Inscrições abertas para o Exame DELE (Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira) para os candidatos ao Ciência sem Fronteiras

 
Estão abertas as inscrições para o Exame DELE (Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira) para os candidatos ao Programa Ciências sem Fronteiras, do dia 01 ao dia 15 de setembro de 2014. O exame será aplicado no dia 26 de setembro de 2014. Nesta convocatória, as provas serão disponibilizadas nos níveis A2  e C1. Para mais informações sobre os níveis consulte o site do Instituto Cervantes http://diplomas.cervantes.es/
 
Os procedimentos necessários para a inscrição são os seguintes:
 
1) Acessar o site http://diplomas.cervantes.es/
 
2) Clicar na opção "Quieres conseguir tu diploma?";
 
3) Depois clicar na opção "Cómo y dónde me inscribo";
 
4) Baixar e imprimir a ficha de inscrição e a declaração que estão em PDF;
 
5) Preencher e assinar esses documentos;
 
6) Pagar a taxa de inscrição, transferindo o dinheiro para a conta do Instituto Cervantes.
 
Os valores referentes ao pagamento da inscrição e os dados da conta bancária estão disponíveis na secretaria do DLLE (Sala 18, 2 andar, Bloco Mário Ypiranga, ICHL). Para finalizar a inscrição, o candidato deverá se dirigir à secretaria do DLLE, portando o comprovante de pagamento de inscrição, a ficha de inscrição preenchida, a declaração assinada, e um documento de identificação com foto (cópia e original).

Revista científica PLOS ONE publica tese sobre incidência e causas de parada cardíaca e mortalidade em pacientes geriátricos

Na 8ª edição, a revista americana PLOS ONE, publica a tese "Incidência de parada cardíaca em mortalidade em pacientes geriátricos durante a anestesia em Hospital Universitário de atendimento terciário no período de 15 anos", do professor da Faculdade de Medicina, Juscimar Carneiro Nunes.

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Ministério Público de Rondônia realiza ações para proteger o Povo Cinta Larga

Índios Cinta Larga Índios Cinta Larga

O Ministério Público Federal de Rondônia (Procuradoria da República do Estado de Rondônia) realiza, a mais de nove anos, ações para minimizar  dificuldades por quepassam os índios Cinta Larga, com o objetivo de garantir  direitos dos nativos que ocupam o sudoeste da Amazônia brasileira, em parte dos estados de Rondônia e de Mato Grosso. Desde 2004, o MPF de Rondônia iniciou várias ações que buscaram alterar as condições em que vivem os nativos. 

São várias as deficiências em que se encontram os índios Cinta larga: falta de assistência à saúde, educação, inexistência de projetos de geração de renda, extração ilegal de madeira, além do garimpo ilegal de diamantes em suas terras que já resultaram em várias mortes na comunidade. Garantir o direito dos nativos, sempre foi uma tarefa complexa, principalmente, em razão dos interesses econômicos e políticos. Há muitas décadas, o debate sobre o cumprimento da legislação (CF/88, Lei 6001/73 – Estatuto do Índio, Decreto n.º1775/96),que trata dos direitos dos povos indígenas no Brasil, vem sendo travado entre instituições governamentais, organizações não-governamentais e grupos com interesses comerciais.

A criação de reservas, a demarcação e a ocupação de terras indígenas tem gerado conflitos entre nativos e trabalhadores que invadem territórios ocupados, há séculos, pelos povos indígenas. A ausência do poder público, para mediar o conflito, e defender os verdadeiros donos da terra, deixou expostos seus direitos de ocupar a terra em que sempre viveram.   

Em razão da ausência de ações mais efetivas das instituições públicas, o MPF resolveu criar uma parceria com a sociedade denominada “Grupo Maloca dos Cinta Larga em RondôniaMaloca dos Cinta Larga em RondôniaClamor – Cinta Larga: Amigos em Movimento pelo resgate”. O objetivo do Grupo foi criar estratégias para melhorar a vida da comunidade e cobrar ações do Governo Federal para minimizar as condições em que vivem. Várias iniciativas já foram realizadas pelo Grupo Clamor como: ações de saúde, expedição de documentos, concessão de benefícios sociais e previdenciários e orientações educativas.

Existem 462 terras indígenas regularizadas que representam cerca de 12,2% do território nacional, e estão localizadas em várias partes do país, com concentração na Amazônia Legal. O processo de reconhecimento das áreas dos nativos foi iniciada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), nos anos 1980.

 

 

Ações da Ufam direcionadas aos indígenas 

 

A Universidade Federal do Amazonas criou uma comissão formada por antropólogos, etnolinguísticos e etnomusicologista com o objetivo de elaborar uma proposta de política institucional indigenista da Universidade. A política é um conjunto de argumentos e medidas que a Universidade terá em relação ao  povo indígena. A comissão já concluiu a proposta e vai entregar a reitora para ser encaminhada ao Conselho Universitário. São múltiplas as possibilidades que a Ufam poderá oferecer para as etnias.  Mas, fundamentalmente, é uma postura ética da Universidade frente aos povos indígenas.

O presidente da comissão, pró-reitor de extensão Frederico Arruda, disse que existem normas que devem ser observadas pela universidade com relação aos povos indígenas. “Já concluímos o documento e estaremos encaminhando a reitora para ser discutido no Conselho Universitário e, provavelmente, receber a aprovação. É uma proposta de política institucional voltada para atender os interesses dos nativos. Existem normas que devem ser observadas pela instituição com relação aos indígenas. Trabalhamos com uma equipe de profissionais para elaborar um conjunto de medidas e argumentos da instituição”, disse Frederico Arruda.  

Professor Raimundo Nonato Pereira da SilvaProfessor Raimundo Nonato Pereira da Silva

Outra ação da Ufam são as licenciaturas oferecidas a diversas etnias. O Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) oferece o curso de Licenciatura Indígena na região do alto Rio Negro para as etnias Baniwa, Sateré-mawé, Kuripaco, Yanomami, Arapasso, Tariano, Werekena, Baré, Tukano, Dessana, Tuyuka, Piratapuia. O curso é voltado para professores indígenas. Os estudantes da graduação recebem os professores da Ufam nas áreas onde moram. “Os professores da Ufam se deslocam até as terras indígenas. O objetivo é interagir com a comunidade em seu local de vivência. Isso facilita o ensino, pois é mais fácil deslocar o professor do que trazer 40 alunos para cidade. Essa medida evita o impacto cultural que resultaria em baixo desempenho dos alunos”, afirmou o professor Raimundo Nonato Pereira da Silva do curso de Licenciatura Indígena.

A Faculdade de Educação dispõe do curso de graduação para professores indígenas: “Licenciatura Formação de Professores Indígenas”. O curso é ministrado no sistema de modulo na Fazenda da Ufam, na BR 174. Atende as etnias Mura, Munduruku, Sateré-Mawé, Apurinã, Miranha, Kokama, Kambeba, Tikuna, Kanamari e Mayoruna.

Existem ainda outras ações desenvolvidas por professores, pesquisadores e estudantes que trabalham alguns projetos individuais. Alguns Programas de Pós-graduações da Ufam apresentam inúmeras pesquisas relacionadas aos povos indígenas da Amazônia.         

 

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