Progesp informa funcionamento do RU para esta sexta-feira, 6

De acordo com a Portaria 174/2018-MPOG, que decreta ponto facultativo, tendo em vista a transmissão do jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo de Futebol 2018, desta sexta-feira, 6, às 14h (horário local), o Departamento de Assistência Estudantil (DAE) da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp) informa à comunidade universitária que, o funcionamento dos Restaurantes Universitários (capital) terão os seguintes horários:   
 
  • Escola de Enfermagem: Desjejum: das 6h30 às 8h30
  • Faculdade de Medicina e Setores Sul e Norte do Campus Universitário:  Desjejum: das 6h30 às 8h30 / Almoço: das 10 às 12h
 
Mais informações pelos telefones (92) 991228231 / 33051795 Whatsap: (92) 98442-7899

 

II Semana de Letras Libras da Ufam evidencia protagonismo da Língua de Sinais

A novidade é que a comunicação durante o evento é feita totalmente em Libras, com a disponibilização de intérpretes para os ouvintes

Diretor da Flet, professor Wagner Barros Teixeira, deu início ao evento. Atividades seguem até esta quinta-feira, 5Diretor da Flet, professor Wagner Barros Teixeira, deu início ao evento. Atividades seguem até esta quinta-feira, 5Por Carlos William
Equipe Ascom

Em sua segunda edição, a Semana de Libras da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizada pelo curso vinculado à Faculdade de Letras (Flet), teve o objetivo de pontuar os avanços no ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Com programação até o dia 5 de julho, o evento teve a abertura prestigiada por estudantes e profissionais no auditório Eulálio Chaves, no setor Sul do Campus Universitário, na terça-feira, 3.

O ensino desse idioma oficial não oralizado ultrapassa os limites conceituais de uma forma inovadora por meio da conversação entre pessoas surdas. Pontuar as peculiaridades gramaticais dessa língua abrangente e criativa, que utiliza recursos visuais para captar a compreensão de seus interlocutores, é o desafio cotidiano de profissionais e discentes que se especializam e promovem mudanças na área.

Conforme afirmou o diretor da Flet, professor Wagner Barros Teixeira, é fundamental destacar a pluralidade linguística presente no Brasil. “As línguas Inglesa, Japonesa, Espanhola e Libras são faladas por parcela significativa da população brasileira”, constatou o gestor. O docente elencou os principais avanços empreendidos pela graduação na Ufam, agora com mais espaço para expandir suas atividades albergada na Unidade Acadêmica específica para as Letras.

Como evento voltado ao público que possui algum conhecimento na língua de sinais, sejam estudantes ou profissionais, a própria Semana traz uma inovação: a comunicação durante as atividades é feita totalmente em Libras, com a disponibilização de intérpretes para os ouvintes que necessitarem. Com isso, é valorizada e fortalecida a cultura surda.

Estrutura e significados

Público assistiu à abertura em Libras, com intérpretes para os ouvintes que necessitaram de auxílio para coompreenderPúblico assistiu à abertura em Libras, com intérpretes para os ouvintes que necessitaram de auxílio para coompreenderResponsável por proferir a palestra de abertura da semana acadêmica do curso, a docente da Bristol University, professora Rachel Sutton Spence falou sobre a ordem dos constituintes principais em língua de sinais com implicações para todas as línguas. A pesquisadora é graduada em Psicologia Experimental, pela Universidade de Oxford, e possui doutorado em Estudos Surdos pela Bristol, atuando na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Também líder do grupo de pesquisa ‘Literatura em Línguas de Sinais’, a professora Rachel Spence falou que, em se tratando das línguas de sinais, as regras gramaticais são mais flexíveis, exemplificando: “Quando eu quero dizer que ‘um GATO CAIU de uma ÁRVORE’, primeiro eu ilustro a árvore, o ambiente, o objeto imóvel que serve de contexto, ou seja, a ÁRVORE. Ao contrário da língua falada, o ser que se move – pratica a ação – vem depois, isto é, o GATO”.

Ainda no primeiro dia, as contribuições acadêmicas tiveram continuidade com a apresentação da professora Laura Amaral Kummel Frydrych, do curso da Ufam. Ela proferiu a palestra intitulada “O ponto de vista cria o objeto: o que Saussure tem a ver com as línguas de sinais?”.

Programação

Dia 4 de julho

 

Dia 5 de julho

Exposição fotográfica apresenta trajetória de imigrantes japoneses no pós-guerra

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participou, nos dias 23 e 24 de junho, da exposição reflexiva de fotos intitulada ‘A Trajetória dos Imigrantes Japoneses Em Foco’. O evento, realizado em parceria com a Associação Nipo-Brasileira da Amazônia Ocidental (Nippaku), ocorreu na sede da entidade.

A exposição é parte de uma Atividade Curricular de Extensão – ACE, desenvolvida no período letivo 2018/1 sob a coordenação das professoras Linda Midori Tsuji Nishikido e Ruchia Uchigasaki, ambas docentes do curso de Licenciatura em Língua e Literatura Japonesa, da qual participaram 14 alunos do curso. O objetivo foi apresentar como a tradição nipônica se mesclou, ao longo do tempo, com o novo meio e a nova cultura.

Imigrantes

Foram apresentadas fotografias dos imigrantes que vieram para o Amazonas durante o pós-guerra, delimitadas as colônias ‘Bela Vista’ e ‘Efigênio de Salles’, sendo a primeira com a inserção dos primeiros grupos em 1953 e a segunda, em 1958. O material foi escolhido no acervo das famílias dos colonos.

A exposição retratou a trajetória dos imigrantes japoneses, desde o alojamento em Kobe, no Japão, onde se prepararam para a sua missão, passando pelo navio que os trouxe, e cenas cotidianas da vida nas colônias. Entre os elementos presentes estavam imagens de festas, atividades culturais, esportivas e religiosas, moradias, utensílios de uso e meios de transporte.

Ao todo, 194 visitantes apreciaram as fotos, que estavam acompanhadas de texto elucidativo, em português e em japonês. O público foi bastante heterogêneo, compreendendo pessoas de todas as idades e ascendências, inclusive com a presença de filhos e netos de muitos do retratados, já que, naquele domingo, a Nippaku comemorou também o Dia do Idoso.

As pessoas deixaram suas impressões sobre a exposição. O visitante Edson Tonaki parabenizou a coordenação pela iniciativa: “Fiquei impressionado com as fotos e a história que conseguiram ser mostradas e apresentadas nesta exposição. Não conhecia o passado da imigração no Amazonas. Parabéns!”.

Para o acadêmico de Língua Japonesa da Ufam, João Pedro da Silva Fernandes, vinculado ao projeto, o trabalho foi bem desenvolvido de modo a promover compreensões extensivas para os discentes e um rico conhecimento para os visitantes. “É de extrema importância para nós, acadêmicos do curso, compreender o início da história dos imigrantes que possibilitaram a entrada e a propagação da língua japonesa no Amazonas”, ressaltou ele.

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