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Colóquio de Geografia “Espaço, Virtualidade, Semiótica, GPS e Videogame” discutiu novas tecnologias

A coordenação do Laboratório de Geografia Humana da Universidade Federal do Amazonas promoveu nesta quinta-feira, 25, no auditório Rio Solimões, no ICHL, setor Norte do campus, o Colóquio “Espaço, Virtualidade, Semiótica, GPS e Videogame”. O evento contou com a participação do professor do curso de licenciatura em Geografia e coordenador do Laboratório de Geografia Humana, Ricardo Nogueira, do professor do curso de Ciências Sociais da Ufam, Odeney Ribeiro, da professora do curso de Jornalismo, Mirna Feitoza, do professor do curso de licenciatura em Geografia, Rogério Marinho e do professor do curso de Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos da Universidade do Estado do Amazonas - UEA-, Jucimar Júnior que compuseram a mesa de abertura e do debate.

O Colóquio expôs a reflexão acerca das novas tecnologias, o avanço surpreendente delas no meio social e suas influências. Atualmente o comportamento social passa por significativas mudanças em razão da influência das novas tecnologias que afetam, principalmente, os mais jovens. Os hábitos da comunidade estão cada vez mais sendo influenciados por tecnologias desenvolvidas em outros espaços, o que repercute em uma realidade dominada pelo capital. Representa bem o momento atual que se caracteriza pela interdependência econômica, social e da informação. O evento focou numa tecnologia que passa a dominar os hábitos das pessoas e debateu os seus aspectos sociais em várias escalas: o Pokemon go. A chamada realidade aumenta passa a dominar os interesses das grandes corporações e, consequentemente, os debates em torno dela.  

“O objetivo foi reunir as mais diversas perspectivas dentro da Universidade para abordar um fenômeno que tem se constituindo como algo importante no mundo. Por meio da perspectiva da Sociologia, da Comunicação, da Geografia e da Engenharia de Games, demonstrar que este fenômeno pode ser abordado por diversas visões. Um segundo momento seria mostrar a possibilidade de trabalhar a Geografia de maneira diferente. O jogo permite uma série de abordagens como o mapeamento, a localização, a compreensão da distribuição espacial das coisas que estão colocados na tecnologia”, disse Ricardo Nogueira.

O professor do curso de Ciências Sociais da Ufam, Odeney Ribeiro, afirmou que o Google pode ser visto como a Skynet (um sistema informatizado que domina a sociedade e a destrói no futuro no filme o “Exteminador do futuro”) e pode ser vista também como intelectual orgânico da sociedade contemporânea. “O Google pode ser visto como a Skynet e também como intelectual orgânico da sociedade atual. O Google organiza a cultura e faz com que cada indivíduo assimile aquele conteúdo cultural como se fosse um desejo pessoal, privado, quando na verdade é um mecanismo de controle. Os sistemas simbólicos são mais visíveis quando não são percebidos. Você acha que tem uma autonomia pra definir o uso dos aplicativos dos Smartphones e de todos os dispositivos que ele têm, mas na verdade ele é que tem o controle sobre sua vida. É um mecanismo de dominação social. Hoje está acontecendo um fato importante no Brasil e estamos discutindo aqui um produto da empresa Nitendo (não que seja irrelevante), mas deveríamos estar centrado nas mudanças que vão alterar a lei trabalhista. A população é conduzida conforme o interesse do capital”, destacou Odeney Ribeiro.  

 

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