Com defesa de memorial, professora Ângela Líbia Cardoso se torna titular

Professora Ângela Líbia Cardoso apresentou mais de 30 anos dedicados à docênciaProfessora Ângela Líbia Cardoso apresentou mais de 30 anos dedicados à docência

Com 35 anos de atuação docente, a professora Ângela Líbia Cardoso alcançou, na última quinta-feira, 27, o mais alto nível da carreira, o de professora titular. A professora apresentou atividades realizadas ao longo de sua trajetória de mais de trinta anos dedicados ao ensino, à pesquisa e à extensão universitária na defesa de memorial realizada no auditório da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF).

A Comissão de Avaliação foi composta por Rosany Piccolotto, da Ufam, presidente; Helyde Marinho, do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Ana Mena Bastos, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) e Ceci Campos, também do Inpa.

“É bom chegar no topo, é maravilhoso. Mas para mim, chegar no topo é reencontrar um aluno e ele dizer: essa foi a minha melhor professora. Isso é o topo para mim. É esse reconhecimento. É ter a sensação de dever cumprido. Ser professora titular foi uma consequência de tudo isso”, declarou.

Lembrar, reunir e documentar 35 anos de atividade docente não é uma tarefa fácil. Menos ainda para quem tem muito que contar. Esta foi a missão da professora Ângela Líbia Cardoso nos últimos meses. “Escrever o memorial foi muito difícil, mas prazeroso. Porque eu comecei a me lembrar de coisas que eu fiz há muito tempo. E depois de reunir tudo, eu pensei: Meu Deus, como eu trabalhei tanto?”, disse a docente, entre risos.

Comissão de Avaliação estimula professora a permanecer em atividade.Comissão de Avaliação estimula professora a permanecer em atividade.A graduação em Farmácia pela Universidade do Amazonas foi o início da concretização de um sonho de infância da jovem Ângela Líbia, tornar-se uma professora. Ela estava certa de que esta era sua vocação. Desta forma, em 1984, foi aprovada no concurso para professora da FCF. “A docência é uma benção na minha vida. Eu amo a docência. Acho que eu nasci para ser professora. Eu olhei para a minha professora de jardim de infância e pensei: eu quero ser como ela. Isso ficou marcado na minha mente”, contou. “Quando terminei a graduação eu já sabia que queria ser docente. Eu olhava para todos os meus professores e queria realmente ser docente”, afirma.

Com vasta atuação no ensino, na pesquisa e na extensão, a professora declara que o ensino sempre foi a sua atividade favorita devido à troca de conhecimentos e experiências presente no processo de ensino-aprendizagem. “O que me encanta é a troca de experiências e de conhecimentos, formar esses meninos, passar a minha experiência para eles. O ensino de graduação é tudo para mim. Os outros são consequências, tipo: uma pesquisa aqui, uma publicação ali, os outros vêm porque faz parte do tripé da universidade e o que me encanta, é ensino e a extensão, pela troca que tem entre as pessoas e a comunidade”, conta.

A Comissão de Avaliação foi composta por Ceci Campos, Ana Mena Bastos, Helyde Marinho e Rosany Piccolotto.A Comissão de Avaliação foi composta por Ceci Campos, Ana Mena Bastos, Helyde Marinho e Rosany Piccolotto.

Para a profissional com quase quatro décadas à frente de turmas, a professora  revela que as dificuldades em torno da carreira, principalmente, no contexto atual, não são o maior obstáculo para quem almeja a docência. “O principal desafio é você amar o que faz. Isso é um desafio porque a gente sabe que a carreira docente não dá o retorno financeiro, então, se é isso que você sonha conquistar, esquece a docência. Agora, se você sonha com a docência com amor, como tem que ser, pode vir para a docência”, orienta.

Entre os trabalhos realizados pela professora Ângela Líbia, as visitas técnicas às indústrias locais foram uma fonte de aprendizado e inspiração para a docente e seus estudantes. Segundo ela, vários projetos de pesquisa e extensão surgiram da experiência. “A gente transformava tudo isso em manuais de boas práticas, POPs [Procedimentos Operacionais Padrão] e cartilhas. E isso trazia um retorno para a comunidade”, expôs.

Após a exposição, os membros da Comissão de Avaliação declararam a aprovação da professora Ângela Líbia Cardoso, fazendo votos de que ela reconsidere a intenção de se aposentar. “Gostei bastante. Foi fácil de ler e você colocou exatamente tudo o que você viveu”, comentou a Helyde Marinho. “A gente vê a sua satisfação em ensinar e o seu orgulho”, completou.

Projeto “Escola de Matemática Básica” encerra as atividades do primeiro semestre

Atividades do segundo semestre iniciam no próximo dia 31 de agosto

 
Por Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam
Com informações do Departamento de Matemática

Encerraram no último sábado, 29, as atividades do primeiro semestre de 2019 do projeto “Escola de Matemática Básica”.

Cerca de 120 alunos do ensino básico (6º ao 9º ano e 3º ano do Ensino Médio), distribuídos em 5 turmas, participaram desta etapa do projeto.

Ação do Departamento de Matemática da UFAM, o projeto é coordenado pelo professor Dr. Francisco Eteval da Silva Feitosa e conta com a participação dos acadêmicos do curso de Licenciatura em Matemática Matutino, matriculados nas disciplinas de Laboratório de Ensino de Matemática I, Instrumentação do Ensino de Matemática I e Laboratório de Ensino de Matemática III (sob a responsabilidade do professor Gabriel Araújo de Sousa).

Métodos de ensino na prática

A Escola de Matemática Básica serviu como um espaço onde os licenciandos puderam colocar em prática os conhecimentos técnico-científicos e métodos de ensino, além de desenvolver um novo olhar acerca do ensino da matemática no nível básico, vez que se depararam com diversas situações que encontrarão durante a vida profissional, como por exemplo, alunos com dificuldades extremas em tabuada, alunos com necessidades especiais e alunos com problemas comportamentais.

O projeto permitiu colocar os alunos diante destas situações desde o 1º período do curso e foram orientados pelo professor a buscar mecanismos para superar tais dificuldades. “Com certeza estas experiências contribuirão para a formação de um professor de Matemática muito mais capacitado para enfrentar os desafios de uma sala de aula no ensino básico”, afirmou o professor Francisco Eteval da Silva Feitosa.

Trabalho social

Para o coordenador, além de o projeto contribuir para a formação inicial dos futuros professores de Matemática, a Escola de Matemática Básica realiza um importante trabalho social.  “As atividades são voltadas, exclusivamente, para alunos da rede pública, cujos pais, muitas vezes, não têm condições de pagar por uma aula de reforço para o filho. Muitos pais relatam que o curso é bastante proveitoso por melhorar significativamente as notas dos filhos na disciplina. A nossa sensação é de missão cumprida nesse semestre”, declarou o coordenador.

As atividades do projeto retornam no próximo dia 31 de agosto de 2019.

HUGV tem edição local de evento de combate ao assédio moral promovido pela rede Ebserh

Mais de 240 pessoas, entre colaboradores e gestores, participaram das palestras

Psicóloga Kátia Lima, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, foi uma das palestrantes do eventoPsicóloga Kátia Lima, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, foi uma das palestrantes do eventoO Hospital Universitário Getúlio Vargas, da Universidade Federal do Amazonas, vinculado à Rede Ebserh, recebeu em 27 e 28 de junho, quinta e sexta-feira a edição local do projeto "Assédio Moral: conscientizar é preciso", promovido pela Diretoria de Gestão de Pessoas da estatal, por meio do Serviço de Relações de trabalho, em parceria com a equipe do HUGV. A iniciativa proporcionou a realização de palestras e escutas qualificadas, dirigidas a colaboradores e gestores, a fim de iniciar o diálogo sobre assédio moral, como identificar e alternativas e técnicas para evita-lo em todas as suas formas.

Na quinta-feira, 27, a palestra dirigida aos colaboradores “Sobre limites e pontes: como gerenciar relacionamentos e evitar o assédio moral no trabalho”, foi realizada três vezes (às 9h, 14h e 20h), a fim de atender à comunidade do hospital em todos os turnos de trabalho.  Ao todo 180 colaboradores participaram das palestras. Já na manhã da sexta-feira, 28, foi a vez dos gestores do hospital participarem da palestra “Gestão sem ansiedade: como evitar o assédio moral no trabalho”. Cerca de 62 gestores do HUGV participaram de um momento de troca de informações, onde foram ensinados a identificar os tipos de assedio e estratégias de como evitá-lo em sua atuação como líder.  Na tarde de sexta a escuta qualificada,  além da equipe de Psicologia Organizacional do HUGV, teve o apoio da Psicóloga Organizacional Gláucia Mello Sanches, do HUMAP-UFMS, que veio até o HUGV participar do evento.

A condutora das palestras foi a psicóloga Kátia Lima, servidora do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e especialista em gestão de pessoas e psicologia cognitivo comportamental. Sobre a experiência no HUGV, a palestrante ressaltou o retorno que recebeu das pessoas que participaram do evento. ”Foi muito bom percebermos a importância que eles deram não somente a entender o que é o assédio moral, mas principalmente, das ações para preveni-lo, como ações de comunicação e como lidar com as pessoas”, afirmou. 

Superintendente do HUGV, Júlio Mário de Melo e LimaSuperintendente do HUGV, Júlio Mário de Melo e Lima

O superintendente do HUGV, Júlio Mário de Melo e Lima, foi um dos que ficaram bem satisfeitos com as palestras e a participação de todos os setores do hospital. “Esta é uma iniciativa muito boa para o HUGV, pois o assédio moral é um tema que pode ocorrer no nosso cotidiano e, às vezes, nem nos damos conta. Hoje nós tivemos 
uma aula de como identificá-lo e evitá-lo e agora tentaremos implantar o que aprendemos em nosso ambiente de trabalho”, declarou o superintendente. 

Sobre a Rede Hospitalar Ebserh

O Hospital Universitário Getúlio Vargas faz parte da Rede Hospitalar Ebserh desde novembro de 2013. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, a os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.

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