Progesp divulga calendário de cursos do primeiro semestre de 2016 para servidores

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (ProGesp), através da Coordenação de Treinamento e Desenvolvimento (CTD), divulgou em sua página o calendário de cursos do 1º Semestre/2016, voltados aos servidores Técnico Administrativos em Educação da Universidade Federal do Amazonas, em cumprimento ao Plano Anual de Capacitação/PAC/2016.

Ao todo são seis cursos, em sua maioria à distância: Formação de Tutor em Educação a Distância (EAD); Metodologia do Ensino Superior (EAD); Lingua Portuguesa - Gramática (EAD); Programa em Licitações e Contratos Administrativos (EAD); Propriedade Intelectual, Direito Autoral e Transferência Tecnológica; e Processos de Soldagem. A carga horária varia entre 20 e 100 horas. O requerimento para inscrição pode ser baixado da página.

O Plano anual de capacitação (PAC) se constitui em um instrumento que visa promover o desenvolvimento dos servidores da Ufam, por meio do qual se pretende alcançar o desenvolvimento institucional.

ProGesp/ CTD: (92) 3305-1487. E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

Jornada na Ufam discute perspectivas diversas em análise do discurso

Professor Eduardo Cardoso Martins iniciando as perspectivas teóricasProfessor Eduardo Cardoso Martins iniciando as perspectivas teóricasOcorreu na tarde de quarta (06), no auditório Rio Negro do Instituto de Ciências Humanas e letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a I Jornada de Análise de Discurso com o tema: “Perspectivas Teóricas e Analíticas de Análise do discurso”.

Promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), com o apoio do Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre Linguagens e Literaturas (N-Linguagens) e pelo Departamento de Língua e Literatura Portuguesa (DLLP), o evento teve como propósito apresentar as diversas abordagens teóricas em Análise do Discurso, e expor os exercícios dos mestrandos do PPGL.

Na avaliação do coordenador, o professor Luiz Carlos Martins, o evento é importante, pois constrói uma perspectiva diferente de outras atividades correlatas no Brasil onde “núcleos com diferentes perspectivas não costumam dialogar entre si”, relatou. 

No auditório Rio Negro foram apresentadas três perspectivas teóricas e três rodadas de debate das análises discursivas dos alunos de Estudos Literários e Linguagens. O professor  Eduardo Cardoso Martinspalestrou sobre a análise crítica do discurso, em especial sobre Norman Fairclough, um dos maiores expoentes desta área que trabalha o discurso como um momento semiótico das práticas sociais.

Para o professor, a I Jornada de Análise do Discurso inaugurou uma possível tradição dos estudos discursivos aqui na Ufam. “Não tínhamosPalestra do professor Leonard Christy Souza CostaPalestra do professor Leonard Christy Souza Costa um evento destinado especificamente a essa vertente de conhecimento, então eu achei uma iniciativa ímpar de agregar várias correntes de análise do discurso", afirmou.

Já o professor Leonard Christy Souza Costa falou sobre o pensador Michel Foucault, examinando o discurso como elemento constitutivo das realidades sociais. O terceiro momento teórico foi sobre a perspectiva da filósofa Judith Buttler. 

Para a coordenadora do N-Linguagens, professora Cássia Maria Bezerra do Nascimento, a perspectiva é que o evento se amplie. “A análise do discurso é uma linha investigativa que cresce muito no país inteiro, então há necessidade de se intensificar essa linha. Logo, a Jornada é importante no sentido de compartilhar e fortalecer a atuação dos docentes e discentes na pesquisa em linguística feita pelo PPGL”, declarou. 

AgroUfam celebra dois anos de produções agroecológicas

Em sua 24ª edição, 80% dos agricultores da Feira comercializam produtos sem agrotóxico

A Feira da Produção Familiar da Ufam, comumente conhecida como AgroUfam, comemora neste mês de abril dois anos de existência. Criado em 2013 pelo Núcleo de Socioeconomia da Ufam (Nusec), sob a coordenação da professora Therezinha Fraxe, a Feira realiza a comercialização de produtos oriundos de comunidades rurais que adotaram princípios agroecológicos, graças aos cursos oferecidos pelo Núcleo que primam pela não uso de agrotóxicos.

Na primeira edição, a Feira contava com apenas 10% de agricultores que comercializavam produtos sem agrotóxico na Feira. Hoje são 80%. Segundo a coordenadora, o aumento de produções agroecológicas foi a principal conquista da Feira ao longo de dois anos. Mas o principal avanço está no valor imaterial. A AgroUfam se tornou um espaço de bem viver da agricultura familiar.

“Além de ser um espaço de ensino e comercialização de produtos, a Feira traz felicidade para as famílias. Os produtores que estão aqui há 24 meses, sempre relatam que ficam ansiosos para que chegue o dia da Feira, para que assim eles possam encontrar seus amigos. É uma felicidade para eles ao estarem neste espaço. Logo a Feira, hoje, é um espaço de bem viver da agricultura familiar. Uma realidade sustentável”, disse Therezinha Fraxe.Joel Pedrosa, à esquerda, e seu filho, participam há dois anos da AgroUfamJoel Pedrosa, à esquerda, e seu filho, participam há dois anos da AgroUfam

Atualmente a AgroUfam comporta 50 barracas e 20 mesas, distribuídas nas duas áreas de convivência da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA). Em cada barraca são pelo menos três famílias que tem em torno de sete filhos cada. Logo são mais 1.000 pessoas que comercializam seus produtos, oriundos de comunidades de 14 municípios do Amazonas.

Joel Pedrosa de Andrade, 42, é um dos exemplos de produtores que está há dois na AgroUfam. Ele comercializa macaxeira, batata, pimenta, quiabo, maxixe, couve, chicória, cheiro-verde, cebolinha, tudo sem agrotóxico. Segundo ele, participar da Feira é algo gratificante. “Antes da Feira, eu utilizava muito agrotóxico nesses produtos. Hoje utilizo bem menos devido ao trabalho de conscientização que os professores da Ufam vem fazendo em minha comunidade, onde disseram que meus produtos sem agrotóxico vendem mais, além de serem saudáveis para minha comunidade, e o consumidor. Nós estamos caminhando para ficarmos livres dos agrotóxicos”. 

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