Ufam aprova 08 doutorados interinstitucionais

Através das parcerias firmadas, Ufam tem a expectativa de formar 124 doutores nos próximos quatro anos.

Reitor, professor Sylvio Puga, com a equipe da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UfamReitor, professor Sylvio Puga, com a equipe da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UfamPor Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) firmou, nas últimas semanas, oito doutorados Interinstitucionais (Dinters). Filosofia, Comunicação e Medicina estão entre as áreas contempladas.

Dinters conquistados

Associada com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Ufam disponibilizará o Dinter em Comunicação (13 vagas). Em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), oferecerá o doutorado em Filosofia (15 vagas). A união da Ufam com a Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília) oportunizará a realização do doutorado em Ciência da Informação a 15 candidatos selecionados. Já o convênio com a Universidade Estadual Paulista de Bauru oferecerá 15 vagas para o prestigiado doutorado em Ciências e tecnologia de materiais, o qual tem a nota 7 junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

A sinergia da Ufam com a Universidade Estadual Paulista de Botucatu (UNESP-Botucatu) rendeu dois doutorados interinstitucionais para a área de Medicina: o Medicina 1 – Fisiopatologia Clínica e o Medicina 2 – Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia.

 Campi contemplados

As unidades acadêmicas da Ufam no interior do Amazonas também foram contempladas pelos Dinters. O Instituto de Saúde e Biotecnologia de Coari (ISB) sediará o doutorado em Enfermagem do Adulto (16 vagas), a ser realizado em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e, embora o doutorado em Educação, realizado em parceria com a Universidade Estadual Paulista de Presidente Prudente (UNESP-Presidente Prudente), esteja previsto para ser realizado em Manaus, as 20 vagas serão voltadas, prioritariamente, para os docentes do Instituto de Natureza e Cultura (INC); do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente de Humaitá (IEAA) e do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia, de Parintins (ICSEZ), unidades acadêmicas que, além da Faculdade de Educação em Manaus (Faced/Ufam), oferecem o curso de Pedagogia.

Diferencial

O reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, ressaltou a destinação de vagas dos Dinters para os técnico-administrativos em Educação da Universidade como um dos principais diferenciais dessas ofertas de doutorado. ”Esses Dinters aprovados vão muito além da qualificação de nossos docentes, por contemplar também os técnico-administrativos em educação da nossa Universidade. Isso porque entendemos ser muito importante a qualificação deles. Dessa forma, estamos cumprindo um compromisso que assumimos de buscar qualificação para nossos docentes, sem excluir os técnicos que trabalham, diuturnamente, conosco”, afirmou.

O reitor elogiou ainda os resultados alcançados pela equipe da Pró-reitoria de Pesquisa e Pos-graduação (Propesp). “A equipe da Propesp, liderada pela doutora Selma Baçal, tem feito todo um esforço, indo constantemente a outras regiões do país para firmar parcerias e trazer esses doutorados interinstitucionais. É um serviço árduo que vem sendo muito bem executado e rendido excelentes resultados para a nossa Ufam. Parabéns a todos”, congratulou o reitor.

Mais doutorados interinstitucionais

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, professora Selma Baçal, afirma que a busca por novos doutorados interinstitucionais é contínua. “Os trabalhos em busca de novos doutorados interinstitucionais não param. Agora estamos batalhando pelo doutorado em Engenharia de Produção. É importante que se destaque que houve um hiato de 5 anos na oferta de Dinter em nossa Universidade. Em razão disso, a demanda em nossa instituição por formação de professores doutores é bastante elevada, Hoje, inclusive, há docentes que saindo daqui da Ufam para realizar o doutorado em outras instituições sem receber bolsa de estudos. Mas essas parcerias agora firmadas vão preencher essa lacuna. Esses doutorados interinstitucionais serão a oportunidade para que, tanto nossos docentes quanto nossos técnicos, tenham boa formação sem esse sacrifício todo de sair da região. Estimamos que, em quatro anos, os frutos desse trabalho sejam mais 124 doutores na Ufam”, ressaltou a pró-reitora, que anunciou também que os editais serão publicados em breve e que os processos seletivos devem ocorrer ainda em 2018.

 

Acadêmica do ISB recebe prêmio em Congresso Internacional

Por Ascom ISB

Rhuana (à esquerda) e professora Grace Cunha comemoram o prêmio recebidoRhuana (à esquerda) e professora Grace Cunha comemoram o prêmio recebido

A finalista da 8º turma do curso de Enfermagem do Instituto de Saúde e Biotecnolgia (ISB), Rhuana Oliveira, teve seu resumo premiado pelo IX Prêmio Mário Chaves, na modalidade ‘Inovação na formação de trabalhadores da Saúde’, durante o 13º Congresso Internacional Rede Unida, realizado no campus sede da Universidade Federal do Amazonas, no período de 30 de maio a 02 de junho, em Manaus.

Para Rhuana, “este prêmio, além de significar o reconhecimento de 12 meses de trabalho, pode servir de incentivo a outros acadêmicos que desejam fazer pesquisa, pois dificuldades sempre vão existir em qualquer lugar”. A acadêmica falou também no orgulho de ser a única do Amazonas, nesta edição, a receber este prêmio e da felicidade em trazê-lo para o Instituto.

O resumo é resultado do Projeto de Extensão desenvolvido durante o ano de 2017, denominado ‘Treinamento e capacitação de socorristas em suporte básico de vida’, formado por acadêmicos dos cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Medicina, coordenado pela professora Grace Anne Cunha. Segundo a docente, o projeto capacitou ao todo 38 acadêmicos, além de 60 técnicos de enfermagem e 120 comunitários de saúde da zona urbana, que foram certificados pelo referido projeto.

De acordo com a professora Grace, “este prêmio representa o reconhecimento do trabalho desenvolvido desde 2010 no ISB, com treinamentos de primeiros socorros para a comunidade em geral do município de Coari e, que apesar de todas as adversidades e falta de recursos, conseguiram inovar e se destacar dentre mais de 3 mil trabalhos apresentados”.

Curso de Zootecnia realiza 5ª Feira de Anatomia Animal

O reitor, professor Sylvio Puga, prestigiou o eventoO reitor, professor Sylvio Puga, prestigiou o evento
 
Por Carlos William
Equipe Ascom

Com o objetivo de promover o compartilhamento de conhecimentos científicos através de uma exposição aberta aos públicos interno e externo à Academia, o curso de Zootecnia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) promoveu na tarde desta terça-feira, 12, a quinta edição da Feira de Anatomia Animal.

O evento é parte do cronograma anual do Café Científico, projeto de extensão do Laboratório de Anatomia e Fisiologia Animal (Lafa) e foi realizado no hall da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), localizada no setor Sul do Campus Universitário.

Cada stand de apresentação conteve esqueletos de diferentes espécies animais e os estudantes responsáveis expuseram conceitos referentes às suas anatomias, com foco de abordagem voltado para a Osteologia (estudo das estruturas ósseas), por ser este o tema central da Feira.

Esqueletos bubalinos, ovinos, suínos, caninos, bovinos, do jacaretinga e do peixe-boi amazônico foram alguns dos destaques, sobre os quais foram levantadas diversas informações além da Osteologia, como as referentes aos riscos de extinção, reprodução, comportamento, classificação científica e curiosidades. Os esqueletos, que são mantidos em acervo pela Instituição, foram montados e pintados pelos alunos participantes, todos do primeiro período do curso de Zootecnia.

Estudantes de Zootecnia e professora Roseane Oliveira (ao centro)Estudantes de Zootecnia e professora Roseane Oliveira (ao centro)Coordenadora do evento e idealizadora do Café Científico do Lafa, a professora Roseane Oliveira orientou os trabalhos acadêmicos. Segundo ela, é de suma importância que o conhecimento produzido na Universidade seja acessível para a sociedade como um todo, o que proporciona o despertar do interesse de pessoas para atuar na área de Zootecnia e a divulgação dos cursos oferecidos pela Ufam.

“Nossa proposta consiste em uma metodologia ativa, em que os conceitos abstraídos em sala de aula devem ser transferidos de forma direta para acadêmicos de outros cursos e para a sociedade, processo enriquecedor para todos os envolvidos e um desafio para os estudantes”, destacou a docente.

Além do reitor, professor Sylvio Puga, pesquisadores e discentes de cursos correlacionados, como os de Medicina Veterinária e escolas agrícolas de variados segmentos, atuantes de áreas completamente distintas também participaram, pelo desejo de adquirir novas experiências científicas. Roseane Oliveira afirma que o objetivo atingido é refletido em outras instâncias, a exemplo da nota máxima que possui (5) de acordo com o aval da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação.

“Um fator importante que desperta a curiosidade de públicos variados é o fato de os alunos não se restringirem à Osteologia. Eles projetam sua própria participação na vida prática e abrangem taxonomia, aspectos da criação animal e particularidades das espécies”, concluiu a professora.

Extinção de animais

Estrutura óssea do peixe-boiEstrutura óssea do peixe-boiA extinção de espécies típicas da Amazônia é um problema que desencadeia impactos ambientais negativos, como o desequilíbrio de ecossistemas e o empobrecimento da diversidade da fauna. Esta foi uma das angulações dos estudos expostos, na qual o peixe-boi foi protagonista. Esta espécie, conforme discorreu o estudante Maurício Sarges e os demais membros de sua equipe, é protegida pelos países Brasil, Peru e Colômbia, devido à constatação de sua vulnerabilidade.

O grupo afirma que o risco de extinção é justificado tanto por aspectos naturais, como o fato de a gestação durar 12 meses e ocorrer apenas a cada 3 anos, com o nascimento de um único filhote, o que impossibilita a reprodução em larga escala; quanto pela caça de subsistência e exploração inadequada decorrente de anos.

Com a finalidade de inibir o problema, a ‘Associação Amigos do Peixe-boi’ desenvolveu um projeto em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), intitulado ‘Mamíferos aquáticos na Amazônia’. As ações envolvem o resgate, a reabilitação e a reintrodução de peixes-boi em seu habitat natural, além do incentivo à pesquisa para compreender a biologia dos animais.

Esqueleto jacaretingaEsqueleto jacaretingaMaurício Sarges revelou que o trabalho despertou grande interesse e representa um direcionamento para sua carreira acadêmica futura. “O contato com peixes-boi já existia, mas esta á primeira vez que estudo a espécie de forma científica, o que tem sido gratificante e me impulsionou a cursar um doutorado em Nutrição de Mamíferos Aquáticos, futuramente”, declarou o graduando do primeiro período do curso de Zootecnia.

Sobre o Café Científico

O Café Científico do Lafa é um projeto de extensão cujo objetivo é promover e divulgar os trabalhos científicos desenvolvidos por alunos e professores dos cursos de graduação da FCA referentes à Produção Animal.

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