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Pela primeira vez, reitor dá posse via videoconferência à nova diretoria do IEAA/Humaitá
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O reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Sylvio Puga, empossou, na tarde da última sexta-feira, 5, pela primeira vez por vídeoconferência, a nova diretoria do Instituto de Educação, Agricultura e Meio Ambiente (IEAA/Humaitá) - quatriênio 2018/2022, composta pela diretora, professora Ana Cláudia Fernandes Nogueira, pelo coordenador acadêmico, professor Marcelo Dayron Rodrigues Soares, e pelo coordenador administrativo, o técnico-administrativo em Educação Robert Anderson Cardoso da Costa.
Após o reitor, professor Sylvio Puga, declarar instalada a solenidade, cada membro eleito prestou compromisso e fidelidade aos cargos para os quais foram nomeados. Em seguida, foram lidos os termos de posse levando assinatura do reitor e dos recém-empossados, conforme a portaria nº 2151/2018.
O professor Sylvio Puga justificou a realização da posse em vídeo conferência. Isso ocorreu devido à visita do Ministro da Educação, Rossieli da Silva, para cumprimento de agenda com o representante da Ufam, ficando este impossibilitado de presider a solenidade de posse em Humaitá. Por conta da agenda, o reitor anunciou o repasse de R$ 1,6 milhão para a reforma da Faculdade de Educação (Faced), assim como uma ampla discussão do processo de interiorização da Universidade, como, por exemplo, a transformação de Unidades Acadêmicas em Universidades.
O professor Sylvio Puga disse que a Universidade escreveu uma nova página de sua História, em razão da realização da primeira posse por meio de teleconferência ocorrida entre o gabinete da reitoria e uma Unidade Acadêmica do interior do Estado. Nesse sentido, o reitor acredita em avançar no uso de tecnologia de informação nas relações entre a Administração Superior e as Unidades do interior, em 2019. Para o professor, o trabalho em parceria ocorre, sem exceção, com todos os campi fora da sede.
“E com o IEAA não foi diferente. Nós procuramos trabalhar juntos, com a administração local, todos tinham meu contato direto, e todas as vezes que somos demandados por telefone, whatsapp ou e-mail, sempre procuramos atendê-los, ouvindo a comunidade e buscando soluções para os problemas”, comentaou o professor Sylvio Puga.
O reitor agradeceu ainda à gestão anterior, e disse para a nova diretoria do IEAA que o trabalho terá prosseguimento. “Nós vamos continuar trabalhando da mesma forma e em regime de parceria, de respeito e de lealdade, procurando sempre fazer o melhor pela nossa Universidade”, afirmou o reitor que, em seguida, dirigiu a palavra aos novos gestores, garantindo-lhes um trabalho de parceria durante os quatro anos vindouros. O professor parabenizou a nova equipe pela forma madura de se comportar na condução do processo eleitoral.
“A universidade Federal do Amazonas é esse processo cívico. Cada um de nós deve dar a sua contribuição. Então, assim que temos que fazer; dar a nossa prova de amor pela Instituição, fazer o máximo para que ela possa crescer e ser respeitada pela sociedade”, concluiu o reitor.
Gestão compartilhada e inclusiva
Já como diretora do IEAA, a professora Ana Cláudia Fernandes Nogueira fez seus agradecimentos e destacou que na sua gestão haverá respeito e apoio ao bem-estar dos servidores e alunos. No momento, ela agradeceu às pessoas que deram apoio no processo eleitoral, e se compromete numa gestão de compartilhamento e inclusão e solicita a todos, sempre o apoio necessário.
“Eu como filha dessa Universidade, fiz minha graduação, mestrado, e, como moradora da Zona Leste, vivi ao lado dessa Universidade durante toda minha vida, sinto-me muito honrada ser diretora de uma Unidade da Ufam”, completa a diretora.
O coordenador acadêmico, professor Marcelo Soares, aceitou o desafio de assumir o cargo em razão de acreditar nos alunos e na Instituição. Sente-se orgulhoso ao falar que é do interior do amazonas, do Campus de Humaitá. Ele acredita que a educação é o melhor caminho para transformação na vida das pessoas.
Já em seu discurso, o coordenador administrativo, TAE Robert Anderson da Costa, disse que estará empenhado em fazer o melhor pelo IEAA e pediu o apoio de toda a comunidade acadêmica. Com isso, ele acredita que deverá realizar um bom trabalho pela otimização dos serviços. Segundo ele, o planejamento bem executado resulta num bom trabalho.
Participaram da solenidade de posse os titulares da Pró-Reitoria de Extensão (Proext), professor Ricardo Bessa, da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Proplan), professora KleomaraCerquinho, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp), em exercício, o professor Jamal Chaar, da Assessoria de Relacões Internacionais e Interinstitucionais (ARII), em exercício, professor José Barbosa, da Biblioteca Central, a bibliotecária Célia Lira, dentre outros gestores.
Nova direção do IEAA/Humaitá
Professora Ana Cláudia Fernandes Nogueira
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Amazonas (2004), especialização em antropologia da saúde pelo Centro de Pesquisas Leônidas e Maria Deane - Fiocruz Amazônia, mestrado em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, na área de Política de Gestão Ambiental pela Universidade Federal do Amazonas, e doutorado em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Sociologia, Antropologia e Ciências do Ambiente, com ênfase em Sociologia Rural, Meio Ambiente e Saúde, Agroecologia, Educação do Campo, atuando nos seguintes temas: meio ambiente, assentamentos rurais, conflitos rurais,política pública e cultura . É professora adjunta da Ufam do Amazonas no Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA), Campus do Vale do Madeira e membro do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ambiente, Socioeconomia e Agroecologia(Nupeas), no IEAA.
Professor Marcelo Dayron Rodrigues Soares
Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam/2012). Mestre pela Universidade Federal do Acre (UFA/2014). Doutor em Engenharia Agrícola (Água e Solo), pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp/2018). É professor assistente do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA/Ufam). Tem experiência em qualidade de água superficial e subterrânea, gestão ambiental, manejo e conservação do solo (terra preta de índio, pastagem, campos naturais e sistemas agroflorestais).
TAE Robert Anderson Cardoso da Costa
Possui graduação em Gestão Pública pelo Centro Universitário Internacional (Uniter/2017), especializando-se em direito administrativo pelo instituto Prominas, Universidade Cândido Mendes. Atualmente é Técnico-administrativo em Educação da Ufam. Tem experiência na área administrativa com ênfase em recursos humanos e licitação.
Ufam tem participação na Conferência Amazônica de Empreendedorismo e Inovação com protótipo voltado para inclusão
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Protótipo MAIPor Juscelino Simões
A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participa da Conferência Amazônica de Empreendedorismo e Inovação 2018, do Sebrae, Loopa, Fermenio e Cardumecoworking, nesta sexta e sábado (5 e 6), no Manaus Plaza Centro de Convenções. A Ufam expõe um protótipo que é voltado para a inclusão e foi chamado de MAI, sigla para Movimento Autista de Inclusão.
A Ufam tem participação na Conferência Amazônica de Empreendedorismo e Inovação 2018, com um protótipo desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Instituição voltado para a inclusão. A pesquisa tem como propósito, não só desenvolver a questão da inovação tecnológica, mas também desenvolver inovação que agregue valor. É um investimento em Tecnologia Assistiva que propõe atender pessoas com transtorno de desenvolvimento (autismo). O protótipo foi apresentado para empreendedores e pode despertar o interesse na produção em maior escala para atender as pessoas autistas.
O MAI será o único produto físico no mercado, um dispositivo móvel, a disposição da criança autista 24h. Além disso, o dispositivo virá em três idiomas português, inglês e espanhol.
O administrador Lisandro Mamud, colaborador na Pró-Reitoria de Extensão da Ufam, Departamento de Políticas Afirmativas, afirmou que representou um time de pesquisadores da Universidade, coordenados pela diretora do Departamento de Ações Afirmativas, Claudia Guerra, que desenvolveram um projeto de alta relevância para sociedade. “Estamos apresentando aqui na Conferência um protótipo desenvolvido por um grupo de pesquisadores para atender uma parcela da sociedade que sofre de transtorno de desenvolvimento.
Lisandro Mamud apresentando o MAI O grupo tem como propósito, não só desenvolver a inovação tecnológica, mas a inovação que agregue valor. Estamos investindo na Tecnologia Assistiva que é a que vai ao encontro de mudar, de fazer a diferença na vida das pessoas. Entendemos que nossa missão vai além dos muros da Instituição. Por isso estamos aqui querendo interagir e mostrar para a sociedade o trabalho de nossos pesquisadores neste projeto de alta relevância para as pessoas autistas”, concluiu Lisandro.
Conferência Amazônica
A Conferência Amazônica de Empreendedorismo e Inovação ocorre nesta sexta e no sábado, dias 5 e 6 de outubro, no Manaus Plaza Centro de Convenções, tem como público-alvo micro e pequenos empresários, empreendedores, comerciantes, investidores, estudantes das áreas de tecnologia da informação, administração, economia, comunicação entre outras pessoas interessadas em conhecer ou fazer parte do ecossistema do empreendedorismo.
Nos dois dias de Conferência serão apresentadas 30 palestras, minicursos, workshops e 2 painéis com aparticipação de empreendedores que estarão contando suas experiências e apresentando produtos de sucesso. O encontro tem o objetivo de fomentar a criação de um ambiente de inspiração, networking, troca de experiências e promoção de investimentos na área do empreendedorismo, inovação, fintechs e blockchains. No salão principal do evento, terão expositores, parceiros e patrocinadores, e arena Sebrae, onde também ocorrerão palestras simultâneas, para este setor, a entrada é gratuita.
Flet promove seminário para discutir qualidade de vida na Universidade
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Seminário incentiva comunidade a participar de decisões da Flet.Reunir a comunidade acadêmica da Unidade para discutir temas importantes no cenário atual das Universidades e da sociedade é o objetivo do II Seminário Acadêmico da Faculdade de Letras (Flet/Ufam). As atividades do evento ocorrem durante todo o dia para contemplar os três turnos de funcionamento da Flet. Pela manhã, a busca pela qualidade de vida, com foco no combate à violência, foi a temática do encontro no Auditório Rio Solimões, no setor Norte do campus universitário.
Realizado pela diretoria da unidade, o evento é uma estratégia encontrada pela atual gestão para estimular a construção coletiva das decisões que afetam a comunidade da Flet. Segundo o diretor, professor Wagner Teixeira, nesta segunda edição, serão trabalhados os temas, pela manhã, a qualidade de vida do servidor, e à tarde, o processo de avaliação dos cursos de graduação da unidade acadêmica. “Percebemos que a Universidade tem passado por momentos ímpares e precisamos trabalhar a questão do enfrentamento ao ódio, à discriminação, o sexismo, à discriminação de todas as formas. Recebemos denúncias e, pensando em enfrentar essa realidade, trouxemos essa proposta para debatermos, que é importante”, expôs o gestor.
Pela manhã foi realizada a mesa-redonda “Valorização Humana e Qualidade de Vida na Universidade”, cujas participantes foram as professoras Maria Izabel Heckmann, integrante da Comissão de Assédio Moral da Ufam, e Iolete Ribeiro, da Faculdade de Psicologia, além da assistente social do Departamento de Saúde e Qualidade de Vida da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (DSQV/Progesp), Alana Lima. Para a professora Maria Isabel Hechmann, a educação é o primeiro passo para o combate ao assédio moral, pois, as pessoas precisam ter ciência de quais comportamentos caracterizam o ato para evitá-los ou denunciá-los, em caso de ocorrência. “É preciso dizer o que é o assédio, que tudo aquilo que extrapola a normalidade, como falas humilhantes, constrangimentos recorrentes, configuram conduta abusiva”, explica, ao dizer que a Ouvidoria da Universidade é o setor competente para fazer denúncias.
Educação é caminho para prevenção e combate ao assédio moral, segundo professora.Mais direcionada à questão da violência de gênero, a professora Iolete Ribeiro apresentou dados sobre o assunto com base em pesquisa feita em universidades de todo o país. Para a docente, é necessária a inclusão dessas temáticas na formação docente para que tanto professores quantos estudantes possam aprender a lidar com as diferenças presentes na sociedade de forma respeitosa. “A violência é naturalizada porque somos educadas para crer que tudo que acontece é nossa responsabilidade”, declarou.
Já a representante do DSQV, Alana Lima, destacou que a Instituição tem trabalhado para combater a violência em seu âmbito, inclusive com a criação da Comissão de Combate ao Assédio Moral. Alana citou exemplos de atividades promovidas pelo DSQV, como a Semana de Saúde Mental realizada na semana passada, para esclarecer a comunidade sobre prevenir e combater esses problemas. “Precisamos, como Instituição, ouvir os dois lados e adotar os procedimentos cabíveis, sem semear a cultura da violência contra o agressor, que precisa ser punido se o ato foi comprovado, mas ele precisa ser recuperado também”, expôs.
No evento, estudantes do curso de pós-graduação da unidade leram uma carta de repúdio à conduta do estudante da Flet que agrediu verbalmente um professor em sala de aula. No documento, os alunos cobram providências para que o fato não fique impune. De acordo com o diretor da unidade, as partes envolvidas já foram ouvidas e as demais ações estão sendo encaminhadas para que o caso seja apurado e resolvido.
