CDS divulga informativo sobre Saúde Mental
Cuidar da saúde mental é tão importante quanto a atenção dispensada à saúde física. O adoecimento psíquico pode levar tempo para ser percebido e pode ter sérias consequências para o funcionamento global da pessoa. Dentre estas consequências está o suicídio.
Prodagin abre inscrições para o XIX Festival Universitário de Dança
O Programa de Dança, Atividades Circenses e Ginástica (Prodagin) realiza o XIX Festival Universitário de Dança da Ufam (Feudan), mostra de caráter competitivo em que diversos grupos de dança de Manaus se encontram para apresentar seus trabalhos coreográficos nas noites de competição. O festival acontece nos dias 15, 16 e 17 de novembro, no Teatro LaSalle, e o regulamento está disponível no site http://www.prodagin.ufam.edu.br/eventos/feudan.
As inscrições podem ser feitas até 28 de setembro, por meio formulário de inscrição on-line, e o pagamento ou comprovante de pagamento deverão ser entregues na Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, Bloco C, Setor Sul, de segunda a sexta, no horário das 09 às 12h e 13h às 17 horas.
Os grupos podem participar em cinco estilos: Clássico e Neoclássico, Moderno e Contemporâneo, Danças Urbanas, Danças Populares e Jazz, que estarão divididos em sete categorias: Baby, Infantil, Juvenil I, Juvenil II, Adulto, Avançado. As apresentações devem se encaixar nos formatos solo (até 3 minutos), duo (até 4 minutos), trio (até 4 minutos) ou conjunto (até 6 minutos).
Os trabalhos apresentados serão analisados por uma comissão julgadora composta por 5 (cinco) personalidades de expressão nos meios artísticos da dança local e nacional.
Para maiores informações: (92) 98100-3866 ou O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Projeto Pedagógico Curricular em discussão na XXIII Semana de Filosofia que acorre até sexta, 14
Nesta edição da Semana de Filosofia, o foco principal se concentra na influência das obras dos pensadores Michel Foucault e Walter Benjamin. Nesta segunda-feira, 10, aconteceu a mesa-redonda com o tema 'Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia', realizada no auditório Rio Solimões, do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS). As atividades se estendem até sexta-feira, 14.
Dentre os convidados da mesa-redonda, o professor do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologias (ICET/Itacoatiara), Evandro Ghedin, apresentou três provocações para discutir com a comunidade interna.
A formação do ser integral
Para ele, a Filosofia sempre se ocupou da universalidade do saber humano. Entretanto, de acordo com o professor, em nossa atualidade ela tem se tornado especialista em determinados conteúdos e deixado de pensar a totalidade, a sociedade, a política, a democracia, a ética, enquanto grandes temas humanos. “Quando se pensa na formação de professores para Educação Básica, se pensa no nível de especialização ou de um conhecimento altamente especializado porque dificulta, se pensar um ser humano integral, a partir de um modelo de sociedade e na formação do ser, homem ou mulher”, completou o docente.
O papel da Filosofia na recomposição identitária
O professor separa a Amazônia como um projeto a parte, pois no campo cultural, a região não se identifica com a cultura europeia, predominante no restante do país. Por isso, ele aponta a Filosofia como a disciplina que tem um papel fundamental para recompor a nossa identidade de resistência aos modelos que se impuseram a nossa condição social, econômica e política.
O especialista associa à ideia de recomposição a segunda provocação. Ghedin considera que a região, especialmente, oProgramação inicial com mesa redonda Projeto Pedagógico Amazonas, é um foco de resistência política, cultural e de imposições de modelos. “Temos um grande patrimônio, uma riqueza fundamental, que ultrapassa a ideia de natureza. A Filosofia terá a capacidade de ir a fundo na construção dessa identidade e trazer à tona para recompor um processo de formação”, comentou o professor.
“Quanto mais nós pudermos aprofundar o conhecimento sobre nós mesmos, mais vamos responder de modo ímpar e singular a um processo que retrata a nossa condição mais fundamental de seres humanos, que é produzir uma identidade que se contrapõe aquilo que se tornou hegemônico”, disse o filósofo. “Isso tem tudo a ver com o Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia. Como é que ela vai redefinir, resignificar e dar novos sentidos a isso que emerge da nossa condição histórica para nos recompor enquanto cidadão do presente e do futuro”, ressaltou.
Formação profissional e os saberes tradicionais
Nesse sentido, o professor apresenta a terceira provocação. “O curso de filosofia não pode pensar, então, a formação dos seus profissionais desvinculados de um contexto histórico, social e identitário, que se forja como movimento de resistência política e econômica. É preciso pensar no processo de formação do graduando formas de incorporar esses saberes tradicionais, filosoficamente reelaborados, a partir daquela lógica que os gregos clássicos pensavam, ou seja, como se pensa o mito como estruturante da identidade”, completa o professor.
A mesa redonda foi mediada pelo coordenador do Curso de Filosofia, professor Nelson Noronha, com participação do professor Pedro Rodolfo da Silva e pelo representante do CAFCA, José Celso Santiago.