Comissão de Autonomia Universitária divulga calendário de ações

A Comissão de Autonomia Universitária, criada pelo CONSUNI, convoca a toda Comunidade - docentes, discentes e técnicos para uma mobilização em torno do tema: AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA.
A Comissão disponibiliza o cartaz para mobilizar as  diversas Unidades Acadêmicas e entidades - ADUA, ASSUA, SINTESAM, DCE. A ideia é fazer um grande debate em torno do tema que vão gerar propostas para serem  encaminhadas ao CONSUNI.
 
Confira o calendário de atividades:
 
•    De 21.05 a 28.08.14
Realização dos debates, produção e envio das propostas das Unidades Acadêmicas e entidades para a Comissão. Foi aprovada uma pauta mínima para nortear os debates que segue.
1.   Concepção da autonomia universitária (princípios, diretrizes)
2.   Discussão da dimensão didático cientifica da autonomia;
3.   Discussão da dimensão financeira e patrimonial da autonomia;
4.   Discussão da dimensão administrativa da autonomia;
5.   Relação das IFES com os órgãos de regulação, controle e fomento;
6.   Revisão/formatação do marco regulatório para as IFES;
 
 
·         Até 04.10.14
 A comissão produz  e envia um documento para o CONSUNI, com as propostas oriundas das bases.

Programa Mais Médicos é discutido durante Congresso Regional Norte de Educação Médica

O Programa Mais Médicos, do Governo Federal, foi o tema dos debates da quinta edição do Congresso Regional Norte de Educação Médica na manhã deste sábado (31). Entre os aspectos mais abordados no encontro estiveram a expansão do número de vagas do curso de medicina e de residência médica, além do aprimoramento da formação médica no Brasil.

Representando o Governo Federal no Congresso estava o doutor Vinícius Ximenes.Ele destacou que o Programa Mais Médicos veio para cuidar de questões bem específicas. “Nem todo mundo tem as apropriações de todas as variáveis que envolvem o programa. Esse encontro com a comunidade acadêmica e científica promove a reflexão em conjunto e serve também para esclarecer alguns aspectos do programa. O Mais Médicos veio para melhorar a condição de acesso da população brasileira aos cursos de Medicina, priorizar integrações de ensino e serviço e melhorar o perfil de formação dos médicos brasileiros na graduação e na pós-graduação e garantir um número de médicos adequado para a assistência à saúde dos brasileiros”, declarou.

Diretor da Faculdade de MedicinaDiretor da Faculdade de MedicinaPara o Diretor da Faculdade de Medicina da Ufam, doutor Dirceu Benedito, o debate abordou bastante o mundo da formação acadêmica e pouco o mundo do trabalho. “O mundo do trabalho foi um aspecto pouco abordado neste encontro. O Programa Mais Médicos, ao trabalhar com os projetos de expansão dos cursos de Medicina, não aborda a necessidade de mais enfermeiros ou fisioterapeutas, por exemplo, que são os profissionais que auxiliam os médicos na rotinas de atendimento. Estamos convencidosCongressistas Congressistas  de que precisamos de Mais Médicos, mas precisamos também dos demais profissionais para responder adequadamente a essa expansão”, frisou o diretor.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez e ausência de profissionais.

O congressista Romes André Proença, médico da área de Neurologia, atribui a escassez de profissionais da Medicina nas cidades do interior do Brasil à falta de condições adequadas para o trabalho. “Precisamos de mais concursos; de um plano de carreira e de condições mínimas de trabalho. Hoje, no interior das cidades brasileiras, faltam condições para o exercício da Medicina, faltam recursos de diagnóstico básico. Não temos raio-X suficiente ou mamógrafos em quantidade adequada. Queremos estrutura de trabalho porque não se faz Medicina apenas com um estetoscópio e boa vontade, mas com estetoscópio, boa vontade e condições dignas para os atendimentos”.

 

 

Metodologias para o ensino de Medicina em debate no V Crenem

Resultado de parcerias entre universidades do Amazonas e a participação de representantes de Estados como Acre, Pará, Tocantins e Sergipe, o V Congresso Regional de Medicina da Região Norte possibilitou, na tarde desta sexta-feira (30), debates sobre as metodologias de ensino da medicina em três linhas: internato preceptoria e estratégias para a graduação. Neste sábado (31), serão realizados painéis e oficinas nos auditórios do setor Sul do campus da Ufam, dentre os quais um debate sobre o Programa ‘Mais Médicos’ no âmbito da região Norte.

Dentre as oficinas ocorridas na tarde do primeiro dia houve uma intitulada ‘Estratégias para melhorar a Graduação’, no prédio da Faculdade de Ciências Agrárias (setor Sul). Uma das participantes foi a professora Norma Santos, clínica geral e endocrinologista e titular das disciplinas Tutorial e Habilidades e Atitudes Clínicas da Universidade Federal de Sergipe (UFS). “A UFS é uma das primeiras Federais a adotar o ‘Aprendizado Baseado em Problemas’ (PBL), uma metodologia já utilizada na Europa, no Canadá e nos Estados Unidos”, frisou a professora.

No PBL, os alunos vão às comunidades e resolvem os problemas levando em conta fisiologia e anatomia. “Os professores expõem os questionamentos e instigam a curiosidade nos alunos, ou seja, eles atuam como tutores e também aprendem com a didática”, complementou. De acordo com a diretora executiva do Centro Acadêmico de Medicina, Thaís Raposo, as ligas acadêmicas são projetos de extensão que cumprem o papel de iniciar os alunos na prática profissional e dar a eles experiências fora da sala de aula.

“Atualmente, conforme o levantamento feito pelo CAMED no primeiro semestre de 2014, existem 25 ligas acadêmicas na Ufam, mas que têm característica interinstitucional”, disse a estudante. Um exemplo é a chamada ‘Medicina da Família e Comunidade’, uma liga em que os alunos visitam as comunidades e, em apenas uma família, podem deparar-se com doenças como diabetes e hipertensão arterial. Quando isso acontece, o estudante pode trabalhar tanto com endocrinologia, para tratar o diabetes, quanto com a parte cardíaca, referindo-se ao tratamento da doença popularmente conhecida como ‘pressão alta’.

Ainda na tarde do primeiro dia, foram discutidos temas correlatos à temática central do Congresso, que é “Educação médica - Enfrentando os Desafios: do ciclo básico da graduação às residências médicas”. Na entrada do auditório Eulálio Chaves foram expostos banners produzidos tanto individualmente, como os resultados de pesquisas de Iniciação Científica, quanto os relatos de experiências produzidos pelos membros das ligas acadêmicas.

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