CDTECH investe em parceria com empresa inovadora e sustentável

Ao abrigar empresas em sua incubadora, o Centro de Desenvolvimento Empresarial e Tecnológico da Ufam (CDTECH) investe em gestão e orientações sobre estratégias de mercado e manutenção das empresas em nível competitivo. A ‘Eco & Companhia’ funciona no espaço oferecido pela Ufam desde 2011, e desenvolve uma proposta sustentável de produção quase 100% artesanal de papelaria, usando tintas a base d’água e 90% de papel reciclado.

A empresa produz com foco em dois clientes: por um lado, desenvolve crachá, bloco de anotações e informativos para eventos institucionais; por outro, cria agendas, cadernos e cadernetas para o consumidor final, que podem ser adquiridas em www.ecoecompanhia.com. De acordo com o proprietário, Aldemar Filho, o diferencial de produtos sustentáveis não é apenas um conceito, é um investimento cotidiano na transformação do processo produtivo.

Buscando alcançar clientes em todo o País, a empresa, ainda de caráter familiar, busca aliar os conceitos de confecção artesanal de produtos sustentáveis com a demanda crescente de clientes preocupados com o compromisso ambiental, o reaproveitamento e a reciclagem. Aldemar admite que há poucas empresas no Amazonas que atuam no segmento de papelaria sustentável, ressaltando que a oportunidade de fazer parte do CDTECH possibilita à Eco & Companhia investir em melhoria dos processos, redução de custos e melhoria do atendimento.

 

Exemplos sustentáveis para o mercado

“Quando utilizamos tintas à base d’água em todos os nossos trabalhos, e quando adquirimos as impressoras fotográficas [baixo impacto ambiental], pois evita o uso de solventes derivados do petróleo que permanecem por mais tempo no meio ambiente, contribuindo para nossa concepção ecológica”, ressalta Ademar. Com caráter inovador e artesanal, a empresa produz alguns itens aproveitando, eventualmente, aparas e sobras de outros produtos.

A economia de recursos aparece também nos processos mais simples, como a redução do uso de espirais em agendas e cadernos: “Em vez que usar a espiral completa, são utilizados apenas dois segmentos, reduzindo a quantidade de material, o custo de produção e a redução de 5% no preço”, pontua Ademar. O uso de sementes regionais também é um dos diferenciais da empresa, como exemplificou o proprietário: “Para alguns eventos, nós produzimos crachás com sementes vivas de camomila. Ao fim do evento, o participante pode plantar seu crachá”.

 

Conheça a ‘Eco & Companhia’

Fundada em 2011, a Eco surgiu como resultado de diversos projetos acadêmicos que ensinavam comunidades da periferia de Manaus a produzirem papel artesanal e tornou-se empresa incubada na Ufam, por meio do CDTECH. Trata-se de micro empresa familiar que produz papelaria dentro de uma metodologia que inclui o respeito ao ambiente e que permite proporcionar uma experiência exclusiva ao nosso cliente, atendendo aos seus anseios de consumidor quanto à estética, durabilidade, funcionalidade, bom atendimento e bons preços.

Na loja virtual é possível encontrar uma variedade de produtos como cadernos, cadernetas, agendas, canetas, camisas, e tudo o mais para um mundo mais lúdico e sustentável. E mais: nós também fazemos papel semente, convites, calendários, bichinhos de pano, lembranças ecológicas personalizadas e tudo o mais que a sua criatividade imaginar. A empresa possui ainda uma editora registrada na Biblioteca Nacional, que em breve estará funcionando.

Em tempos de automação e máquinas que falam, nós optamos por fazer os nossos produtos a mão. O nosso compromisso não é com a quantidade, mas com a qualidade do que por nós é produzido, seja qualidade estética, funcional, social e ambiental. Quem compra os produtos reconhece e compartilha o esforço de promover essa cultura de produzir sem agredir.

 

Com informações do site www.ecoecompanhia.com.

 

Projeto do Icomp é premiado no Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software (SBQS)

Autoras comemoram prêmio para o relatoAutoras comemoram prêmio para o relato

A professora do Instituto de Computação da Ufam, Tayana Conte, recebeu o prêmio de melhor relato de experiência no Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software (SBQS), ocorrido entre os dias 4 e 8 de agosto, em Santa Catarina, com o trabalho ‘Avaliando a qualidade de um aplicativo web móvel através de um teste de usabilidade: um relato de experiência’. Ao avaliar a conquista, a professora disse: “Esse prêmio consagra as pesquisas realizadas no PPGI/Ufam”.

Segundo a orientadora, que apresentou ainda trabalhos técnicos em parceria com outros pesquisadores, e a tese de doutoramento no XII Workshop de Teses e Dissertações em Qualidade de Software, um relato de experiência consiste num artigo de alta qualidade descrevendo e analisando a aplicação de processos, métodos ou ferramentas de qualidade de software. “Nessa descrição, é preciso contextualizar a experiência e mostrar os resultados obtidos e lições aprendidas, em uma experiência prática com contribuição para a indústria de software", explicou a professora.

O relato que ganhou o prêmio descreveu a avaliação de usabilidade de um aplicativo educacional voltado para tablets (dispositivos móveis já popularizados). Esse aplicativo foi desenvolvido pela empresa Samsung, que teve acesso aos resultados, e a avaliação foi feita numa disciplina do projeto Pro-Mobile. “Foi uma experiência executada pelos alunos da disciplina, mas o artigo é de autoria, principalmente, das doutorandas Natasha Valentim e Jacilane Rabelo e do aluno de mestrado Williamson Silva”, disse Tayana.

 

 

Testes de usabilidade em aplicativos de web móvel

Momento da conquista no SBQS 2014Momento da conquista no SBQS 2014As motivações dos pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Informática (PPGI) para investigar esse tema foram duas: o próprio projeto Pro-Mobile, o que facilitou o acesso ao instrumental de pesquisa, e a o crescente uso de aplicativos de web móvel. “Hoje em dia esses são os aplicativos mais utilizados e, consequentemente, os mais estudados em termos de melhoria da qualidade, usabilidade e experiência dos usuários”, acrescentou.

40 voluntários realizaram testes em quatro tablets. Eles executaram algumas atividades consideradas relevantes para usuários do aplicativo. Durante o procedimento, os monitores anotavam se o participante apresentava dificuldades. Após o uso, os voluntários responderam um questionário com perguntas sobre o aplicativo, o qual foi analisado pelos pesquisadores. “Com o trabalho, os testes de usabilidade são incentivados entre empresas de software, o que aumenta a qualidade dos aplicativos quando alcançarem o mercado”, finalizou a professora

 

Saiba mais sobre o SBQS

O Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software (SBQS) é um evento anual da Comissão Especial de Engenharia de Software da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e do Comitê do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade em Software (PBQP-SW). Ele tem o objetivo de reunir pesquisadores, profissionais, empresários, professores e estudantes de diversas áreas, interessados em questões relativas à qualidade de software. O Simpósio também favorece o intercâmbio de informações entre pesquisadores nacionais e estrangeiros, e entre indústria e usuários, sobre tendências em termos de métodos, técnicas, ferramentas de software, evidências e experiências práticas da área de Qualidade de Software.

O SBQS tornou-se um fórum em que a comunidade científica e a indústria da área de software se encontram para compartilhar experiências, discutir problemas e soluções da área de qualidade de software e estabelecer novas parcerias. O evento é composto de palestras técnicas da academia e de relatos de experiência da indústria, além de minicursos e da presença de palestrantes de reconhecido destaque na área de Qualidade de Software.

 

Trabalhos Técnicos da Ufam aprovados no Simpósio

1. Usando PABC-Pattern para Codificar o Conhecimento: Um estudo Experimental, de Jacilane Rabelo (Ufam), Davi Viana (Ufam), Gleison Santos (Unirio), Tayana Conte (Ufam);

2. Usando Análise de Redes Sociais para Investigar a Disseminação do Conhecimento em Melhorias de Processos de Software, de Tayana Conte (Ufam).

Relatos de Experiência da Ufam aprovados no evento

1. Aplicando Design e Avaliação de Usabilidade para Melhorar a Qualidade de um Aplicativo Web Móvel, de Luis Rivero (Ufam), Raquel do Valle (Ufam), Tayana Conte (Ufam);

2. Avaliando a qualidade de um aplicativo web móvel através de um teste de usabilidade: um relato de experiência, de Tayana Conte (Ufam);

3. Contribuições à Qualidade de um Produto com Testadores de Diferentes Perfis: Um Relato de Experiência, de Arilo Dias Neto (Ufam).

XII Workshop de Teses e Dissertações em Qualidade de Software

1. Estratégia de Apoio à Seleção de Técnicas para Elicitação de Requisitos (dissertação de mestrado), de Renata Rêgo (Ufam);

2. Facilitando a Aprendizagem Organizacional em Melhorias de Processo de Software (tese de doutorado), de Tayana Conte (Ufam);

3. Proposta para Teste de Usabilidade para Aplicações Móveis no Contexto de Computação Ubíqua (dissertação de mestrado), de Arilo Dias Neto (Ufam).

 

Com informações do portalhttp://sbqs2014.tmp.br/sobre-o-sbqs/338

CCA apoia ações de divulgação da Chamada Pública do Fundo Amazônia

O Centro de Ciências do Ambiente (CCA) reuniu representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) para discutir roteiro de ajustamento de propostas ao Fundo Amazônia na última sexta-feira (8).

Segundo a coordenação do evento, objetivo da Chamada Pública consiste em selecionar propostas candidatas a obter apoio financeiro não reembolsável do Fundo Amazônia, para o desenvolvimento e implementação de Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) em terras indígenas do bioma Amazônico, os quais deverão atender aos princípios e diretrizes da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas (PNGATI), conforme o Decreto Presidencial 7747.

Para a diretora do CCA, professora Terezinha Fraxe, o Centro concedeu espaço para a realização do evento, entretanto,há interesse na  participação de alunos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (PPCASA) para compreensão de elaboração de projetos junto ao Fundo Amazônia.

Terezinha Fraxe entende que a Ufam ganha com isso, permitindo a eles a preparação para atender aos povos tradicionais, que é o foco principal nesse processo. "O CCA dever ser uma porta aberta para a sociedade e para todos os financiadores, como os Institutos de fomento ao Estado do Amazonas, que trabalham os povos tradicionais, o ambiente e a sociedade", frisa a diretora.

Dentre os projetos que o Fundo Amazônia apoia, são abrangidas as seguintes áreas: Gestão de florestas públicas e áreas protegidas; Controle, monitoramento e fiscalização ambiental; Manejo florestal sustentável; Atividades econômicas desenvolvidas a partir do uso sustentável da floresta; Zoneamento ecológico e econômico, ordenamento territorial e regularização fundiária; Conservação e uso sustentável da biodiversidade e Recuperação de áreas desmatadas.

Para o representante do Fundo Amazônia, Gabriel Arial, a demanda principal é implementar os Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) que é o principal objetvo da PNGATI. Apesar de alguns povos indígenas manterem sua cultura ultrapassando as fronteiras do território Nacional, para que seja possível receber o financiamento do Fundo Amazônia, é necessário que as Terras Indigenas estejam inseridas no Bioma Amazônico.

Segundo ele, os critérios estabelecidos para a elaboração desta Chamada Pública foram amplamente discutido com a Funai, MMA e BNDA. "Tentando resumir o que foi estabelecido, o proponente dever ser uma Associação ou um a Fundação com destinação de R$ 4 milhões e no máximo R$ 12 milhões. O projeto dever ter uma execução de 42 meses e pode abrange mais de uma Terra Indígena, podendo implementar mais de PGTAs, completa o representante", disse.

O que é o Fundo Amazônia?

O Fundo Amazônia tem por finalidade captar doações para investimentos não-reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no Bioma Amazônia.

 

  

  

 

 

  

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