Propesp informa alterações em horário de atendimento ao público

A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp) informa suspensão de atendimento ao público na segunda-feira, 19 de novembro. De acordo com a gestora do setor, professora Selma Baçal, na data será realizado o seminário de avaliação das atividades de 2018 e planejamento das ações a serem desenvolvidas em 2019. O expediente será normalizado na quarta-feira, 21.

A Propesp comunica também que, de 26 a 29 de novembro, terá horário especial de atendimento às demandas externas, das 13h às 17h. O turno matutino,  das 8h às 12h, será dedicado ao treinamento da equipe da pró-reitoria para a utilização do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), a ser implantado na Ufam em 2019.

 

 

Com debates e propostas sobre a Economia do Amazonas, obra comporá o acervo da Ufam

 
Por Cristiane Souza
Equipe Ascom

“Cada artigo, cada ensaio que compõe os capítulos do livro se constitui como um desafio ao pensamento sobre a Amazônia”. Assim o economista, empresário, escritor e colunista econômico Osíris Silva define a principal contribuição da obra “Economia do Amazonas: visões do ontem, do hoje e do amanhã”, ao entregar 25 exemplares ao reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Sylvio Puga, na tarde de terça-feira, 13 de novembro.

Alguns livros serão encaminhados para a Biblioteca Setorial da Faculdade de Estudos Sociais (FES), onde o autor concluiu a graduação ainda em 1969, quase 50 anos atrás. Outra parte comporá o acervo das bibliotecas das Unidades Acadêmicas da Ufam localizadas fora da sede, nas cidades de Benjamin Constant, Coari, Humaitá, Itacoatiara e Parintins. A proposta, com isso, é disseminar o conhecimento compilado por Osíris Silva para a comunidade universitária.

“Não estamos trazendo soluções, mas sim lançando o desafio de se pensar a Amazônia”, enfatiza ele, para quem a leitura e a compreensão de “outros documentos importantes, inclusive da Universidade, é um caminho bastante lúcido para se traçar um planejamento estratégico em termos de economia e desenvolvimento”. Como membro titular do Conselho Regional de Economia (Corecon) e do Instituto Geográfico e Histórico do amazonas (IGHA), o autor propõe uma visão contextualizada de problemáticas que têm se arrastado por décadas.

A obra

Estruturada em três capítulos, a obra apresenta a trajetória da economia amazonense em três dimensões temporais, construindo-se a partir das visões do Ontem, com trabalhos publicados até o ano de 2003; do Hoje, em que o autor expõe quatro pilares temáticos da economia amazonense na atualidade (Indústria, Ciência, Tecnologia e Inovação); e do Amanhã, etapa construída a partir do amadurecimento teórico e do diagnóstico das questões que entravam, ainda hoje, o desenvolvimento planejado, estratégico e pleno da Economia amazonense.

“Nosso objetivo, ao elucidar estudos relativos a momentos passados, especialmente da década de 1990, é evidenciar a necessidade de redimensionamento e reestruturação da Zona Franca de Manaus, no sentido que o modelo urge em ser adequado aos novos tempos”, resume o economista, ao explicar a proposta contida no capítulo inicial.

O segundo momento – retratado no capítulo dois – é, na verdade, uma coletânea de artigos selecionados da coluna semanalmente publicada pelo autor no Jornal A Crítica. “São temáticas variadas, em textos que tratam desde o setor industrial e agropecuário no Amazonas até ecoturismo, biodiversidade e sustentabilidade ambiental”, esclarece o autor.

“Esse imbricado conjunto, que forma a complexidade amazônica, é o lugar em torno do qual desenvolvemos a tese”, ressalta o economista e escritor. Sustentando que esses setores serão os líderes do processo de desenvolvimento da economia amazonense, ele chama a atenção para a possibilidade serem explorados recursos e matérias primas regionais, reduzindo gradualmente a dependência criada em torno do Polo Industrial de Manaus (PIM).

No último capítulo, fica ainda mais clara a ideia propositiva lançada pelo autor, quando ele sugere a elaboração de um “plano diretor para o desenvolvimento da economia do Estado”. “Partindo do PIM, que está limitado em si mesmo, é possível alcançar possibilidades de novas cadeias de produção, incorporando-as”, argumenta Osíris Silva, ao avaliar que seu intuito, ao escrever o livro, foi antes o de desafiar os atores ao pensamento reflexivo.

Governança na Economia

Uma das teses mais importantes do livro, conforme destaca o autor, é a compreensão de que são necessárias intervenções e políticas públicas voltadas para viabilizar setores em ascensão. Cabe aos atores institucionais promover e liderar esse processo de renovação e inovação, superando, pois, a defasagem e a fragilidade do atual modelo econômico local.

“A Ufam, em termos de desenvolvimento de tecnologia, tem o relevante papel de conduzir esse processo”, aponta Osíris Silva. Para ele, a estrutura seria complementada com a atuação colaborativa de outras instituições, tais como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o governo estadual. Além desses, parcerias com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) também teriam efeitos positivos na marcha proposta pelo autor.

Segundo enfatiza Osíris Silva, “essas instituições estariam preparadas para atuar, mas não estão ainda suficientemente motivadas a ponto de dizer ‘Eu quero participar’ e dar início ao plano capaz de finalmente instalar a tão necessária governança”.

“O único caminho é inovar. O investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação é o tripé sobre o qual todo o resto se sustenta. Será preciso pensar, por exemplo, em processos produtivos de biocosméticos, biofármacos, biocombustíveis, exploração madeireira com sustentabilidade ambiental...”, enumera o economista, ao considerar que o segredo reside em promover a governança desse processo de desenvolvimento econômico e social. “Não houve, em cinquenta anos, preocupação com o conjunto da economia; mas o caminho, agora, é para frente”, resume esperançoso o autor das quase 600 páginas sobre a “Economia do Amazonas”.

Encontro de Avicultura debate temas emergentes da área

Coordenador, Frank Cruz, abre o Encontro de AviculturaCoordenador, Frank Cruz, abre o Encontro de AviculturaPor Juscelino Simões
Equipe Ascom 

 

A Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por meio do setor de Avicultura, realizou nesta terça-feira, 13, a abertura do XIII Encontro de Avicultura, intitulado 'Temas Emergentes na Avicultura Contemporânea'. 

O evento, que segue até dia 14 de novembro, ocorre no auditório Samaúma da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), no setor Sul do Campus, e contou, na solenidade de abertura, com a participação do coordenador do Encontro, professor Frank Cruz, do diretor da FCA, Marcos Mendonça, do presidente da Federação de Agricultura do Amazonas, Muni Lourenço, da diretora da Fazenda Experimental da Ufam, Albejamere Pereira de Castro, da coordenadora do curso de Zootecnia da Ufam, Janaina Pauolucci, e da professora da Universidade Federal do Paraná UFPR), Chayane da Rocha, que compuseram a mesa de abertura.

O evento abordou temas inovadores e atualizados com ênfase em técnicas e inovações tecnológicas que busquem otimizar a produção avícola no estado do Amazonas. A palestra 'Nutrição In Ovo: para onde estamos caminhando?', foi proferida pela professora da UFPR, Chayane da Rocha.

Na programação consta o minicurso 'Sistemas de Criação na Avicultura', além das palestras: Tecnologia de revestimento de ovos; Aplicações da tecnologia in ovo; Enriquecimento de ovos com ácidos graxos; Importância da proteína na nutrição de aves; Fibra na alimentação das aves; Efeito do espaço de alojamento e da granulometria do milho em rações de patos sobre o desempenho e rendimentos de carcaça.

A estudante do 2º período do curso de Zootecnia da Ufam, Jéssica da Silva Castelo Branco, destacou que o evento é importante em sua formação porque agrega inúmeros conhecimentos. “Espero adquirir novos conhecimentos na área de Avicultura e possa utilizá-los mais a frente. É uma das áreas que mais produz e vem se constituindo em oportunidades. O evento é importante porque expõe pesquisas, pontos de vistas, novos conhecimentos que agregam muito na formação acadêmica”, disse a estudante.

O presidente da Federação de Agricultura do Amazonas, Muni Lourenço, ressaltou que o Encontro de Avicultura da FCA já é um evento tradicional, não só do âmbito acadêmico, mas do setor primário do Amazonas. “Todos os anos, o Encontro e a Mostra de Avicultura da FCA promovem debates de assuntos estratégicos para essa cadeia produtiva, que é importante para o setor primário do Amazonas porque somos o quinto maior polo de produção de ovos de galinha do Brasil e o maior polo de produção de ovos da região Norte, gerando milhares de empregos, movimenta cifras significativas e, consequentemente, são fundamentais para a economia local, além de formar recursos humanos qualificados”, ressaltou Muni Lourenço.

O diretor da Faculdade de Ciências Agrárias, Marcos Mendonça, afirmou que o XIII Encontro de Avicultura é um evento importante porque congrega as várias áreas de produção, mas focado na Avicultura, com um grupo que vem exercendo grandes trabalhos. “O Encontro expõe para a sociedade que existem alternativas viáveis de produção no setor primário da região. O evento é importante porque mostra a interação com a comunidade e a viabilidade do setor primário como alternativa econômica”, afirmou o diretor da FCA.

“O evento é resultado do trabalho de uma equipe que há vários anos está focado na realização do Encontro. É importante porque é uma oportunidade de divulgarmos os resultados de pesquisas desenvolvidos pelo setor, principalmente voltado para a Avicultura alternativa. Além disso, o envolvimento de estudantes da graduação, da pós-graduação dos cursos de Agronomia e Zootecnia faz com que a gente se sinta motivado a realizar esse evento”, destacou o coordenador e idealizar do evento, professor Frank Cruz.   

 

 

 

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