Estudantes de Ensino Médio visitam a Ufam, a partir desta sexta-feira, 25

Mais de 120 estudantes de três escolas privadas de Manaus terão a oportunidade de conhecer ações e atividades desenvolvidas pelos diversos setores da Universidade, por meio do Programa de Visita para os Públicos Interno e Externo da Ufam (VIP), cujo objetivo épossibilitar aos públicos interno e externo da universidade um conhecimento maior sobre o funcionamento da instituição, apresentando as ações e atividades desenvolvidas pelos seus diversos setores.

Segundo a coordenação, a Escola El Shaday inicia o tour de visitas na próxima sexta-feira, com a participação de 40 alunos. Nos dias 28 e 31, segunda e quarta-feira, respectivamente, a oportunidade de vivenciar a experiência acadêmica será dos 60 estudantes da Escola Marta Falcão.

Finalizando a agenda de visitas, no dia 1 de agosto, 29 discentes do Colégio Palas Atenas terão a possibilidade de conhecer sobre a dinâmica da instituição. Os alunos serão guiados aos laboratórios, como por exemplo,  o de Serigrafia,  localizado na Faculdade de Tecnologia (FT), ao Centro de Convivência, ao Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), na Faculdade de Direito, ao Viveiro Florestal, na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), dentre inúmeros outros ambientes acadêmicos, contribuindo assim, para que possam verificar se possuem aptidão para o curso pretendido. 

O VIP é vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização (PROEXTI), tendo à frente  a professora Célia Carvalho, do Departamento de Comunicação Social (Decom). As visitas são gratuitas e agendadas via e-mail (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.) e/ou pelo contato (92) 3305-1754.

 

PPGI divulga defesa de dissertação no dia 6/8

A Coordenação do Programa de Pós-graduação em Informática PPGI/UFAM divulga a 210ª Defesa de Dissertação de Mestrado “RIP-ROP: uma proteção contra ataques de execução de código arbitrário baseados em Return-Oriented Programming” do mestrando Mateus Felipe Tymburibá Ferreira. Participarão da banca examinadora o Prof. Eduardo Luzeiro Feitosa - PPGI/UFAM (Presidente), Prof. Eduardo James Pereira Souto - PPGI/UFAM e Prof. Fernando Magno Quintão Pereira - DCC/UFMG. A defesa ocorrerá no dia 6 de agosto de 2014, na Sala de Seminários do Instituto de Computação, às 9h.

 

 

Encontro Norte de Bibliotecas Universitárias discute Acervo Digital e Repositório de Produção Científica em 26 e 27 de agosto

O auditório da Escola de Enfermagem de Manaus (EEM) vai receber, nos dias 26 e 27 de agosto, profissionais de Biblioteconomia que atuem em Universidades para o Encontro Norte de Bibliotecas Universitárias. Pela primeira vez Manaus sedia o Encontro, que nesta edição discutirá temas como a aquisição de Acervo Digital das Universidades e a implantação do Repositório de Produção Científica da Ufam. Bibliotecários de universidades podem inscrever-se pelo site http://centralufam.wix.com/enbu. Os participantes irão receber declaração.

A diretora da Biblioteca Central (BC), professora Célia Simoneti, avalia como fundamentais as pautas do Encontro, pois serão definidos modelos de gestão de acervo e bancos de dados para a produção científica que ampliarão a oferta de conteúdo para a comunidade universitária. Para tratar da aquisição de acervo eletrônico para as bibliotecas da Ufam, as editoras Proquest e Ebsco irão apresentar modelos de negócio disponíveis para universidades. “Um dos modelos é o Consórcio, em que as coleções são compradas em parceria com outras universidades”, disse a professora.

Mas há outros modelos de negócio, dependendo da necessidade das instituições no acervo de e-books e outros títulos.  Será possível, por exemplo, adquirir por compra perpétua, em que todas as edições da obra serão disponibilizadas no sistema da biblioteca; ou por edição, que dá acesso apenas à edição adquirida.  Senhas de acesso dos usuários também serão implantadas, tal como ocorre para aquisição de livros físicos. Sobre o tema, ainda terá de ser discutida uma forma de incluir as obras no patrimônio, já que se trata de material digital.

 

Repositório de Produção Científica da Ufam

Outro tema a ser discutido no Encontro é a implantação do Repositório de Produção Científica da Ufam, cujo projeto já está sendo desenvolvido pela BC em parceria com o Centro de Processamento de Dados da Ufam (CPD). Em reunião promovida no último mês de abril, no Pará, pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), foi criada a Carta de Belém para definir a intencionalidade das Universidades em criar seus próprios repositórios de produção científica.

“Hoje nós temos na Ufam o banco de teses e dissertações, mas com a implantação do nosso Repositório, será possível ampliar a oferta de espaço e incluir artigos e material EAD, entre outros”, projetou a diretora da BC. Desse modo, no Encontro, em que haverá representantes do IBICT, será definido o modo de operacionalização do que foi discutido na Carta de Belém. Atualmente, as Federais do Pará e de Tocantins (UFPA e UFT) já possuem esse sistema de banco de dados.

Dúvidas ou informações? Ligue para (92) 3305-5051 (Biblioteca Central).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Faculdade de Direito conhece a obra História do Direito Brasileiro no dia 4 de agosto

 

A centenária Faculdade de Direito da Ufam, cuja história está ligada ao início da própria Universidade, recebe, no próximo dia 4 de agosto, às 18h, no auditório da unidade, um professor da área jurídica cuja produção já foi reconhecida inclusive na Europa. Ibsen Noronha, doutorando na Universidade de Coimbra, escolheu a Ufam para lançar a obra intitulada ‘História do Direito Brasileiro’, fruto de uma parceria com os professores Figueiredo Marcos, catedrático da Universidade de Coimbra, e Mathias de Souza, docente aposentado pela Universidade de Brasília (UNB), onde lecionou História do Direito Brasileiro por mais de duas décadas.

O professor Ibsen Noronha destaca que o objetivo primeiro da obra é servir à Ciência jurídico-histórica, pois para os autores, havia ainda uma grande lacuna na bibliografia histórico-jurídica brasileira. “Na Europa, o Protocolo de Bolonha, que visa unificar os cursos de Direito dos países membros, previu a manutenção da disciplina de História do Direito de cada país. Nota-se a importância relevante para a formação das gerações de juristas do conhecimento da História do Direito do seu País. O nosso trabalho busca atualizar e sistematizar a História do Direito Brasileiro e dar, com isso, uma contribuição para a Ciência Jurídica”, explicou.

Formado em Direito pela UnB, Noronha sempre demonstrou grande inclinação para os estudos históricos, o que se revelou na dissertação do mestrado que cursou na Universidade de Coimbra, cujo tema era o Direito no Brasil Quinhentista. De volta ao Brasil, passou a lecionar a disciplina História do Direito Brasileiro na UnB, sendo convidado, após dois anos, para ser assistente na disciplina História do Direito Português em Coimbra.

A vivência com as matérias históricas levou Noronha a constituir uma parceria para o projeto editorial do livro, cuja contribuição ele define desta forma: “a obra atualiza cientificamente, e contribui, assim, com o conhecimento mais aprofundado de certas questões até então nebulosas”. Ao apresentar o livro, o autor faz questão de declarar que se trata de uma obra do conhecimento cultural, histórico e político, que poderá ser lida tanto pelos especialistas e estudantes das Ciências Jurídicas como por historiadores, sociólogos e até pelos curiosos. “Todos os interessados em conhecer as raízes do nosso Direito terão muito a lucrar com a leitura, mas é bom que sirva de Manual para os neófitos das Escolas jurídicas”, acrescentou.

 

Saiba mais sobre a ‘História do Direito Brasileiro’

A obra foi publicada pela Editora Forense, em abril de 2014. Possui cerca de 670 páginas e a sua capa é ilustrada por uma figura de Debret representando a chegada dos desembargadores da Casa de Suplicação ao Tribunal. A importância da obra dependerá, segundo o autor, do tempo, ao passo que é lida, seu valor cultural e histórico será cada vez maior. Além do destacado aspecto histórico, o livro traz imersões na Literatura e da Ciência Política.

De acordo com o autor, é importante que um dia as Faculdades de Direito adotem a disciplina História do Direito Brasileiro como obrigatória nas grades, pois os juristas terão, com isso, uma formação mais sólida e embasada.  “Como dizia o Imperador da língua portuguesa, Padre Antônio Vieira, o presente nada mais é que o futuro do passado”, referenciou Ibsen Noronha sobre a relevância das disciplinas históricas para a formação dos futuros juristas braseiros.

Anexos:
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Campus de Parintins lança primeiro livro sobre comunicação popular no Amazonas

 

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam), campus Parintins, lança na próxima segunda-feira, 21, às 18h30, no auditório da instituição, o livro Folkcomunicação no Amazonas: processos midiáticos contemporâneos da cultura popular. Publicada pela Editora Scortecci, a obra debate os processos de comunicação em manifestações populares, como o boi-bumbá e as práticas do benzimento, no município de Parintins-AM. Este é o primeiro livro que aborda a temática na região.

A publicação apresenta resultados de pesquisas feitas por professores, alunos e ex-alunos do curso de Comunicação Social-Jornalismo da universidade. Algumas delas já premiadas pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdiciplinares da Comunicação (Intercom) e pela Conferência Brasileira de Folkcomunicação.

Os trabalhos analisam como funcionam os processos de comunicação em manifestações populares dos parintinenses, sob o olhar da Folkcomunicação. Segundo a professora Soriany Simas Neves, organizadora do livro, as pesquisas pretendem pensar a comunicação praticada na cultura popular, fora da grande mídia, como sugerem os estudos de Luis Beltrão, principal estudioso da Folkcomunicação.

Revelando características da cultura amazônica em práticas como rituais, festas e promessas, o livro explora a região Norte de forma inédita, pois, até então, trabalhos com base na Folkcomunicação eram predominantes no Nordeste brasileiro, onde nasceu Beltrão. Soriany, mestre em Ciências da Comunicação pela Ufam, é uma das responsáveis por mudar a rota dos estudos da Folkcomunicação. Em Parintins, a professora introduziu a disciplina no curso de Jornalismo e incentiva os alunos a produzirem trabalhos voltados para a área.

A Editora Scortecci está há 25 anos no mercado de edição, impressão e venda de livros. Já lançou mais de 6 mil obras em primeira edição. Em média, são 2 títulos editados por dia. A Scortecci trabalha com a publicação de novos autores, além de organizar antologias e promover concursos e prêmios literários. A editora já publicou diversas obras sobre a Amazônia, entre elas, trabalhos de outros professores da Ufam.

Mostra do “Cinema Alemão Atual” em exibição no Cine & Vídeo Tarumã, nos dias 21, 23 e 25

Marcado pelas características históricas de seu país desde a Primeira Guerra Mundial, o cinema alemão tem laços sentimentais com conflitos. Na verdade, uma relação direta com as crises provocadas pelos conflitos mundiais. Reflexo desse primeiro grande conflito bélico foi vivido com profundidade nos anos 1920 pelo Movimento Expressionista de Cinema do qual se notabilizaram cineastas do peso de Friedrich Murnau, Fritz Lang e Robert Wiene, com uma maneira diferente de fazer cinema (mudo), em tons sombrios, distorções de imagem e personagens bizarros.

Mais tarde, sob domínio de Hitler, o cinema alemão entrou num grande sono hibernal. Só retornaria ao patamar de um cinema-referência com o Manifesto de Oberhausen em 1962, quando 26 novos cineastas exigiram mudanças na cinematografia alemã afetada pela crise pós-II Guerra Mundial. Estava dado o passo fundamental para o que ficou conhecido como Novo Cinema Alemão nas décadas de 1960 e 1970. Os filmes deveriam contar histórias que tratassem de pessoas “reais” das ruas e filmados em locações originais. O grande exemplo era a Nouvelle Vague francesa e as revoltas estudantis. Desse movimento são referência Alexander Kluge, Rainer Fassbinder, Wim Wenders e Werner Herzog.

Há pouco mais de uma década, a vitalidade do cinema alemão voltou a ser reconhecida por um grupo de cineastas independentes, com uma perspectiva crítica e fortemente autoral.    Este legado para o cinema contemporâneo alimenta os cineastas de recolocar questões históricas e atuais da sociedade germânica, agora com contornos diferentes dos códigos convencionais do cinema hollywoodiano, esteticamente ousados e tematicamente complexos. Com esta intenção de mostrar um pouco dessa nova tendência, mas com matizes mais brandos, o Cine & Video Tarumã, da Ufam, selecionou três filmes: Hannah Arendt, de Margarethe Von Trotta, A Alegria de Emma, de Sven Taddicken, e Barbara, de Christian Petzold.

Dia 21, segunda feira, o filme a ser exibido é Hannah Arendt, de Margarethe Von Trotta, uma das remanescentes do Cinema Novo Alemão. O filme mostra uma etapa da vida da filósofa e cientista social , defensora da política e da liberdade Hannah Arendt. Hannah (Barbara Sukowa) e seu marido Heinrich (Axel Milberg), judeus alemães, chegam aos Estados Unidos como refugiados de um campo de concentração nazista na França. Para ela a América dos anos 50 é um sonho e se torna ainda mais interessante quando surge a oportunidade dela cobrir o julgamento do nazista Adolf Eichmann para a “The New Yorker”. Ela viaja até Israel e na volta escreve todas as suas impressões e o que aconteceu; a revista separa tudo em 5 artigos. Começa aí o verdadeiro drama de Hannah: ao mostrar, em seus artigos, que nem todos que praticaram os crimes de guerra eram monstros, relata ainda o envolvimento de alguns judeus que ajudaram na matança dos seus iguais. A sociedade se volta contra ela e a revista, e as críticas são tão fortes que até mesmo seus amigos mais próximos se assustam. Em nenhum momento, porém, Hannah pensa em voltar atrás - mantem sempre a mesma posição, ainda que com todo mundo contra ela. O filme, de 2012, foi vencedor de 5 prêmios em festivais alemães, destacando-se a interpretação de Sukowa, além de 13 indicações.

Quarta feira, 23, será a vez de A Alegria de Emma, de Sven Taddicken, de 2006. Emma Struwe (Jördis Triebel) é uma solitária e endividada criadora de porcos no interior da Alemanha. Ela comanda a fazenda que herdou da família e é conhecida na cidade por sua personalidade difícil e pela maneira peculiar como cuida dos animais. Tudo muda em sua vida quando um carro de luxo aterrissa literalmente em seu quintal no meio da noite. Dentro dele ela encontra Max Bien (Jürgen Vogel) e uma grande quantia de dinheiro, mas o misterioso acontecimento logo chama a atenção de Henner (Hinnerk Schönemann), policial apaixonado por Emma. No entanto, esse encontro mudará o destino dos dois. Esta comédia dramática foi vencedora de 13 prêmios em festivais europeus e só tardiamente chegou ao Brasil.

Fechando a programação, na sexta feira, 25, será apresentado o filme Barbara, de Christian Petzold. A trama gira em torno do verão de 1980. Barbara (Nina Hoss) é cirurgiã pediátrica em um hospital a leste de Berlim. Quando as autoridades desconfiam que ela deseja passar para o lado oriental da cidade, ela é transferida para uma pequena clínica no interior, em um vilarejo isolado. Enquanto seu amante, Jörg, que vive em Berlim oriental, prepara a sua fuga, Barbara começa a receber grande atenção do chefe do hospital, André (Ronald Zehrfeld). Será que este homem está apaixonado por ela ou apenas espionando seus atos para o governo? Este drama de 2012, um tanto seco e frio, mas igualmente inteligente e perverso, foi vencedor de 10 prêmios, dentre eles o de Melhor Diretor no Festival de Berlim, além de 16 outras indicações.

O projeto Cine & Vídeo Tarumã é uma atividade de extensão do Departamento de Comunicação Social da Ufam, com as sessões acontecendo sempre às 12h30, no Auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras, localizado no Setor Norte do Campus Universitário. As sessões são gratuitas e recebem o apoio cultural da Take Video Locadora.

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