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Reforma do Biotério da UFAM beneficiará pesquisas da área de Saúde

O Biotério Central da Universidade Federal do Amazonas ocupa uma área de 140 metros quadrados no Setor Sul do Campus Universitário.O Biotério Central da Universidade Federal do Amazonas ocupa uma área de 140 metros quadrados no Setor Sul do Campus Universitário.“Análise de bioativos amazônicos na atividade cardiovascular e renal em ratos hipertensos” e “Avaliação de aderência abdominal após procedimento cirúrgico” estão entre as pesquisas a serem desenvolvidas no espaço reestrutrurado.

Até o final de agosto, o Biotério Central da UFAM está em reforma para atender às demandas de pesquisas que envolvam experimentação animal nas dependências da Universidade.

Com a obra orçada em R$ 89.140,00, a reforma do Biotério envolve a pintura do prédio; aplicação de piso vinílico (revestimento bastante usado em hospitais); ampliação da área que abriga os animais; expansão da área de esterelização, bem como do ambiente de descarte e assepsia e a construção de uma pequena praça na área externa do Biotério.

Segurança biológica

Segundo o prefeito do Campus Universitário, professor Atlas Bacellar, a meta é entregar uma infraestrutura com condições adequadas de biossegurança. “O Biotério da UFAM trabalha com ratos e camundongos, os quais precisam de uma estrutura adequada para serem disponibilizados para pesquisa. Essa estrutura deve atender todas as normas de vigilância sanitária e obter certificação junto ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA). Quem trabalha em Biotérios não pode ter contato com o ambiente externo. Logo, o controle de acesso é total: na entrada, o bioterista se higieniza e coloca equipamento de proteção individual. Dentro do Biotério existe uma simulação de dia e de noite pela luz para não estressar os animais, pois o animal usado em experimentos científicos não pode ser estressado, nem doente. Todas as condicionantes dos órgãos fiscalizadores estão sendo atendidas nesta obra”, afirma o prefeito do Campus universitário.

Pesquisas beneficiadas

Professor Emerson Lima utilizará a estrutura do Biotério para desenvolver novos medicamentos para doenças metabólicas como obesidade, diabetes e processos inflamatórios de forma geral.Professor Emerson Lima utilizará a estrutura do Biotério para desenvolver novos medicamentos para doenças metabólicas como obesidade, diabetes e processos inflamatórios de forma geral.

O professor Emerson Silva Lima, da Faculdade de Farmácia, será um dos primeiros usuários da nova estrutura do Biotério da UFAM. Empenhado em testes de atividades biológicas para a produção de medicamentos, o professor comenta que a reforma do Biotério contribui significativamente para avanços nas pesquisas de combate e prevenção a doenças metabólicas. “O Biotério reformado e reequipado é essencial para minhas pesquisas, considerando que trabalho com estudos voltados a aplicações biotecnológicas de produtos naturais, principalmente de plantas. Meu interesse é o uso de substâncias, extratos ou óleos para desenvolver novos medicamentos para doenças metabólicas como obesidade, diabetes e processos inflamatórios de forma geral. Para tanto, desenvolvemos alguns modelos animais para o estudo dessas doenças e o uso do animal do nosso Biotério é essencial nesses modelos, pois desenvolvemos o modelo da doença e tratamos o animal com princípio natural para averiguar o processo de cura ou de prevenção da doença”, explica o pesquisador.

Avanço da ciência

O diretor do Biotério Central, professor Jarbas Pereira de Paula, adianta mais pesquisas que serão beneficiadas com a reestruturação do espaço. “A pesquisa com animais é forte na UFAM. Não poderia ser diferente, pois somos uma instituição de Ensino, Pesquisa e Extensão. Com essa reforma, que atende todas as normas do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA), estamos nos alinhando às grandes universidades e investindo no avanço da ciência. Pesquisas como administração de substâncias naturais e/ou sintéticas para testes de toxicidade; avaliação de aderência abdominal após procedimento cirúrgico; análise de bioativos amazônicos na atividade cardiovascular e renal em ratos normotensos e hipertensos e testes de atividade antiobesidade estão entre os experimentos a serem desenvolvidos por pesquisadores da UFAM, no Biotério reestruturado”, destaca o diretor.

Diretor do Biotério da UFAM, professor Jarbas Pereira de Paula. "A pesquisa com animais é forte na UFAM".Diretor do Biotério da UFAM, professor Jarbas Pereira de Paula. "A pesquisa com animais é forte na UFAM".

Sobre Biotérios

Restrita a estabelecimentos de ensino superior e a estabelecimentos de educação profissional técnica de nível médio da área de Biomédica, a utilização de animais em atividades científicas é estabelecida pela Lei 11.794, de 8 de outubro de 2008.

Na Universidade Federal do Amazonas, o criatório de animais para pesquisa, denominado Biotério Central, é um órgão suplementar que tem por finalidade prestar apoio a projetos de Ensino, de Pesquisa e de Extensão, que envolvam a experimentação animal mediante fornecimento de animais com elevado estado genético e sanitário.

Serviço

Para solicitar animais (ratos e camundongos) ao Biotério da UFAM, é necessário que o projeto de pesquisa/ensino/extensão tenha sido previamente submetido ao Comitê de Ética em Experimentação Animal da Universidade – CEE/UFAM, gerando, dessa forma, um protocolo.

 

 

 
 

ACESSO RÁPIDO

 

 

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