Departamento de Assistência Estudantil realiza mais uma reunião sobre o Restaurante Universitário
Mais de seis reuniões já foram realizadas entre a empresa contratada em maio e a comunidade acadêmica
A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), por meio do Departamento de Assistência Estudantil (Daest), realizou na manhã de sexta-feira (8) mais uma reunião temática sobre o Restaurante Universitário (RU). Na pauta, pontos fortes e fracos da empresa contratada para o Restaurante, e ajustes nos processos de preparo e fornecimento de refeições para a comunidade acadêmica do campus universitário, Senador Arthur Virgílio Filho.
Estiveram presentes na sala de reuniões da Pró-reitoria, localizada no Centro Administrativo, setor norte do Campus, presidentes e representantes de Centros Acadêmicos, do Diretório Central dos Estudantes (DCE), nutricionistas e a empresa contratada, que já atua há três meses na unidade do RU no Campus.
Outros seis encontros já foram realizados entre a atual empresa e usuários do RU, em sua maioria estudantes. Segundo o diretor do Daest, Daniel Ferreira de Castro, os encontros se caracterizam como um meio de estreitar o relacionamento entre estudantes e a empresa. “É importante que a contratada conheça de perto a realidade dos usuários que usufruem do RU”.
Víctor Lopes, acadêmico do nono período do curso de Engenharia da Computação, relata que historicamente o Restaurante Universitário vem melhorando tanto na estrutura, quanto na qualidade das refeições. “Se compararmos a atual empresa com a anterior, a qualidade das refeições melhorou bastante, mesmo sendo uma comida transportada para o Campus. É claro que existem alguns problemas pontuais que precisam ser ajustados. Mas penso que isso é uma questão de adaptação da atual empresa”.Víctor Lopes, acadêmico do nono período do curso de Engenharia da Computação
Após a reunião com os estudantes, o Daest fará outra, somente com a empresa, com o objetivo de discutir as demandas, e estabelecer prazos para que os ajustes sejam feitos os mais breves possíveis.
Canais de comunicação do Restaurante
O Restaurante Universitário da Ufam dispõe de canais de comunicação para dúvidas, sugestões e avaliações da comunidade acadêmica. São eles: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.; O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.; O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. (e-mail do diretor do Daest). Outros meios são a Ouvidoria, pelo telefone (92) 3305-1491, e também por formulários disponíveis na ProGesp sobre o RU.
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Palestra sobre a Pré-História proferida pelo professor Anelli
Professor Luiz Anelli proferiu palestra sobre a Pré-HistóriaO Departamento de Geociências, do Instituto de Ciências Exatas da Ufam (Degeo-ICE) promoveu a palestra "Dinossauros e outros monstros na pré-história brasileira", proferida pelo professor do Instituto de Geociências (IGc), da Universidade de São Paulo (USP), Luiz Eduardo Anelli. O evento ocorreu nesta manhã de sexta-feira, 8, no auditório da Faculdade de Direito e contou com a participação da comunidade acadêmica (estudantes de Geociências e de outros cursos da Ufam).
O palestrante destacou a riqueza da Pré-História e a trajetória dos seres vivos no planeta. Demonstrou os traços deste período geológico, impregnados no solo e na paisagem. Afirmou que são nas bacias sedimentares que estão concentrados os fósseis da história geológica do mundo. Também explicou o processo de evolução das espécies e, especificamente, as espécies brasileiras. O tempo geológico tem vários momentos e promoveu um complexo processo evolutivo dos seres vivos por conta das várias fases da Terra.
O professor afirmou que nós ainda vivemos na época dos dinossauros, apesar de já terem sido extintos há 541 milhões de anos, porque algumas espécies atuais evoluíram deste período. Temos características físicas que estes seres apresentavam. Muitas espécies desapareceram, mas deixaram seus traços. Temos cabeça, dedos, pés e comemos de forma variada. Atualmente também passamos por um processo de evolução.
“A Pré-História é uma riqueza. É um item da cultura que nós não valorizamos. As crianças se interessam muito pela Pré-História e é uma oportunidade de educar e divertir. Tudo o que nós conhecemos hoje, a paisagem, a vida, a fauna e a flora foram construídas na Pré-História. Se envolver com ela, conhecê-la é uma forma de respeitar o mundo atual. É uma forma que nos educa a entender que este mundo, as riquezas que temos hoje na fauna, na flora e na geografia, não é uma coisa nova, vem sendo construída ao longo de milhões de anos”, ressaltou o professor do Instituto de Geociências da USP, Luiz Eduardo Anelli.
A professora do Departamento de Geociências da Ufam, Rosemary Rocha Silveira, destacou a importância da palestra do professor Luiz Eduardo Anelli na Ufam. “O professor Anelli tem uma larga experiência na área de Paleontologia e desponta como um dos mais importantes pesquisadores. A sua presença nos honra porque traz novos conhecimentos para nossos alunos. Ele tem diversos livros publicados nesta área e tenho certeza que a sua presença só acrescenta na formação dos estudantes” disse a professora Rosemary Silveira.
Cadeia produtiva do pirarucu na Amazônia em debate na FCA
Sanidade e biossegurança foram as abordagens das pesquisadoras da UFAM na manhã desta sexta-feira, 08.
Professora Andrea Belém foi uma das palestrantes do Workshop. Ela abordou o tema Antibióticos no cultivo de Pirarucu.
Organizado em 7 paineis, que discutem temas como Reprodução e genética; Sistema de produção; Nutrição e Comercialização e Mercado, o Workshop Piscicultura: Cadeia produtiva de Pirarucu na Amazônia reúne integrantes de todos os elos da cadeia produtiva do pirarucu para identificar problemas, demonstrar soluções e definir estratégias de ação para melhorar o desempenho e a competitividade do setor, dentro dos princípios da sustentabilidade. O evento é promovido pela Secretaria de Pesca e Aquicultura (SEPA), vinculada à Secretaria de Estado de Produção Rural do Amazonas; pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e demais instituições parceiras. A atividade acontece desde essa quinta-feira, 07, no Auditório Samaúma da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA) da Universidade Federal do Amazonas.
Na manhã desta sexta-feira, 08, as pesquisadoras da UFAM Ana Lúcia da Silva Gomes; Sanny Andrade Porto e Andrea Belém Costa proferiram palestras integrantes do Painel 4, que colocava em debate a sanidade e a biossegurança da produção de Pirarucu na Amazônia.
Professora Ana Lúcia Gomes durante a palestra Panorama das doenças do Pirarucu de CriaçãoA professora Ana Lúcia da Silva Gomes, ictioparasitologista do Laboratório de Parasitologia de animais aquáticos da UFAM, abordou durante a palestra “Panorama das doenças do Pirarucu de Criação” a vulnerabilidade característica do peixe de cativeiro a parasitoses. “Todos os órgãos do pirarucu são parasitáveis, como os arcos branquiais; a pele; a bexiga natatória; o trato gastrointestinal e as patogenias que acometem o pirarucu podem causar danos severos para o piscicultor. Os parasitas existem no ambiente natural e, quando o pirarucu vai para o ambiente de piscicultura, os parasitas vão junto e se disseminam de forma muito ampla, não se adotam as medidas de manejo adequadas. O pior é que o impacto de algumas parasitoses não se restringe à propriedade de um piscicultor, mas avança para a de outros também”, observou a pesquisadora.
Durante a palestra “Condições sanitárias do pirarucu – resultados de pesquisas e perspectivas terapêuticas”, proferida pela coordenadora do curso de Engenharia de pesca da UFAM, professora Sanny Porto, foi destacado o quanto a sanidade é importante para o desenvolvimento da cadeia produtiva do Pirarucu. “O desenvolvimento da cadeia produtiva do Pirarucu, tema central desse simpósio, é muito importante para que possamos desenvolver um pacote tecnológico para a espécie e, dessa forma, consigamos aumentar os níveis de produtividade nas fazendas de piscicultura da região. Logo, o aspecto da sanidade é extremamente importante porque quando se tem um animal saudável, temos aumento na produção e, quando temos um animal doente, logicamente temos uma queda na produção. O aspecto sanidade é um dos fatores que influencia bastante no retorno econômico que o produtor vai ter. Nesse painel procurei abordar os principais problemas sanitários que estamos sofrendo aqui no Estado, que são os tricodinas, os nematodas e os monogenéticos e, dentro desses, reportamos um novo caso de espécie de nematoda no pirarucu, que é a primeira espécie com registro na América do Sul com potencial zoonótico, podendo infectar um peixe amazônico que, infelizmente, é o nosso pirarucu”.
Professora Sanny Porto, coordenadora do curso de Engenharia de Pesca da UFAM. "O aspecto sanidade é um dos fatores que influencia bastante no retorno econômico que o produtor de Pirarucu vai ter".
Risco para a saúde humana
A pesquisadora chama a atenção para os riscos à saúde humana do consumo de carne contaminada pela nova espécie de nematoda. “Como ele é um verme que fica no intestino e, em certo estágio de vida, pode ficar na carne, que é a parte comestível do pirarucu, se não tivermos uma barreira sanitária efetiva no Estado, com as questões de implementação de medidas de rastreabilidade e também de vazio sanitário, poderemos ter seres humanos infectados ingerindo essa carne crua, pois sabemos que há um crescimento de temakerias que utilizam espécies nativas amazônicas para elaboração de sushi e sashimi. Caso o pescado esteja infectado com essa larva, pode trazer problemas gastrointestinais, como diarreias, náuseas e vômitos. Ou seja, o que os olhos não veem, o estômago sente”, explicou a pesquisadora
Pesquisa e produção juntas
Francisco Lima Dantas, criador de Pirarucu no município de Manacapuru.Criador de pirarucu no Município de Manacapuru, Francisco de Lima Dantas, proprietário da KXK, empresa que atua há cinco anos com a produção de pirarucu, tambaqui e tartaruga em cativeiro, comenta a importância do evento para quem trabalha na área. “Essa interação entre produtor e universidade é muito importante pois as pesquisas daqui têm um impacto muito positivo na nossa produção. Temos mais proveito de nossas atividades quando fazemos intervenções propiciadas pelo conhecimentos produzidos na Universidade. Por exemplo, na parte de reprodução, tínhamos conhecimentos básicos da nossa região e a criação de pirarucu era feita em barragens, o que dificultava o manejo dos alevinos, a captura deles. Hoje trabalhamos a reprodução em tanques escavados, a qual facilita a captura total dos alevinos, com aproveitamento de 100%”, ressalta o produtor.