Projeto Interseção debate guerras e barbárie na Amazônia em mais um ciclo de debate

Em seu quinto ciclo de palestras, o Projeto Interseção lotou o auditório Rio Solimões, na última quarta (28), para falar de Amazônia, Guerras e Barbárie a partir de diálogos entre a história e a filosofia.  

Com a participação dos professores José Alcimar (Departamento de História) e Francisco Jorge (Departamento de História) na palestra e medição do professor Auxioliomar Ugarte, a Amazônia foi o foco do debate em torno das múltiplas nuances de guerras e barbáries e do assodamento histórico imposto pelo sistema capitalista à região.

O exercício constante de consultar a história da nossa região é imprescindível para o entendimento de situações atuais. De tal forma, o debate decorreu para que o público assim o compreendesse. "Capital e barbárie na Amazônia, porque o capital é o agente e o agenciador da barbárie na Amazônia. Nessa quadra histórico-geográfica não há nenhum espaço-tempo do ser natural e social da Amazônia imune ou mesmo intocado pelo abrangente e predatório sociometabolismo do capital", trecho da participação do professor José Alcimar, reproduzido pela professora Ivanete Pereira na ocasião.  

Próximo da metade do seu curso, o Projeto Interseção se consolida como espaço importante para os diálogos transdisciplinares entre as Ciências Humanas. Para a professora Ivanete Pereira, coordenadora do projeto, “tem sido extraordinariamente rico, nós temos tido participação ampla do público discente e dos pares docentes de fato satisfeitos. Sendo assim, cada novo ciclo tem nos reanimado a pensar em uma reedição para 2015”.

Projeto INTERSEÇÃO é uma Ação de Extensão vinculada ao OIKOUMENE – Núcleo de Estudos e Pesquisas de Religião, Cultura e Imaginário, do Departamento de Filosofia, do Instituto de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal do Amazonas, e tem como escopo promover ciclos mensais de diálogos interdisciplinares, ao longo de um ano.

CED promove evento para a apresentação de Produção Científica

Alunos apresentando os bannersAlunos apresentando os bannersOs alunos do Curso de Pós-graduação Especialização em Mídias na Educação - 3ª Oferta, promovido pelo Centro de Educação a Distância ( CeD), sob a coordenação da Professora Patrícia dos Anjos Braga Sá dos Santos, apresentaram produções científicas, na modalidade de Artigo Científico em Banner, destacando o seguinte foco: “A utilização de mídias na escola como um programa para oportunizar reflexão das ideologias que servem a cultura dominante”.

O evento ocorreu no período das 9h às 11h, dos dias 20 a 21 de março, no Hall da Faculdade de Tecnologia (FT), e contou com a presença dos seguintes avaliadores: Doutor Bruno Freitas Gadelha, Doutora Elaine Harada Teixeira de Oliveira do Instituto de Computação (ICOMP), Doutor Kelson Mota Teixeira de Oliveira do Departamento de Química e a Mestra Ketlen Karine Teles Lucena do CeD.

Os temas discutiram aspectos relevantes como: a importância do fenômeno comunicacional na sociedade e o acelerado processo tecnológico que abrange os mais variados setores da convivência humana, a proposta de uma escola contextualizada, que se situe na dinâmica dos novos processos de ensino e aprendizagem colaborativa, com o uso da Internet como mecanismo de desenvolvimento, de criticidade, de colaboração mútua que transforma as informações em conhecimentos sistematizados.

As ênfases concentraram-se nos avanços tecnológicos que estão sendo utilizados praticamente por todos os ramos do conhecimento e nas descobertas que são extremamente rápidas e disponíveis com uma velocidade nunca antes imaginada. A Internet, os canais de televisão a cabo e aberta, os recursos de multimídia estão presentes e disponíveis na sociedade.

                                                                                 

Órgãos ambientais debatem licenciamento em Workshop Brasileiro de Gestão Empresarial na Teia da Sustentabilidade Ambiental

No terceiro e último dia do Workshop Brasileiro Gestão Empresarial na Teia da Sustentabilidade Ambiental, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Florestais, com apoio do Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos (Parev), no auditório Eulálio Chaves, representantes de órgãos municipal e estadual na área de meio ambiente falaram sobre suas respectivas aptidões dentro do sistema legalista de concessão de licenças e fiscalização, no painel intitulado "Responsabilidade Socioambiental Empresarial". 
 
Palestraram gestores do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas). 
 
Pelo Instituto de Proteção Ambiental falou a analista ambiental Artemísia Souza do Valle, que iniciou sua apresentação falando das leis que deram fundação ao Instituto, a partir de 1978, quando da instalação da Comissão de Desenvolvimento do Estado do Amazonas, o Codeama, numa medida d Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral (Seplan), até 1989, data em que foi efetivamente, fundada.  
 
A partir de fevereiro de 2003, o IPAAM passou a ser vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), portanto, órgão executor da Política de Controle Ambiental do Estado do Amazonas, trabalhando frente a atividades como Controle Ambiental, Licenciamento, Fiscalização e o Monitoramento Ambiental.
 
"O licenciamento não é um entrave, é uma necessidade das empresas, porque o meio ambiente é de todos, principalmente se pararmos para analisar sobre os danos causados pelas empresas caso tomassem medidas sem o acompanhamento de agente regulador", afirmou ela. 
 
Pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), a diretora técnica operacional da Semmas, Aldenira Queiroz, que fez um balanço das ações no que se refere à elaboração e execução política municipal de desenvolvimento e meio ambiente de Manaus em consonância com as diretrizes estabelecidas pela política nacional de desenvolvimento econômico, científico, tecnológico e de meio ambiente. Segundo ela, um dos maiores desafios da cidade está no fato Manaus ter apenas 17% de cobertura de esgoto doméstico-sanitário na área urbana.  
 
"Muitos de nós precisamos estar cada vez mais capacitados para atuarmos nesta área, que ainda é muito recente. Apesar da legislação, é um grande desafio para nós, analistas e fiscais, pensarmos como sugerir ao empresário e aos demais órgãos públicos a dar o correta destinação de resíduos e efluentes. Atualmente, a vida animal também está passível de multa e punições e nós, precisamos e devemos dar cumprimento às leis", salientou. 
 

O último dia de workshop foi para avaliar questões e propostas levantadas ao longo do evento. Durante a plenária final, a participação dos discentes foi significativa, demonstrando entusiasmo com o incentivo dado à criação de empreendimentos pautados na sustentabilidade ambiental, por exemplo, a conservação da biodiversidade por meio do uso de produtos biodegradáveis.

Outro ponto intensamente discutido durante as palestras foi a legislação em torno do tema, que teve palestra e mesa redonda voltadas para apresentar o Sistema de Gestão Ambiental Empresarial com a participação do professor Manoel Rodrigues, da Universidade Estadual do rio de Janeiro. Idealizadores de empresas incubadoras apresentaram também tendências futuras em gestão empresarial pautada sustentabilidade no Amazonas. 

Para o professor Julio Tello, idealizador do workshop, foi fundamental para aprofundar o debate sobre como devem ser tratadas todas as questões, por exemplo, dos empreendimentos conhecidos como limpos, ou seja, ecologicamente corretos, socialmente justos, culturalmente aceitos, economicamente viáveis. “É nesse direcionamento que estamos trabalhando e consideramos que é importante tratar esses assuntos, porque a Amazônia não é uma panaceia ou um armazém de recursos que podemos pôr a mão para extrair de qualquer jeito e subsanar nossas necessidades econômicas da região, senão teremos que criar determinados princípios estratégias de conservação desses recursos”. O professor avaliou positivamente todo o evento e a partipacação da comunidade acadêmica e da sociedade.

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