Na Hungria, Ufam participa da 11ª Assembleia Geral do Grupo Coimbra de Universidades brasileiras

Evento ocorreu em setembro e foi simultâneo ao 10º Seminário Internacional do Grupo Coimbra

Participantes debateram sobre a intensificação da internacionalização das universidades mundiaisParticipantes debateram sobre a intensificação da internacionalização das universidades mundiais

Por Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam

Representada pela pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, professora Kleomara Gomes Cerquinho e pela assessora de Relações Internacionais, professora Leda Brasil, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participou, entre os dias 24 e 27 de setembro, em Budapeste, na Hungria, da 11ª Assembleia Geral do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB).

A Assembleia Geral aconteceu paralelamente ao 10º Seminário Internacional do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras.

Oportunidades

Segundo a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, professora Kleomara Cerquinho, a participação da Ufam no evento garantiu oportunidade de estreitar o relacionamento com universidades estrangeiras. “Tivemos a oportunidade de entrar em contato com representantes de universidades mexicanas, italianas, angolanas e indianas, além, é claro, de estreitar ainda mais o relacionamento com a Universidade do Porto, com a qual já temos um acordo de mobilidade acadêmica e pretendemos estender esse relacionamento com o oferecimento de estágios para os acadêmicos da Universidade do Porto”, declarou a pró-reitora.

Da esquerda para a direita, a assessora de Relações Internacionais da Ufam, professora Leda Brasil; o reitor da UFPI e presidente do GCUB, professor José Arimateia Lopes; a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional  da Ufam, professora Kleomara Cerquinho e a presidente eleita do GCUB e reitora da UFMT, professora Myrian SerraDa esquerda para a direita, a assessora de Relações Internacionais da Ufam, professora Leda Brasil; o reitor da UFPI e presidente do GCUB, professor José Arimateia Lopes; a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Ufam, professora Kleomara Cerquinho e a presidente eleita do GCUB e reitora da UFMT, professora Myrian SerraA assessora de Relações Internacionais, professora Leda Brasil, destacou que, além de ser uma excelente oportunidade de fazer contato com mais de trinta países, em um único lugar e, assim, estabelecer parcerias, os congressos do CGUB são reconhecidos pelo alto nível dos debates. “O objetivo do grupo é estender oportunidades de acordos de mobilidade e isso foi plenamente atingido.Todos os congressos e seminários realizados pelo GCUB são marcados pela competência científica de todos os seus expositores, debatedores e, principalmente, pela participação intensa de diversas Ifes nesse contexto”

Ela também ressaltou a eleição do novo corpo diretor do GCUB e a possibilidade de a Ufam sediar a edição da Assembleia do GCUB em 2019. “Um dos destaques da Assembleia em Budapeste foi a eleição da nova diretoria. A cada dois anos é eleita uma nova diretoria e esse ano foi eleita como presidente a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso, professora Myrian Serra. O nosso reitor, professor Sylvio Puga, também integra essa nova diretoria, o que é um orgulho para todos nós. Vale ressaltar também que a Ufam propôs sediar o próximo evento em outubro de 2019 e que a nossa sugestão está em análise”, declarou a assessora.

Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras

O Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB)  é uma associação civil, de caráter acadêmico, científico e cultural, composta por 83 instituições brasileiras de Educação Superior, que tem a missão de promover relações acadêmicas, científicas e culturais entre as instituições associadas e parceiros internacionais, por meio de programas, projetos e ações de cooperação internacional, bilaterais e multilaterais.

Professora do Icet/Ufam pesquisa substâncias ativas contra a dengue

Instituto está localizado em Itacoatiara, importante polo agropecuário no Amazonas (Foto: INCT BioNat)Instituto está localizado em Itacoatiara, importante polo agropecuário no Amazonas (Foto: INCT BioNat)Por Carlos Martins
Comunicação INCT BioNat
(Edição: Equipe Ascom/Ufam)

Inserido no Médio Amazonas, o Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal do Amazonas (Icet/Ufam) tem como um de seus compromissos o estudo da biodiversidade regional. Exemplo disso é o trabalho da professora Camila Martins de Oliveira, uma das pioneiras na  pesquisa com produtos microrganismos endofiticos. Esse trabalho consiste em isolar e testar substâncias que  atuem contra o mosquito Aedes Aegypit, vetor da dengue.

“O objetivo é encontrar um novo produto, eficaz contra os mosquitos adultos e contra as larvas, e que não agrida o meio ambiente”, explica. Iniciada em 2011, quando ela ingressou na UFAM, a pesquisa está na fase de testes biológicos, e abrange agora a avaliação das substâncias isoladas, também contra malária, chikungunya e zika.

A pesquisa realizada no Icet volta-se hoje para os metabólitos secundários dos fungos endofíticos encontrados na erva de passarinho, a partir do que a literatura científica já registrou, mas, também, com base no conhecimento tradicional, às vezes milenarmente acumulado.

A escolha da erva de passarinho, planta amplamente utilizada na medicina regional do Amazonas e, no caso, “hospedeira” do fungo endofítico, mostrou-se um caminho promissor. Mas era preciso avançar além da formulação dos extratos dos fungos, tarefa para a qual o laboratório estava aparelhado. Assim, o próximo passo foi a parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), e com o professor Wanderli Pedro Tadei, coordenador do Laboratório de Malária e Dengue, onde passaram a ser feitos os ensaios larvicidas.

Hoje, a sequência do trabalho passa pela obtenção dos extratos dos fungos, ensaios larvicidas e seleção dos agentes mais promissores. Em seguida são selecionadas substâncias desses “candidatos” para serem purificadas e testadas novamente nas larvas.

Pesquisadora desenvolveu todo o trabalho no IcetPesquisadora desenvolveu todo o trabalho no IcetA evolução da Química de Produtos Naturais nas últimas décadas levou ao conhecimento  de alguns campos de estudo onde a pesquisa tem indícios para encontrar agentes bioquímicos e substâncias que exibem funções específicas para determinados fins. Entre eles está o estudo dos metabólitos secundários, componentes do metabolismo das plantas que, sem exercerem as funções primárias (como o crescimento), atuam de forma auxiliar em sua sobrevivência, como a proteção contra predadores, por exemplo. Esses complexos bioquímicos já foram “fabricados” pela natureza e são de grande interesse farmacológico.

Trajetória

Paulista de Ribeirão Preto, com Licenciatura em  Química, o currículo da professora Camila relaciona mestrado, doutorado e pós-doutorado na área de Química Orgânica e uma linha de pesquisa já consolidada em produtos naturais. “Na época, praticamente não havia pesquisa em produtos naturais aqui”, recorda. “Eu queria fazer alguma coisa já que praticamente dava aula dentro da floresta mais rica em biodiversidade do mundo”, completa a pesquisadora.

Com dois projetos aprovados, um da Fapeam e outro do CNPq, a professora reformou um laboratório antigo e montou uma equipe de quatro alunos. No foco de sua atenção estava a pesquisa com fungos endofíticos. Os micro-organismos que vivem no interior das plantas e que, por suas características bioquímicas, apresentam interesse particular para a farmacologia, já tinham sido objeto de trabalho da pesquisadora em sua tese de doutorado.

INCT- BioNat

Ampliar a área de alcance desse trabalho foi uma evolução natural, e tornou-se possível  graças à sua inserção no INCT, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, BioNat, Biodiversidade e Produtos Naturais. Além de recursos financeiros, a integração com o INCT permitiu a troca de experiência com outros pesquisadores, e “a possibilidade de alunos daqui poderem visitar e fazerem parte de suas pesquisas em outras instituições reconhecidas internacionalmente, o que é fundamental para a formação deles”, observa. O INCT tem, ao mesmo tempo, uma estrutura de apoio, preparada para identificar produtos patenteáveis e economicamente viáveis.

Os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia são centros de pesquisa criados em 2008 no âmbito do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, que reúnem pesquisadores brasileiros e do exterior com o objetivo de mobilizar e agregar, de forma articulada, os grupos de excelência em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável.

Progesp informa mudança no cadastro de dependentes no Sigepe

A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas, por meio do Departamento de Administração de Pessoal (Dapes/Progesp), informa a necessidade de registrar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) para o cadastro ou recadastro de dependentes no Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) e no Sistema de Gestão de Pessoas (Sigepe). A exigência foi publicada na Portaria Normativa n° 10, de 04 de outubro de 2018 da Secretaria de Gestão de Pessoas do MPOG - Ministério de Planejamento Orçamento e Gestão, publicada no Diário Oficial da União de 08 de outubro de 2018.

Para dar ciência aos servidores, a Progesp publicou o Memorando Circular n° 003/2018-DAPES/PROGESP/LJFAM direcionado às unidades acadêmicas da Universidade. De acordo com o documento, o prazo para atendimento à nova norma segue até o fechamento da folha de pagamento do mês de novembro de 2018, que deverá ocorrer na primeira quinzena do referido mês, conforme cronograma a ser divulgado pelo Siapenet. Acesse o memorando em anexo.

 

Anexos:
Fazer download deste arquivo (memo circular 003.2018 PORTARIA NORMATIVA 10 - 4 DE OUTUBRO DE 2018.pdf)Memorando Dapes Progesp CPF[ ]644 kB
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