Edição 2019 dos “Prêmios da Amazônia” valoriza iniciativas e personalidades da Região

Valores oferecidos nas principais categorias somam R$180 mil. Inscrições seguem até o dia 2 de setembro

Por Cristiane Souza
Equipe Ascom/Ufam

Os Prêmios Professor Samuel Benchimol e Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente estão com as inscrições abertas em www.amazonia.ibict.br. Antes de efetivar a inscrição, é importante ler o Regulamento e as Dicas. As propostas poderão ser apresentadas individualmente ou em grupo, por pessoas de todas as ocupações, de qualquer parte do Brasil ou do exterior, desde que estejam relacionadas com o desenvolvimento desta Região.

O Prêmio Professor Samuel Benchimol busca reconhecer iniciativas e trajetórias pioneiras à compreensão da Amazônia e desvendar novos caminhos em prol do desenvolvimento sustentável da região. Está dividido em duas categorias: a primeira contempla trabalhos economicamente viáveis, ecologicamente adequados, politicamente equilibrados e socialmente justos, intitulada Projetos de Desenvolvimento Sustentável na Região Amazônica, e a segunda homenageia personalidade do meio empresarial ou acadêmico, que se destacou em prol do desenvolvimento sustentável na região, intitulada Personalidades dedicadas ao Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica.

O Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente contempla duas naturezas de premiação: a primeira cujo objetivo é revelar o potencial de transformação da Região Amazônica por meio de conceitos e práticas de Economia Criativa, Economia Verde ou Agroecologia e Produção Orgânica, intitulada Iniciativa de Desenvolvimento Local (IDL). A segunda categoria de premiação é honorífica, abrangendo duas distinções: o reconhecimento de Empresas (Empresa na Amazônia) e de Microempreendedores de Sucesso na Amazônia (Prêmio Florescer).

A inscrição foi dividida em duas etapas, na primeira é preciso inserir os dados pessoais e de contato; já na segunda, os dados do trabalho ou da indicação. Iniciadas no último dia 22 de abril, as inscrições online podem ser realizadas até o dia 2 de setembro. O julgamento será no dia 25 de outubro, e a outorga das premiações está marcada para ocorrer no dia 22 de novembro de 2019.

Premiação

Os vencedores do Prêmio Professor Samuel Benchimol, na Categoria “Projetos de Desenvolvimento Sustentável na Região Amazônica”, e do Prêmio Banco da Amazônia de Empreendedorismo Consciente, na Categoria “Iniciativa de Desenvolvimento Local (IDL)” receberão R$ 90 mil cada um, totalizando R$ 180 mil.

Para cada uma das duas categorias acima descritas, serão selecionados três projetos indicados pela Comissão Julgadora. Cada um receberá o valor de R$ 30 mil. Já as categorias “Personalidade Amazônica”, “Empresa na Amazônia” e “Microempreendimento de Sucesso na Amazônia (Prêmio Florescer)” não implicam a premiação em dinheiro.

Homenagens

Nesta edição, serão homenageados os 200 anos da Associação Comercial do Estado do Pará, 110 anos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que nasceu como Escola Universitária Livre de Manáos, 70 anos da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), 65 anos do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), 30 anos da Universidade Federal de Roraima (UFRR), 30 anos do Fundo Constitucional do Norte (FNO). Os representantes das instituições homenageadas serão convidados para a solenidade de outorga dos Prêmios, quando devem receber o diploma comemorativo.

Anexos:
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Proeg realiza curso para aprimorar o ensino na Ufam

Profa. Neusi Berbel estimula docentes da Ufam a adotarem as metodologias ativas no ensino.Profa. Neusi Berbel estimula docentes da Ufam a adotarem as metodologias ativas no ensino.Sandra Siqueira
Equipe Ascom Ufam

Visando a melhoria da qualidade de ensino da Universidade, a Pró-reitoria de Ensino de Graduação (Proeg) promove, de 8 a 10 de maio, o Curso de Capacitação para Docentes da Ufam em Metodologias Ativas na Educação Superior. Com o curso, ministrado pela professora Neusi Aparecida Berbel, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), os profissionais da Ufam irão atuar como agentes multiplicadores do ensino com foco no estudante no âmbito das suas unidades acadêmicas.

O evento é uma das ações da Proeg dentro do Plano de Desenvolvimento Institucional da Ufam (PDI/Ufam) voltadas para a melhoria da formação dos professores. No primeiro dia do evento, durante a manhã, além da abertura oficial, foi realizada a palestra conduzida pela professora Neusi Berbel, no auditório Eulálio Chaves, localizado no setor Sul do campus.

Em seu pronunciamento, o pró-reitor de Ensino de Graduação, professor David Lopes Neto, destacou a necessidade de mudança nas práticas docentes no que se refere às metodologias de ensino como estratégia de melhoria dos indicadores da qualidade de ensino da Instituição.

“A gente parte da compreensão de que, com novas formas de ensino e aprendizagem, há um maior interesse do aluno em cumprir a sua parte, que é buscar essa aprendizagem e a partir daí se tornar um profissional qualificado para o mercado de trabalho. A gente acredita e aposta nessas metodologias que já vêm dando resultado em vários estados do Brasil e para isso trouxemos uma das maiores autoridades em Metodologias Ativas, que é a professora Neusi Berbel, com 25 anos de experiência”, declarou o pró-reitor. “Queremos fortalecer essas relações como forma de reduzir a retenção, a evasão e o jubilamento e tenhamos muito mais progresso com os estudantes concluindo o curso no período certo para que possamos melhorar um dos indicadores de qualidade que é a Taxa de Sucesso na Graduação”, explicou o gestor de graduação.

De acordo com o professor David Lopes Neto, a proposta é que os profissionais capacitados nesta primeira edição do curso compartilhem o aprendizado com os colegas de suas unidades acadêmicas e posteriormente atuem em outros projetos, conduzidos pela Proeg, também focados em metodologias ativas. “É um projeto de médio e longo prazo. Nesta primeira versão, vamos dar o panorama geral. Formaremos 50 multiplicadores para que possamos trabalhar depois em projetos menores de metodologias ativas, formando o corpo docente por grande área do conhecimento dos institutos e faculdades. Recebemos a indicação de dois professores de cada unidade acadêmica para que possamos depois, com esse grupo, desenvolver as outras etapas”, detalhou o professor.

Palestra de Abertura

Docentes participantes do curso atuarão como multiplicadores em suas unidades acadêmicas.Docentes participantes do curso atuarão como multiplicadores em suas unidades acadêmicas.

Em sua exposição, a professora Neusi Berbel abordou os conceitos de metodologias ativas contrastando ao ativismo pedagógico e ressaltando os ganhos na aprendizagem do estudante quando este tem a oportunidade de aprender por meio das metodologias ativas. Segundo a pesquisadora da UEL, as metodologias ativas são formas de trabalhar com os alunos de modo a levá-los a aprender como sendo os principais protagonistas do seu aprendizado. Conforme Berbel, as metodologias ativas “são aquelas que colocam os alunos para resolver problemas associados à realidade da vida e com isso eles aprendem o conteúdo e desenvolvem o seu potencial intelectual, social, ético, de uma maneira mais intensa do que quando ele aprende pelas aulas dos professores que fazem transmissão cultural”, define a professora.

Trabalhando com a metodologia da problematização - um segmento dentro das metodologias ativas - desde 1992, a palestrante estimulou os colegas do magistério superior a adotarem novas práticas em sala de aula. “Com a metodologia da problematização, a gente vai trabalhar para resolver situações problemáticas da realidade, mas vai fazer um retorno à parcela da realidade que possibilitou a percepção do problema ali existente, então, ao mesmo tempo em que eu aprendo com a realidade, eu contribuo para melhorar ou para solucionar em algum grau aquela situação problemática”, expôs Neusi Berbel.

No período da tarde ocorre o início do laboratório pedagógico sobre a metodologia da problematização que terá continuidade nos dois dias seguintes. “Os coordenadores de cursos e mais algumas pessoas estarão vivenciando o processo etapa por etapa, ação por ação de cada etapa, para aprender de um modo que depois eles possam fazer com seus pares. Será a própria metodologia da problematização aplicada com eles”, revelou a docente.

Acesso à Fazenda Experimental da Ufam recebe melhorias pelo Exército Brasileiro

Obra de compactação: Obra de compactação:
Sebastião de Oliveria 
Equipe da Ascom/Ufam
Com informações da Proext 

O ramal de dois quilômetros que dá acesso à Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas (Faex/Ufam), no km 922 da BR-174, que liga a capital Amazonense a cidade de Boa Vista(RR), recebe melhorias desde segunda-feira, 7. O serviço de compactação está sendo executado pelo Exército Brasileiro.

Segundo a diretora do Departamento de Ações Afirmativas da Pró-Reitoria de Extensão (Proext), professora Cláudia Guerra, a solicitação institucional foi prontamente atendida pelo Grupamento de Engenharia de Construção do Exército, que realiza os serviços de melhoria da via durante no prazo de três dias.

Ao mesmo tempo, até do dia 17 de maio é realizada uma nova etapa de formação do curso de Qualificação em Agentes Indigenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Sanemaneto (AISAN). O curso é oferecido pelo Ministério da Saúde (MS), por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), tendo à frente a Ufam e a Escola Técnica do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculada ao Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).

“Precisamos melhorar o acesso a Fazenda Experimental para que alunos e professores cheguem ao mais importante centro de referência em ciências agrárias, biológicas e tecnológicas para o Estado do Amazonas e para a região Norte”, afirmou a diretora da Faex, professora Albejamere Castro.

O curso terá material didático composto de 16 cadernos temáticos ilustrados, abordando temas relacionados à atenção primária e ao papel dos agentes indígenas de saúde e agentes indígenas de saneamento nas ações básicas de saúde nas comunidades indígenas, tais como: saúde e ambiente, saúde, doença e atenção nos territórios indígenas, saúde da família indígena, promoção e educação em saúde, processo de trabalho e planejamento em saúde, entre outros, comentou o coordenador do DSEI Manaus, Mário Rui Lacerda Freitas Júnior.

A professora Cláudia Guerra, que é coordenadora Geral do projeto pela Proext/Ufam, agradeceu o general César Augusto Nardi de Souza, comandante do  Comando Militar da Amazônia, bem como a Equipe do Grupamento de Engenharia, representados pelo Comandante Melo, Coronel André Carvalho de Azevedo Carioca, sargento Pena e o Sargento Pimenta, sargento Alex Sandro Fernandes Carvalho (da reserva) pela prestação dos serviços de melhoria da via de acesso à Fazenda Experimental da Ufam.

 

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