Na quinta edição, o Congresso de Materiais Verdes na Amazônia (Amazon Green Material Congress) reuniu nesta quarta-feira, 15, no auditório do Caesar Business Hotel, pesquisadores nacionais e internacionais, profissionais, professores e estudantes para discutir temáticas relacionadas às questões de sustentabilidade. O Congresso objetiva divulgar e estimular à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico de produtos e processos que visem agregar valor a biodiversidade Amazônica, bem como fornecer uma alternativa de tecnologia mais sustentável e com menor impacto ambiental. 

Na Solenidade de abertura, representando a reitora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professora Márcia Perales, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp), professor Gilson Monteiro, congratulou aos congressistas e frisou sobre a importância da troca de experiência promovida pela Universidade aos estudantes de graduação e pós-graduação na realização do evento.

Gilson Monteiro refleti quanto ao processo ensino-aprendizagem existente na Universidade Brasileira quando diz que é preciso mudar metodologias para que haja com frequência troca de conhecimento em eventos científicos, como também haja mudança na diminuição do tempo de permanência do aluno em sala de aula. Esses encontros servem para refletir sobre a área e atuação nela, mas, sobretudo, refletir o nosso processo educacional, comenta Gilson Monteiro.

Na ocasião, o diretor da Faculdade de Tecnologia (FT), professor José de Castro Correia, disse que o desenvolvimento da Amazônia somente será possível a partir de uma base científica e tecnológica. A Universidade tem um papel fundamental para forma competências para promover o desenvolvimento da região, frisa.

A Coordenadora do evento e também coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC), professora Virginia Mansanares Giacon, lembrou sobre as ações desenvolvidas para o inicio das discussões há quatro anos em que ocorreu de forma tímida se resumindo a um Encontro. De lá para cá houve um crescimento passando a ter um formato de Congresso, disse.

A ideia surgiu a partir do aproveitamento de materiais catalogados da Floresta Amazônica, entretanto, por não ainda ter um estudo mais abrangente, não sabemos suas propriedades associada às ideias que estavam ocorrendo mundo afora para iniciar e tomar corpo do evento, comenta a coordenadora.

Nesta quinta edição, temas delineados para a discussão, como por exemplo,  materiais e processos verdes e energia chamam atenção pelo desenvolvimento de produtos a partir de uma energia limpa. O mundo todo está olhando para a Amazônia e a Ufam tem um potencial intelectual para desenvolver pesquisas nessa área de conhecimento, alavancando o número de pesquisas e despertando interesse no aluno de graduação e pós-graduação para conhecer e manter contato com pesquisadores internacionais. Considero uma grande oportunidade, relata a coordenadora.

Para a aluno do 6° período do Curso de Engenharia de Materiais, Aline Ariely da Silva Beleza, 20, a expectativa na atualização do mercado e pesquisas desenvolvidas por outras universidade é o que desperta interesse na participação do evento. Hoje, não precisamos mais usar aquilo que a natureza nos fornece, mas reaproveitar esse material de forma sustentável, finaliza.