Ufam participa de seleção final do programa ProAfri em Brasília

Vanessa Vieira - Secom UnBFoto: Raquel Aviani/Secom UnBFoto: Raquel Aviani/Secom UnB

Nos dias 5 e 6 de junho de 2018, a Universidade Federal do Amazonas, por meio da Assessora de Relações Internacionais e Interinstitucionais, professora Leda Duwe Leão Brasil, esteve presente na etapa final da seleção compondo a comissão assessora que qualificou e selecionou os candidatos do Programa de Formação de Professores de Educação Superior de Países Africanos (ProAfri) 2018 que aconteceu na Universidade de Brasília.

O ProAfri é uma iniciativa do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, realizada em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional de Moçambique, com apoio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e da Embaixada do Brasil em Moçambique.

Esta primeira edição visa apoiar o Plano Estratégico do Ensino Superior de Moçambique em suas metas de expansão de acesso e melhoria da qualidade do ensino universitário no país. Foram ofertadas bolsas de estudo em 29 universidades brasileiras em todas as áreas do conhecimento, onde de 224 candidatos 169 foram aprovados na primeira fase de análise documental, 115 passaram pela análise de mérito e ao final deste processo foram aprovados 59 candidatos, 14 mulheres e 45 homens.

Segundo a coordenadora do ProAfri e diretora executiva do grupo Coimbra, professora Rossana Valéria de Souza e Silva, "esta iniciativa traz ganhos não apenas para as universidades moçambicanas. Ganham as universidades brasileiras ao receberem estudantes internacionais e possibilitarem essa troca com diferentes culturas e saberes, além do aspecto de cooperação entre os países”, avalia.

“A participação no ProAfri é importante para que a Universidade Federal do Amazonas ganhe visibilidade, melhorando seu ranking de internacionalização a nível nacional”, comentou a professora Leda Brasil.

Participaram da mesa de abertura do evento o Segundo Secretário da Embaixada de Moçambique, Sulemani Haje; a professora Magda Coelho, representando o Ministério da Educação; representando a Assessora Especial de Relações Internacionais do MEC a Sra. Carla Barroso; a Professora Doutora Gionara Tauchen, Presidente da Comissão Assessora de Avaliação do Programa ProAfri e Diretora de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande (FURG); o representante da Embaixada da República de Moçambique no Brasil, Professor Doutor Octávio Manuel de Jesus; o Diretor Geral do Instituto de Bolsas de Estudo (Moçambique); e a Subchefe da Divisão de Temas Educacionais (DCE) do Ministério de Relações Exteriores do Brasil, Márcia Peters Sabino. Outros membros da comissão avaliadora incluem Professor Doutor Ronaldo Lopes Oliveira, Coordenador de Ensino de Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia UFBA; Professora Doutora Maria Cristina Triguero Veloz (Via Skype); Coordenadora Geral da Pós-Graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie; Professora Doutora Sandra Maria Carmello Guerreiro; Assessora da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP, e ainda ainda na atuação de observadores o Professor Doutor Octávio Manuel de Jesus, Diretor Geral do Instituto de Bolsas de Estudo IBE de Moçambique e o Doutor Alberto Armindo Maria Tonela, Diretor Nacional Adjunto de Planificação, Estudos e Cooperação no Ministério da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional de Moçambique.

CCA lança revista 'Sustentabilidade', primeira edição trilíngue do periódico

 
Por Sebastião de Oliveira
Equipe Ascom 

O Centro de Ciências do Ambiente (CCA) da Universidade Federal do Amazonas fez o lançamento da revista 'Sustentabilidade', inovando ao publicar o periódico científico em três idiomas (Português, Inglês e Espanhol). A solenidade ocorreu na última sexta-feira, 8, no auditório Paulo Buhrnheim, Setor Sul do Campus Universitário. 

A revista 'Sustentabilidade' é resultado da parceria entre as Universidades Federal do Amazonas (Ufam) e do Estado do Amazonas (UEA) e tem como principal objetivo publicar resultados de pesquisas nos diversos contextos amazônicos. Com distribuição de sua primeira edição programada para o mês de julho, correspondente ao bimestre Jul-Ago/2018, o periódico terá os formatos impresso e digital. 

De acordo com o diretor do CCA  e também coordenador da revista, professor Eron Bezerra, o Centro necessitava de um instrumento que propiciasse a divulgação de pesquisas de professores e alunos (mestrado e doutorado) do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (PPGCASA). "Então, a revista vem atender a essa necessidade na medida em que rompe a fronteira institucional, ao publicar trabalhos de pesquisadores de outros países", ressaltou o professor.

Segundo Eron Bezerra, para cada edição serão divulgadas pesquisas das mais variadas regiões, dando um caráter amplo e plural. Para ele, a inovação se dá com a publicação em três línguas, algo inédito no Brasil. "O ineditismo surpreende cada vez mais, quando se dá ênfase aos protagonistas do conhecimento tradicional amazônico. Nessa edição, o periódico contempla artigos com línguas indígenas,  como: Baniwa, Nheengatu, Tucano e Saterê-Mawé. Portanto, nós temos um grau de inovação e de contribuição que, modestamente, a Ufam, por meio do CCA, está veiculando ao País, mas, em particular, a toda a Amazônia”, completou o diretor.

Transversal

A transversalidade nas temáticas é o foco da revista, conforme explicou o diretor, ao afirmar que os temas abordados são de acordo com o campo de atuação do pesquisador, tudo em consonância com a sustentabilidade. “Esse é o nosso fio condutor”, comentou.

Para o diretor, esse é um pressuposto consciência para que se estabeleça uma regra a humanidade, no sentido de utilizar os recursos naturais renováveis de forma sustentável para que se possa utilizá-los por mais tempo. Ele alertou ainda quanto à má utilização desses recursos naturais, os quais são retirados do meio ambiente de forma indiscriminada, sendo esta imposta pelo produtivismo atual.

Representando o reitor da UEA, professor Cleinaldo Costa, a diretora da Editora Universitária da UEA, professora Maristela Silva, disse que a parceria entre as duas Universidades públicas está se iniciando com a participação do reitor daquela Instituição de Ensino Superior (IES) como membro do Comitê Científico. Além disso, também foram realizadas orientações técnicas relacionadas à publicação.

"O periódico tem importância em razão de reforçar a temática, considerando que vivemos no maior ecossistema do planeta e, necessariamente, precisamos divulgar pesquisas relacionadas a essa área do conhecimento", finalizou a professora, ao comemorar o resultado do trabalho.

Coordenação de Desenvolvimento Social divulga informativo sobre 'Qualidade de Vida no Trabalho'

Por Departamento de Saúde e Qualidade de Vida / Coordenação de Desenvolvimento Social

 

 

O que é ter Qualidade de Vida no Trabalho? Ter qualidade de vida impacta na nossa saúde e bem-estar? De quem é a responsabilidade pela promoção dessa qualidade de vida?

A discussão sobre essa temática é crescente desde a década de 1970, quando mudanças nas relações de trabalho com a reestruturação produtiva impuseram que os empregadores pensassem estratégias para aumentar a produtividade das empresas. Mas, essa discussão ainda focava a manutenção da produtividade, sem necessariamente pensar que por detrás do assistente administrativo, do segurança, do professor, do estagiário ou do médico existem seres com necessidades próprias e uma história de vida única.

Hoje, já temos uma visão de qualidade de vida no trabalho que busca aliar a produtividade e condições de trabalho dignas para os trabalhadores, com o seu protagonismo na definição das ações. Ou seja, todos são responsáveis por promover qualidade de vida nos ambientes de trabalho: equipes técnicas, gestores e trabalhadores.

A pesquisa do professor Mário César Ferreira (2011) aponta que, particularmente no serviço público, os principais aspectos relacionados à qualidade de vida no trabalho são:

  • Possuir condições físicas, materiais e tecnológicas de trabalho;
  • Nutrir relações socioprofissionais saudáveis com os colegas e chefias;
  • Ter oportunidade de crescimento na carreira profissional;
  • Ter o trabalho reconhecido por colegas, chefias e usuários dos serviços;
  • Possuir condições para viver experiências além do trabalho, com tempo para lazer, cuidado da saúde, estar com a família e amigos;
  • Gozar de autonomia para definir a organização dos processos de trabalho, com gestão coletiva das metas e prazos, conforme planejamento participativo, capacidade da equipe e necessidade do serviço.

Todos esses pontos podem gerar bem-estar na vivência cotidiana do nosso trabalho e promover qualidade de vida no trabalho, desencadeando uma vivência prazerosa, com satisfação sobre os resultados alcançados e sem sobrecarga de trabalho. Porém, também pode geral mal-estar e não promover qualidade de vida, desencadeando: acidentes de trabalho; doenças físicas; doença e sofrimento mental e psicológico; assédio moral e outras formas de violência no trabalho; violação dos direitos; baixa produtividade; altas taxas de absenteísmo e presenteísmo.

Nessa lógica, quem pode falar sobre o que é e quais fatores promovem ou não qualidade de vida no trabalho são os trabalhadores, que conhecem a rotina das atividades e vivenciam os fatores que interferem nessa vivência. Então, gostaríamos de saber:

Para você, o que é ter qualidade de vida no trabalho na UFAM? Compartilhe com nossa equipe o seu pensamento, através do e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..      

Fonte: FERREIRA, Mário César. Qualidade de Vida no Trabalho. Uma abordagem Centrada no Olhar do Trabalhador. Brasília, DF: Edições Ler, Pensar. Agir, 2011.

 

 

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