Proeg divulga retificação em edital de matrícula da segunda chamada do PSC
A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) informa que o edital n° 018, de 19 de março de 2019, referente à Matrícula Institucional dos Candidatos Classificados no Processo Seletivo Contínuo (PSC) 2019 para preenchimento das vagas remanescentes, foi retificado. A correção é referente ao número de vagas oferecidas e ao quadro de vagas remanescentes. Confira:
Reforço ao primeiro setor: turmas de Ciências Agrárias colam grau na Ufam
Na noite da última quinta-feira, 21 de março, as turmas dos cursos de Agronomia, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Pesca, Engenharia Florestal e Zootecnia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) formaram-se em solenidade presidida pelo vice-reitor, professor Jacob Cohen, por delegação do reitor, professor Sylvio Puga. O evento ocorreu no auditório Eulálio Chaves, setor Sul do Campus Sede, com a presença de familiares, amigos e docentes.
Egresso desta mesma Instituição há 45 anos, o professor Jacob Cohen emocionou-se ao encerrar a cerimônia de outorga de grau àqueles profissionais que, a partir de agora, passam a atuar em diversos segmentos das Ciências Agrárias. “É uma felicidade muito grande poder estar aqui presenciando este momento de vitória, em que a Universidade Federal do Amazonas cumpre o importante de papel de entregar profissionais qualificados, capazes de impulsionar o setor primário e desenvolver essas áreas de que tanto necessitamos”, disse.
“Manaus tornou-se uma cidade-estado, com quase 60% da população concentrada na zona urbana, embora o nosso bem mais precioso sejam as nossas riquezas naturais. Eu digo a vocês – Vão para o interior, ajudem os nossos produtores, fortaleçam o setor primário, priorizando o adequado manuseio dos recursos e o desenvolvimento sustentável”, completou o professor Jacob Cohen. Ele mencionou ainda a missão que os egressos cumpririam no interior do Amazonas, especialmente em áreas como piscicultura, agricultura, pecuária, segundo frisou o vice-reitor, o que ele chamou de celeiros para o desenvolvimento para o estado.
Novos passos
Diretor da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), o professor Marco Antônio de Freitas Mendonça reforçou os votos de sucesso para os que deixam a Universidade na condição de graduados. Por outro lado, enfatizou a importância de darem continuidade aos estudos, ao aprendizado e ao aperfeiçoamento. “Esta sempre vai ser a casa de vocês, porque a Ufam tem a capacidade de formar comunidades, muito mais do que cidadãos. Desejamos e esperamos que retornem para os nossos programas de pós-graduação, mestrado e doutorado, e tomem seus lugares na continuidade deste nosso trabalho”, convidou o gestor da Unidade Acadêmica.
Já as palavras do professor Ari de Freitas Hidalgo, escolhido como paraninfo das turmas, foram de gratidão e reconhecimento pela jornada compartilhada com os agora colegas de área. “Sou docente da Ufam há 29 anos, e só não estive presente em duas formaturas nesse tempo de casa. Eu digo a vocês que é sempre uma emoção nova, que me faz recordar o que eu senti há 34 anos, quando recebia o meu diploma de nível superior”, discursou o professor Hidalgo.
Ainda sobre a emoção deste momento, o paraninfo destacou a “Insegurança do ‘E agora?’, quando vem à tona o questionamento sobre o que será a partir deste momento”. Segundo destacou ele, o que cabe à Universidade é fornecer a base, os fundamentos da profissão em seus variados aspectos. Todavia, o professor alertou que o exercício do aprendizado é sempre o esforço particular, algo que vai diferenciar uns dos outros. “Houve renúncias, houve desafios e vitórias, mas eu tenho uma coisa para lhes dizer: hoje vocês perderam o direito de errar absurdamente, e a cobrança será maior a cada dia – a de vocês e a dos outros”, finalizou.
Agronomia
1. Adriana De Oliveira De Souza.
2. Ananda Dos Santos Vieira.
3. André Luiz Castilhos Campos.
4. Daniela Roa Gomez.
5. Elaine Vasconcelos Da Silva Pinto.
6. Jéssica Castro Dos Santos.
7. Johnatan Salvador Souza.
8. Kimerlly Sobrinho Da Silva.
9. Laiane Sherly Gomes Torres.
10. Letícia De Paula Neves De Souza.
11. Raquel Brandão Campelo.
12. Valquíria Belém De Freitas.
Engenharia de Alimentos
1. Adria Thaiane Cirino Velloso.
2. Amanda Da Silva Ramos.
3. Edilane Teixeira Castelo Branco.
4. Jaqueline Araújo Cavalcante.
5. Jocélia Pinheiro Santos.
6. Larissa Fernanda Rodrigues Da Silva.
7. Lucas Martins Girão.
8. Rachel De Melo Verçosa.
9. Rafael Cintra Oliveira.
10. Victor Nogueira Galvão.
11. Wendilly Correia Santos.
Engenharia de Pesca
1. Laiza Caroline Lobo De Souza.
2. Lisandra Silveira Gonzalez Soares.
Engenharia Florestal
1. Gesiney Da Silva Araújo.
2. Isney Queiroz Do Nascimento.
3. Ives San Diego De Amaral Saraiva.
4. Jamyle Dos Santos Pires.
5. Jefferson Romário Paco Alves.
6. Rodolfo Da Silva Oliveira.
Zootecnia
1. Amanda Soares.
2. Ana Rebeca Pires Da Silva.
3. Juliana Priscyla Batalha Neves.
4. Natalia Dos Santos Bezerra.
"Trote solidário" mobiliza comunidade universitária para ação humanitária de doação de sangue
Um dia foi o suficiente para mobilizar a comunidade universitária (discentes, docentes e técnico-administrativos) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) quanto à doação de sangue. Intitulada "trote solidário", a atividade ocorreu na última quinta-feira, 21, no Centro de Convivência, Setor Norte do Campus Universitário. A iniciativa partiu do Centro Acadêmico de Letras – Língua Inglesa da Faculdade de Letras (Flet), que atuou em parceria com a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam).
Uma das organizadoras do evento, a discente do terceiro período do Curso de Letras – Língua Inglesa e diretora de Assuntos Acadêmicos e Estudantis do Centro Acadêmico, Fabíola Kalvon Pedroso, falou que, no primeiro momento, sempre teve vontade de doar sangue. "Quando o Centro Acadêmico decidia realizar alguma atividade relacionada à recepção dos calouros/2019, se pensava em várias possibilidades de eventos. Então, tive a ideia de solicitar o projeto do Hemoam e fazer acontecer na Ufam”, explicou a acadêmica, ao se recordar da decisão de "unir o útil ao agradável".
De acordo com a acadêmica, a ajuda dos professores foi importante na tramitação do processo de solicitação, com prazo bem curto no atendimento para sua aprovação. “A curiosidade das pessoas nas redes sociais foi muito grande. Questionavam sobre o curto período de realização da ação e sobre a possibilidade de outros eventos similares na Ufam”, comenta a discente.
“A nossa expectativa era chegar a 150 doadores, no entanto, estamos conseguindo ultrapassar essa marca, alcançando 180, com a possibilidade de aumentar esse número até o fim da tarde, porque as pessoas souberam ainda hoje a respeito dessa visita do Vampirão do Hemoam. Enviamos e-mails para outros Centros Acadêmicos divulgando o evento, tudo isso com o intuito de conseguir uma maior participação dos alunos”, completou ela.
De acordo com a assistente social do Hemoan, Margarete Rodrigues Silva, a Fundação, que há mais de 30 anos desenvolve essa atividade, fortalece parcerias, dentre as principais estão as universidades. Segundo Silva, essa ação ocorre de três a cinco vezes na Ufam o que possibilita a criação de uma verdadeira cultura de doação de sangue entre os membros da comunidade universitária.
“Os alunos, via de regra, são o maior público, o que consolida mais a nossa parceria com a Ufam”, comentou a assistente social, ao esclarecer que a doação pode ser feita diretamente na sede do Hemoam, no período das 7h às 18h, de segunda a sábado. A doação pode ser qualificada entre duas modalidades: de reposição ou voluntária. “Quando a comunidade acadêmica está presente. Nossa! A gente tem um bom estoque”, ressaltou a assistente social.
Opiniões
O aluno do terceiro período do curso de Comunicação Social – Jornalismo, Andrey Talisson Nascimento Soares, 19, disse que há dois anos faz doação e acredita que o Trote Solidário deveria ser realizado por todos os cursos da Ufam para que não se restringa somente ao curso de Letras. “Acho boa a iniciativa, mas deveria se estender nos dois semestres letivos porque existem pessoas que necessitam de sangue e, nesse sentido, estamos salvando vidas”, disse o discente de Comunicação Social.
Davi Barreto dos Santos, 19, calouro do curso de Economia, acredita que a iniciativa do trote solidário é muito melhor do que aqueles realizados por cursos que envolvem humilhação do aluno como pedir dinheiro nos sinais de trânsito ou sair todo pintado nas ruas do Campus. “Eu não tenho vergonha de doar meu sangue no Trote Solidário. Acho muito melhor”, disse o estudante.
“É uma ação totalmente voluntária, bonita”, qualificou a caloura Ágata dos Santos Conceição, 19, também aluna do curso de Economia. Ela acredita que existem pessoas nos hospitais que precisam continuar seus tratamentos, a partir da doação de sangue. “Penso nas pessoas que vem do interior do estado do Amazonas e de outras regiões para se tratar. Quando a gente faz essa ação, estamos estimulando outras pessoas a fazer doação”, finalizou a acadêmica.