Medicina comemora dia do professor e apresenta Museu de Patologia revitalizado

Professores da Medicina são homenageadosProfessores da Medicina são homenageadosA reunião festiva foi realizada nesta quarta-feira (15), na sala de diagnósticos da FM, e reuniu professores, servidores administrativos e representantes discentes. Logo após as homenagens ao dia do professor e, em especial, ao dia do médico, comemorado em 18 de outubro, a coordenadora do Museu de Anatomia Patológica, professora Neila Falcone, apresentou o espaço revitalizado à comunidade acadêmica.

O diretor da unidade, professor Dirceu Benedicto, apontou a valorização do professor como a principal arma para a melhoria da educação. “Ser professor”, disse ele, “é ter o que dizer e acreditar no que diz, tal como faziam Sócrates e Cristo”. Em seu discurso, ele elencou as seis características do professor: “Ele precisa ser provedor de informações; modelo no serviço e no ensino; elaborador de recursos didáticos; planejador; avaliador do sistema, dos estudantes e do curso; e facilitador, no sentido de contribuir para a aprendizagem plena”.

Dentre as peças, há fetos com diversas patotologiasDentre as peças, há fetos com diversas patotologiasOs discentes, representados por Iuri Matias Schreiner, do 7º período, também prestaram homenagem aos mestres. Em carta escrita a punho, Iuri buscou a síntese do que os professores representam nessa fase para a formação profissional, ética e até pessoal. “Temos dos nossos professores o reconhecimento, a amizade, o apoio e a compreensão, pois eles acreditam em nós”, disse em trecho da carta, em que o jovem afirmou ainda que “Todos os pequenos aprendizados ajudam a construir a trajetória de cada aluno”.

 

Museu revitalizado

O Museu de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina possui, hoje, um catálogo de 665 peças para servir ao estudo de patologias. Idealizadora daquele espaço ainda na década de 1980, quando era médica residente, a professora Neila Falcone lembrou a importância desse local para o sucesso das aulas práticas de Patologia. “É quando os alunos mais se aproximam da realidade através de peças cirúrgicas ou retiradas post mortem [após a morte]”, explicou.Coordenadora mostra peças ao prefeito do CampusCoordenadora mostra peças ao prefeito do Campus

A revitalização foi realizada pela Prefeitura do Campus Universitário (PCU), e o próprio prefeito, professor Atlas Bacellar, esteve no local para conferir o resultado. “O nosso trabalho foi fazer o revestimento das paredes, a laje, a cobertura, a pintura e a instalação do condicionador de ar”, elencou o professor. Ao todo, o local já passou por cinco recadastramentos, ou seja, renovação do acervo e revitalização do local. O primeiro foi em 1992, o seguinte em 1999, o terceiro em 2005 e penúltimo em 2011. Das 811 peças que havia naquele ano, 146 foram descartadas.

As peças são acomodadas no museu e, quando das aulas práticas nos laboratórios, às segundas, terças e quintas, elas são levadas aos laboratórios e estudadas por uma média de 35 alunos. Anderson de Camargo, 8º período, diz que a oportunidade de associar as descrições nos livros com os materiais da realidade tornar o aprendizado mais dinâmico e eficaz na hora de identificar as patologias. A professora Neila Falcone revela um objetivo ainda maior, que é poder levar uma seleção de peças do acervo para exposição para o público externo.

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