que é estudante do 6º período do curso de Geografia da UFAM, apresentou o resultado de uma pesquisa sobre acessibilidade nos ônibus que entram no Campus. A partir dos resultados da investigação, os “busólogos” propuseram algumas mudanças: reinstalação das placas de horário de saída dos ônibus integração, 125 e 616; reativação da entrada da linha 354 no Campus; e que a linha 352 passe a integrar apenas para o terminal 3 (Cidade Nova), passando pela Avenida das Torres.

Outra pesquisa apresentada durante a reunião foi a da aluna Gabriela Colares, do 4º período de Geografia na UFAM. A estudante realizou uma pesquisa acerca dos abrigos de ônibus construídos na área do Campus. “Esses abrigos devem ser construídos pensando na necessidade de utilização em cada um dos locais. É importante estudo prévio, pois assim se verifica em que locais há maior demanda por eles”, destacou ela.

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