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Influenciando vidas – profissionais da educação revelam experiências e mostram porque escolheram a docência

Proporcionar o autoconhecimento, fornecer formação humana e fazer história. Estas são algumas das atribuições dos profissionais da educação dadas por eles mesmos. Em diferentes fases de carreira, três professores da Ufam apresentam, a seguir, relatos de suas experiências e evidenciam o que faz a docência ser uma opção de vida.

Professor David Oliveira, do Icomp - três anos de atuaçãoProfessor David Oliveira, do Icomp - três anos de atuação David Fernandes Oliveira está há três anos atuando como professor. Para ele, ensinar dá a possibilidade de contribuir para desenvolver a região Amazônica. “É o amor por essa terra. Sou carioca. Vim para Manaus aos nove anos. Ser professor me permite preparar os alunos para suprirem as necessidades que a região exige e, assim, conseguir o desenvolvimento local”, diz o professor do Instituto de Computação (ICOMP).

Segundo o professor David Oliveira, a educação traz consigo a tarefa de levar o estudante a descobrir o seu potencial e aprender a trabalhá-lo. “Precisamos preparar nossos alunos para que eles sejam o que quiserem ser. Extraindo o melhor deles. Ajudando-os a descobrir o melhor dentro deles”, afirma. Para tanto, acrescenta David, é necessário ir além dos conhecimentos acadêmicos.   “Cada estudante é um ser humano que tem de crescer como humano aqui também. Crescer em aspectos pessoais e interpessoais. Numa dimensão muito maior do que de um negócio robotizado e decorado”, salienta.

Para o professor do Icomp, uma das maiores experiências que viveu como docente foi testemunhar a defesa de dissertação de um orientando. Como orientador de segunda viagem, David compartilhou a importância daquele momento na vida do seu pupilo. “A família dele estava presente. Era um momento importante para ele e para mim, como orientador, também. Eu pude perceber o fruto de um trabalho que levou alguns anos dando rendimento. Isso é bem legal”, conta.

Professora Márcia Mello, de História - 22 anos de docênciaProfessora Márcia Mello, de História - 22 anos de docênciaProfessora Márcia Mello se revela uma apaixonada pelo que faz. Há 22 anos à frente de turmas do curso de História, ela sabe bem o que um professor pode representar para os alunos, pois foi graças a um deles que Márcia, aos 17 anos, trocou a possível carreira de engenheira para se tornar historiadora. “Ele nos fez ler Processo Civilizatório, do Darcy Ribeiro. Eu fazia mecânica e a prova final de física desse professor foi a leitura do livro. Nós tínhamos passado um semestre vendo cálculo e, de repente, aquele livro abriu um universo tão interessante para mim que me despertou o desejo de fazer um curso de humanidades, então foi assim que eu me apaixonei e vim fazer História”, relembra.

Um dos pontos marcantes da trajetória docente, de acordo com a professora Márcia, é o retorno dado, na maioria das vezes por ex-alunos, acerca do esforço desempenhado em sala de aula. “Enquanto eles são estudantes é difícil vir o reconhecimento, mas quando eles vão para o mercado de trabalho e lá veem que o que nós ensinávamos era relevante, daí voltam reconhecendo o trabalho que fizemos. Isso é bom. Eu fico feliz porque mostra que estou no caminho certo”, comemora.

Profa. Márcia é apaixonada pelo que fazProfa. Márcia é apaixonada pelo que fazPara a historiadora, ser professor significa assumir diferentes papéis a fim de atingir o objetivo principal – educar, um deles é o de mãe. “Você hoje ensina o aluno não só conhecimento, mas também postura, princípios de educação, que às vezes ele não tem da família. Temos de ensinar a respeitar horários, compromissos, a se comportar. Nós, muitas vezes agimos como mães, colocando limites e estabelecendo sanções, tudo para o bem deles”, informa.

Aos que têm dúvidas quanto à profissão a seguir, professora Márcia Mello orienta: é preciso se apaixonar pela carreira profissional. “Cada um tem de encontrar o seu espaço. Você tem de descobrir o que sente prazer em fazer. Sentir paixão pelo que quer fazer é o primeiro ponto.” E para os iniciantes na arte de educar, Márcia tem uma palavra: “Tenham consigo o compromisso com o ensino público gratuito e de qualidade. Façam disso uma militância. Sabemos que há limitações, mas elas serão superadas na medida em que houver paixão pelo ensino. Se você estiver feliz com aquilo que faz, então você fará da melhor maneira possível. Eu sou feliz com o que faço. Sou uma apaixonada pela docência e por História,” finaliza.

Professor faz história - Bosco ensinou mãe e filhaProfessor faz história - Bosco ensinou mãe e filha

João Bosco Saraiva ministra aulas há quase trinta anos. Filho de professora, desde cedo aprendeu o valor da educação e do profissional que a exerce. Professor Bosco lembra com carinho o tratamento que sua mãe recebia por causa da docência. “Os ex-alunos veneravam minha mãe e os demais professores. Ela foi madrinha de nem sei quantos casamentos de alunos dela”, comenta o professor do Departamento do curso de Comunicação Social.

Para o professor, algo que causa grande alegria em ensinar é ver o sucesso alcançado pelos estudantes com suas conquistas profissionais. O professor se emociona ao buscar na mente nomes de alunos que como ele mesmo diz brilham lá fora. “Tem algo que me envaidece em ser professor, é quando eu vejo meus alunos brilhando lá fora. Fico muito contente, pois se eles chegaram aonde chegaram foi um pouco por minha causa”, declara.

Professor Bosco é um profissional que viu no magistério sua vocação. Mesmo depois de tanto tempo, ele mantém firmes seus votos de amor ao ensino e à educação. “Eu quis 

ser professor por escolha própria e não me arrependo, pelo contrário, valorizo e pretendo, enquanto eu der conta, continuar na carreira. Não tenho vontade de me afastar dos alunos, da sala de aula”, confessa.

Professor João Bosco Saraiva, do Decom - quase três décadas de ensinoProfessor João Bosco Saraiva, do Decom - quase três décadas de ensino

Dos quase trinta anos de profissão do professor do Departamento de Comunicação, 25 foram na Ufam. Dessa forma, ele participou da formação de centenas de estudantes. Mas uma situação, em particular, deu ao professor um novo olhar sobre o ato de ensinar – o de fazer história. “Uma ex-aluna trouxe a filha, que havia passado no vestibular, e disse a ela que eu seria o seu professor”, narra Bosco. “Eu pensei comigo: eu estou fazendo história”, continua. “E, por incrível que pareça, eu encontrei a filha dessa ex-aluna. Hoje ela é mãe de uma adolescente. Daí, eu brinquei: e ela, o que quer fazer? Sabe o que ela disse? Ela quer ser jornalista também. Será que eu vou fazer carreira assim também?” Questiona entre risos. “Isso é bom. Dá uma satisfação tão grande porque estamos fazendo história e influenciando vidas”, completa.  

De professor para professor

A reitora da Ufam, professora Márcia Perales, parabeniza todos os profissionais da educação pelo seu dia e, em particular, os docentes da Ufam, que se empenham para que a Universidade Federal do Amazonas seja sempre a principal referência de ensino superior público de excelência na Região Norte. “Ao nos tornarmos professores, abraçamos uma causa que se torna a principal missão de nossa vida. Nossa tarefa é muito mais que facilitar o aprendizado; somos conselheiros e amigo de nossos alunos, partilhamos a angústia em busca do conhecimento vigoroso e a alegria de suas conquistas. A maior recompensa é ver nossos alunos ganharem independência, aplicarem com segurança o conhecimento adquirido em prol de uma sociedade melhor, constatar que eles fazem a diferença onde quer que forem”.  

ACESSO RÁPIDO

 

 

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