Nota de pesar - Kelly Clarinho Cândido

A Universidade Federal do Amazonas e, em especial, a comunidade acadêmica do ICSEZ - Campus de Parintins, manifesta pesar pelo falecimento da acadêmica Kelly Clarinho Cândido, ocorrido no dia 15 de outubro. A Universidade se solidariza com os familiares, colegas e amigos da discente do curso de Zootecnia.

"A Realidade do Ensino de Ciências na Educação Básica" é tema de mesa-redonda na VI Semana de Ciências Naturais

O Instituto de Ciências Biológicas realizou nesta quarta-feira, 15, a mesa redonda "A Realidade do Ensino de Ciências na Educação Básica", que foi parte da programação da VI Semana de Ciências Naturais, que vem sendo realizada no auditório da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (Feff), no setor Sul da Instituição. O encontro, o qual contou com a presença de gestores estaduais e municipais de Educação, além de formadores da Universidade e acadêmicos do curso de Ciências, teve como objetivo debater a realidade do ensino de Ciências na Educação Básica. 
 
Segundo a coordenadora da iniciativa, a professora do Departamento de Biologia Ana Cláudia Maquiné, professores e acadêmicos vivenciam as mesmas angústias quando do início do Programa de Iniciação à Docência. 
 
"A escola mudou, as demandas vêm de maneira diferenciada também nos dias atuais, então é preciso que se mude também a forma de ensinar. Nada mais oportuno do que trazer os gestores aqui, para pensarmos e nos debruçarmos sobre essas temáticas", explicou ela. 
 
Representando o secretário municipal de Educação, Humberto Michiles estava a gestora Ana Lúcia Barros de Andrade e pela secretaria estadual de Educação, representando o titular da pasta, Rossiele Santos, a gestora Hiléia Monteiro. Na oportunidade, houve troca de experiências dos acadêmicos que já se encontram em estágio de docência e os gestores, que receberam demandas acerca das necessidades de ampliar e alinhavar o programa de forma a aproximar os interesses comuns de alunos, professores e gestores.  
 
Pela Universidade, a coordenadora do evento, professora Ana Cláudia Maquiné salientou que o ensino e a licenciatura têm igual valor à pesquisa e à extensão e que os mesmos precisam estar articulados. 
 
"Estamos na perspectiva de integração e socialização de conhecimentos, tanto que amanhã teremos um Simpósio de Estágio, com uma representante da Universidade de São Paulo (USP), a qual tem uma larga experiência na atividade docente e poderá falar da identidade docente e da formação", adiantou. 
 
Um dos tópicos abordados durante a mesa redonda tratou da entrada dos acadêmicos dentro das instituições de ensino, antes restrita ao período do estágio. Hoje, com a reestruturação da área de ensino do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), os professores têm outra visão do que é formação de professores, do que é Licenciatura. 

Já a partir dos programas de extensão, é possível que os acadêmicos ingressem nas escolas antes mesmo do estágio de docência, já a partir do primeiro período, dessa forma, atuando em instituições parceiras como a Escola Emanuel Ribeiro da Cunha, situada no ramal do Brasileirinho. Trabalhando em consonância com a universidade, os alunos do Ensino Fundamental desenvolvem ações experimentais nos laboratórios da Ufam. 
 
Outra iniciativa é fruto de fomento da Capes, através do programa Novos Talentos, que vem para ajudar a difundir e popularizar a Ciência, a partir da interação, reflexão e ação entre a comunidade e a escola básica. 

Medicina comemora dia do professor e apresenta Museu de Patologia revitalizado

Professores da Medicina são homenageadosProfessores da Medicina são homenageadosA reunião festiva foi realizada nesta quarta-feira (15), na sala de diagnósticos da FM, e reuniu professores, servidores administrativos e representantes discentes. Logo após as homenagens ao dia do professor e, em especial, ao dia do médico, comemorado em 18 de outubro, a coordenadora do Museu de Anatomia Patológica, professora Neila Falcone, apresentou o espaço revitalizado à comunidade acadêmica.

O diretor da unidade, professor Dirceu Benedicto, apontou a valorização do professor como a principal arma para a melhoria da educação. “Ser professor”, disse ele, “é ter o que dizer e acreditar no que diz, tal como faziam Sócrates e Cristo”. Em seu discurso, ele elencou as seis características do professor: “Ele precisa ser provedor de informações; modelo no serviço e no ensino; elaborador de recursos didáticos; planejador; avaliador do sistema, dos estudantes e do curso; e facilitador, no sentido de contribuir para a aprendizagem plena”.

Dentre as peças, há fetos com diversas patotologiasDentre as peças, há fetos com diversas patotologiasOs discentes, representados por Iuri Matias Schreiner, do 7º período, também prestaram homenagem aos mestres. Em carta escrita a punho, Iuri buscou a síntese do que os professores representam nessa fase para a formação profissional, ética e até pessoal. “Temos dos nossos professores o reconhecimento, a amizade, o apoio e a compreensão, pois eles acreditam em nós”, disse em trecho da carta, em que o jovem afirmou ainda que “Todos os pequenos aprendizados ajudam a construir a trajetória de cada aluno”.

 

Museu revitalizado

O Museu de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina possui, hoje, um catálogo de 665 peças para servir ao estudo de patologias. Idealizadora daquele espaço ainda na década de 1980, quando era médica residente, a professora Neila Falcone lembrou a importância desse local para o sucesso das aulas práticas de Patologia. “É quando os alunos mais se aproximam da realidade através de peças cirúrgicas ou retiradas post mortem [após a morte]”, explicou.Coordenadora mostra peças ao prefeito do CampusCoordenadora mostra peças ao prefeito do Campus

A revitalização foi realizada pela Prefeitura do Campus Universitário (PCU), e o próprio prefeito, professor Atlas Bacellar, esteve no local para conferir o resultado. “O nosso trabalho foi fazer o revestimento das paredes, a laje, a cobertura, a pintura e a instalação do condicionador de ar”, elencou o professor. Ao todo, o local já passou por cinco recadastramentos, ou seja, renovação do acervo e revitalização do local. O primeiro foi em 1992, o seguinte em 1999, o terceiro em 2005 e penúltimo em 2011. Das 811 peças que havia naquele ano, 146 foram descartadas.

As peças são acomodadas no museu e, quando das aulas práticas nos laboratórios, às segundas, terças e quintas, elas são levadas aos laboratórios e estudadas por uma média de 35 alunos. Anderson de Camargo, 8º período, diz que a oportunidade de associar as descrições nos livros com os materiais da realidade tornar o aprendizado mais dinâmico e eficaz na hora de identificar as patologias. A professora Neila Falcone revela um objetivo ainda maior, que é poder levar uma seleção de peças do acervo para exposição para o público externo.

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