Geógrafo Ariovaldo Umbelino

O Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Amazonas promove, de 3 a 6 de março, o III Seminário de Projetos de Dissertação do Programa. O evento tem como propósito recepcionar os novos estudantes aprovados na seleção em 2015, como também expor os projetos de pesquisa dos mestrandos de turmas anteriores. Simultaneamente, também ocorre o IV Seminário de Avaliação e Planejamento Estratégico do Programa, no qual serão discutidos diversos aspectos do mestrado e a criação do doutorado.

O evento terá a participação do geógrafo Ariovaldo Umbelino de Oliveira, da Universidade de São Paulo, que profere a aula inaugural do Seminário e participa da avaliação do Programa.

Reconhecido pelo Ministério da Educação em 2007, o Programa criou o Seminário, há três anos, com o objetivo de democratizar o que se está pesquisando em Geografia e avaliar anualmente o Programa.

Coordenadora do Mestrado em Geografia Amélia ReginaA coordenadora do Mestrado em Geografia, professora  Amélia Regina Batista Nogueira, afirmou que o evento serve pra divulgar o Programa e avaliar o que se está pesquisando.  “O ponto positivo do evento é divulgar o trabalhos desenvolvidos no PPG e no Estado como um todo. A maioria dos trabalhos está vinculada à problemática da Amazônia do ponto de vista ambiental, cultural, urbano, agrário, de transporte, socioambiental. A maioria de nossos alunos é professor da rede pública de ensino da capital e do interior, o que contribui com a melhoria do ensino de Geografia no Amazonas” destacou a doutora em Geografia, professora Amélia Regina Batista.

A presença do professor da USP, o renomado geógrafo Ariovaldo Umbelino de Oliveira dá importância ao evento pelo reconhecimento internacional e sua contribuição no campo da Geografia Agrária. Ele profere a aula inaugural do evento, que ocorre na terça-feira, 3, das 8h30 às 10h, no auditório Rio Solimões, ICHL, setor Norte do campus. Além da participação no III Seminário de Projetos de Dissertação, o intelectual participará do IV Seminário de Avaliação e Planejamento Estratégico do Programa de Pós-Graduação em Geografia, contribuindo para a melhoria da avaliação do mestrado pelo MEC e da criação do doutorado.

“O professor Ariovaldo Umbelino de Oliveira é um dos mais importantes geógrafos brasileiros. Tem vários livros publicados no campo da Geografia Agrária, dos conflitos no campo e da Amazônia. É difícil trazer um renomado pesquisador para participar de um evento. É preciso agendar um ano antes pra conseguir trazê-lo”, disse a coordenadora Amélia Regina.   

Anexos:

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Uma das mais importantes condecorações Oftalmológicas da América, o LatinaProf, será concedido a um docente da Universidade Federal do Amazonas, que é também vice-diretor da Clínica Cirúrgica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Amazonas, Jacob Cohen. O professor recebe, em março, a Medalha de Ouro Moacyr Álvaro, durante o Simpósio Moacyr Álvaro da Escola Paulista de Medicina.

A honraria é concedida anualmente e premia aqueles que têm se destacado por seus trabalhos em benefício da Prevenção da Cegueira e Preservação da Visão.

O professor Jacob Cohen vem atuando em toda a região Amazônica merece esta honraria e é um exemplo que deve ser conhecido, também para servir de estímulo e reconhecer o esforço e mérito de todos que se dedicam a este trabalho em beneficio da visão. A medalha será entregue 5ª feira, dia 5 de março às 18h, no salão do Teatro Maksoud, em São Paulo.

Biografia - Jacob Moyses Cohen, nascido na cidade de Parintins, a 369 quilômetros de Manaus, em linha reta, é o quinto de sete filhos. Além de ter adquirido ampla cultura e tratado de disseminar os benefícios da Medicina e da Oftalmologia, esteve ativo também nos trabalhos sociais e científicos.

Suas linhas de pesquisa são doenças tropicais e infecciosas que comprometem o aparelho visual (com ênfase também em hanseníase ocular e oftalmopatias tropicais), além de catarata, pterígio e outras causas de cegueira no Amazonas.

É autor do projeto, instalação e funcionamento de 15 clínicas de olhos no interior do Amazonas. Projeto em que a população do interior do Amazonas teve pela primeira vez, assistência oftalmológica continuada e em todos os níveis, porque essas clínicas eram atendidas por médicos residentes preceptor dos por médicos especialistas experimentados, tendo como referência, o Instituto de Oftalmologia de Manaus. Essas clínicas foram equipadas com tecnologia atual, e permitiu uma resolutividade em torno de 95% dos casos, em suas sedes.

Realizou mais de 20 projetos cirúrgicos, contemplando praticamente todos os municípios do Amazonas, com a chancela da UFAM, extensão IOM e FUNDAPI e em parcerias com o Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina; Universidade de Coimbra; Fundação Champalimaud eInstituto Paulista de Ensino e Pesquisa Oftalmologia – Ipepo–SPDM Hospital São Paulo.

O professor receberá a medalha de Ouro Moacyr Álvaro de acordo com o estatuto, por ter contribuído para o progresso da Oftalmologia Nacional e desenvolvido trabalhos importantes pela preservação da visão e prevenção da cegueira. Seus trabalhos atuais incluem o Centro de Oncologia Ocular do Amazonas, realização de cirurgias de catarata no rio Amazonas e Brazilian Amazon Region Eye Survey - Bares.

O Grupo de Pesquisa do Sistema Digestório realiza no sábado, 28, das 8h às 12h, no auditório Doutor Zerbini, localizado ao lado da Faculdade de Medicina da Ufam, a Campanha de Prevenção da Constipação Intestinal. A Campanha é destinada a atender o público em geral (maior de 18 anos), que sofre de prisão de ventre e busca tratamento para esse incômodo. Consta na programação uma breve apresentação sobre o tema e, em seguida, o atendimento de quem estiver presente, no Ambulatório Araújo Lima (AAL) do HUGV. Para os que não puderem ser atendidos no sábado, podem agendar consultas, também no Ambulatório Araújo Lima, entre os dias 2 a 5 de março, em dois horários: das 8h às 12h e das 13h às 16h. 

Chama-se constipação intestinal, ou mais popularmente, “prisão de ventre”, o distúrbio do funcionamento do intestino em que se demora mais de três dias para defecar. Quando isso ocorre, é comum que as fezes eliminadas sejam muito volumosas e secas ou se pareçam com fezes de cabrito (em bolinhas). Em geral, pacientes com constipação intestinal esforçam-se muito para defecar e as evacuações podem ser dolorosas. 

Segundo o coordenador do grupo Cirurgia do Sistema Digestório, professor Ivan Tramujas, a campanha objetiva incentivar integrantes da população manauara que sofrem com a doença a procurar ajuda médica, para que tenham um diagnóstico correto e um tratamento adequado. “O trabalho que estamos desenvolvendo levantará a prevalência de um dos tipos de constipação no Amazonas”, afirmou, ao informar que, apesar de não haver dados publicados relativos à população do estado, de modo geral, mulheres, idosos e crianças são as principais vítimas do mal. “Com a campanha pretendemos iniciar o levantamento de dados para sabermos quantos possuem constipação como queixa, mesmo que secundária e em quantos destes o diagnóstico de constipação verdadeira será formulado segundo critérios científicos”, disse.

De acordo com o coordenador, o diagnóstico da doença não é fácil de ser realizado porque a maioria das pessoas que apresenta o quadro não procura orientação especializada e, as que buscam, geralmente, não citam a constipação como sintoma principal.

No mundo todo, pelo menos uma, em cada cinco pessoas, sofre desta queixa por muitos anos e não busca atendimento médico para investigar a causa. Esse distúrbio pode ser causado por diversos fatores, que vão desde uma dieta irregular a doenças graves. 

Quem apresenta este quadro deve ficar atento, pois a constipação intestinal pode ser apenas um sintoma inicial, por exemplo, do câncer colorretal, o terceiro câncer mais frequente entre homens e o segundo entre mulheres no Brasil. 

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e tratamento, melhor a qualidade de vida e menor o risco de doenças malignas passarem despercebidas. 

A atual campanha dispõe-se a conscientizar a população manauara a respeito dos problemas que podem ser causados ou estar associados à prisão de ventre e encaminhar as pessoas a procurarem orientação e atendimento  adequados. 

Na grande maioria das vezes a constipação intestinal é resolvida com  alterações na dieta alimentar e estilo de vida. 

Mais informações pelos telefones (92) 3305-4726/4787 - Serviço Social 

Anexos:

Panfleto Campanha Constipação

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