Evento do curso de Administração aborda a condição da mulher no contexto organizacional

 
Por Sebastião de Oliveira 
Equipe Ascom

Na última terça-feira, 2, ocorreu no auditório Rio Amazonas, da Faculdade de Estudos Sociais (FES), o Ciclo de palestras promovido pelo Programa de Educação Tutorial do curso de Administração (Pet-ADM). Como parte da programação, a professora Ana Flávia Moraes proferiu a palestra “Introdução e Contextualização da condição feminina nas organizações”.

O objetivo principal do evento foi discutir questões referentes à condição feminina nas organizações e às questões que envolvem o seguimento da mulher, no que diz respeito à posição no ambiente laboral, suas peculiaridades e habilidades, bem como as características da liderança feminina e sua importância para empresas.

Ao proferir a palestra “Introdução e Contextualização da condição feminina nas organizações”, a professora do Departamento de Administração, Ana Flávia Moraes, apresentou as condições que a mulher teve para ingressar no mercado de trabalho. Nesse sentido, a inserção nesse mercadode trabalho tem sido gradativa, ainda não está no estágio desejado. “A mulher pelas suas características femininas encontra certas barreiras dentre das organizações que por sua vez, vem atrelada ao preconceito, principalmente, por ser mulher. De modo geral, a sociedade impõe a figura feminina à gestão do lar e da família”, afirma a professora.

Para a professora, a mulher se depara com o conflito entre vida pessoal e profissional, no entanto, por mais que consiga equilibrar às esferas tão importantesna vida, ela poderá perceber ou ser percebida de forma inadequada pelo empregador, o qual pode julgá-la a não ter condições de assumir cargos gerenciais.

A maioria das organizações preserva uma cultura machista. Por outro, esse pensar está presente nas organizações de nosso Estado. Para a docente, pesquisas confirmam essa realidade. “Quando observamos essa realidade no Polo Industrial de Manaus e, de modo geral, não é como muita frequência que conseguimos identificar mulheres em funções gerenciais”, relata a professora. “Quanto maior é o nível hierárquico com menos frequência se identifica mulheres em posição gerencial. Isso é consequência de uma sociedade machista. É a dominação masculina”, completa.

Nesse sentido, a professora acredita esse fato pode ser redefinido culturalmente, e pode ocorrer de médio ou longo prazo. “Então, a partir do conteúdo apresentado, minha missão é, de certa forma, sensibilizar os participantes para essa necessidade de repensar o olhar, a percepção que se tem sobre a mulher no ambiente de trabalho”, disse. Conforme a docente, a mulher é capaz de trabalhar, de ocupar funções gerenciais, e ainda, junto a seu companheiro, dividir as responsabilidades do lar e da família.

Recentemente, mulheres foram às ruas para protestar, dentre tantas reivindicações, dentre elas estão a intolerância de gênero e racismo que, consequentemente, atinge a democracia brasileira. “Isso sinalizou que as mulheres estão mais conscientes e participativas na política brasileira. Para ela, esse tipo de manifestação torna-se importante, pois, considera que são as mulheres sinalizam para a sociedade que têm voz, opinião esenso crítico. “São as mulheres somando esforços. Isso é muito positivo até para contribuir com essa desigualdade de gênero que foi instituído pela sociedade”, finaliza a professora.

Proposta de Calendário Acadêmico para 2019 será apresentada do Consepe em 22 de outubro

Datas sugeridas pela Proeg serão submetidas à aprovação pelo Consepe no próximo dia 22

Por Cristiane Souza
Equipe Ascom/Ufam

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da Universidade Federal do Amazonas (Proeg/Ufam) divulgou a proposta do Calendário Acadêmico para 2019 por meio do Memorando Circular nº 14/2018. Segundo o documento, o primeiro período letivo terá início em 11 de março e se encerrará no dia 10 de julho, com as provas finais entre 11 e 16 de julho de 2019. Já o segundo semestre letivo será iniciado no dia 12 de agosto e se encerrará no dia 16 de dezembro, com as provas finais entre os dias 17 e 21 de dezembro de 2019.

Direcionada ao público docente e aos gestores das Unidades Acadêmicas localizadas na capital e das unidades fora da sede, a circular considerou, para elaborar a proposta, a necessidade de marcação das férias pela comunidade acadêmica no próximo ano. As datas, no entanto, estão condicionadas à aprovação do Calendário Acadêmico pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), em reunião ordinária marcada para o dia 22 de outubro.

Outra justificativa para a sugestão da data de início do semestre letivo 2019/1, esta foi fixada considerando-se que o resultado do Sistema de Seleção Unificado (SiSU) deverá ser divulgado, provavelmente, entre o fim do mês de janeiro e o início de fevereiro. Além disso, próximo feriado de Carnaval será nos dias 5 e 6 de março de 2019.

Campus da Ufam em Humaitá promove evento sobre a prevenção do suicídio

Atividade teve a participação da comunidade acadêmica do InstitutoAtividade teve a participação da comunidade acadêmica do InstitutoDivulgação
IEAA-Humaitá

O Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas (IEAA/Ufam) amanheceu no último dia de 25 de setembro repleta de balões amarelos chamando atenção para o mês de setembro que é o de prevenção contra o suicídio e pela valorização da vida.

Na ocasião, a comunidade acadêmica do IEAA/Ufam, localizado no município de Humaitá, realizou programação diversificada para alertar sobre a importância da valorização da vida. A campanha teve a colaboração dos alunos da disciplina de Saúde e Ambiente do curso de Ciências: Biologia e Química, ministrada pelo professor Renato Abreu.

“A campanha Setembro Amarelo foi de extrema importância, pois devemos unir forças nessa causa da prevenção ao suicídio. Foram mais de mil balões espalhados pelo Campus e mais de mil lacinhos amarelos distribuídos e a repercussão foi bem bacana, porque as pessoas ficaram intrigadas em ver a universidade colorida", ressaltou o professor.

"A iniciativa cumpriu o esperado, uma vez que o IEAA se mostrou atento à questão, desenvolvendo atividades na entrega de material informativo e os laços amarelos entrando de sala em sala da graduação e pós-graduação e nos setores administrativos explicando sobre os meios e formas de vencer todas barreiras que a vida nos coloca com determinação e coragem. Além disso, todos os alunos e funcionários foram convidados a responder “o que você faz por amor à vida?” em um painel que foi confeccionado para este momento, tornando-se uma forma de socializar para esta campanha”, completou o docente.Painel exibiu mensagens de positividadePainel exibiu mensagens de positividade

Mais atividades

Além dessa mobilização nos prédios do IEAA, os bolsistas do PIBID do núcleo Biologia e Química realizaram uma campanha na Escola Estadual Oswaldo Cruz com alunos do ensino médio regular (1ª e 2ª séries). Uma vez que depois da violência e dos acidentes de carro, o suicídio é a maior causa de mortes entre jovens brasileiros de 14 a 29 anos, de acordo com o Ministério da Saúde. No mundo, é a segunda maior causa de óbitos nessa faixa etária, segundo a Organização Mundial da Saúde. 

Para a aluna Telviane dos Santos Barros, a campanha foi bem interessante. “Eu não sabia da história de como tudo começou e foi ótimo ter ido para a sala e falar um pouco desse tema que nos faz pensar muito a respeito dos nossos atos e não ficar somente querendo tudo para nós mesmos e querer fechar os olhos para não vê a pessoa do lado”.

Enquanto que para a aluna Rakely da Silva Andrade “foi uma ótima experiência, participar de uma campanha de sensibilização ao suicídio. Foi algo novo, nem eu mesma acreditava que conseguiria ajudar outras pessoas, com um simples gesto de carinho e de atenção. Recebi muitos sorrisos de cada pessoa que recebiam o lacinho amarelo”.

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