Coordenadores de projetos podem solicitar bolsistas do Programa Bolsa Acadêmica até 25/8

A Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários (Procomun), por meio do Departamento de Apoio ao Estudante (Daest), informa que os coordenadores de projetos institucionalizados de ensino, pesquisa, extensão ou inovação podem solicitar bolsistas do ‘Programa Bolsa Acadêmica’ até o próximo dia 25.

Há 18 bolsistas disponíveis para atuar em projetos dessa natureza e o Departamento recebe as solicitações enviadas por memorando encaminhado ao diretor do Daest, Daniel Ferreira de Castro.

No documento deverá constar a quantidade de bolsistas necessária para o projeto, a cópia do projeto e a devida comprovação da institucionalização (cópia do parecer da câmara de ensino, pesquisa, extensão ou inovação).

 

Fundamentação legal

Conforme o disposto no inciso VIII do Subitem 9.1 do Edital 01/2014 referente ao Programa Bolsa Acadêmica, “odiscente deverá vincular-se no mínimo a um projeto acadêmico relativo à modalidade de ensino, pesquisa, extensão ou inovação de acordo com as orientações e indicações da Procomun e demais Pró-Reitorias fim”.

CGU promove II Concurso de Boas Práticas. Inscrições até 15 de setembro

A Controladoria Geral da União (CGU) realiza, em 2014, a segunda edição do Concurso de Boas Práticas, cujo objetivo é reconhecer e valorizar a excelência na Gestão Pública Federal, com inscrições gratuitas em www.cgu.gov.br/concursoboaspraticas até o dia 15 de setembro.

As quatro categorias do concurso são: Fortalecimento dos controles internos administrativos, Promoção da transparência ativa e/ou passiva, Aprimoramento das atividades de ouvidoria e Diminuição no tempo de apuração disciplinar, sendo possível a inscrição de até duas delas por órgão ou entidade.

 

Premiação

Serão premiadas as três melhores práticas em cada categoria com uma placa gravada e um certificado expedido pela CGU. Os prêmios serão entregues em cerimônia a ser realizada em dezembro de 2014, durante as comemorações ao Dia Internacional Contra a Corrupção, em Brasília/DF. As despesas com transporte, pousada, alimentação e locomoção urbana dos premiados por conta dos órgãos contemplados.

 

Acesse os links abaixo para saber mais sobre o concurso:

 

Fonte:www.cgu.gov.br/concursoboaspraticas

Anexos:
Fazer download deste arquivo (boas-práticas.jpg)Cartaz_divulgação[ ]865 kB

Evolução histórica do transporte público de Manaus é registrada em livro

A partir do seu trabalho ao longo de 18 anos na antiga EMTU (Empresa Municipal de Transportes Urbanos) quando surgiu a Idea de estudar o transporte público foi por perceber a inexistência de dados. Diante dessa dificuldade Soraia Magalhães, egressa do curso de Biblioteconomia e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura da Amazônia da Ufam, buscou também desfazer o estereótipo de que “o profissional de Biblioteconomia é apenas aquele que está ligado à questão do livro”, comenta a autora. Em 1997 iniciou o trabalho de resgate das fontes de informação sobre o transporte coletivo a partir da documentação oficial e de imprensa, iconográfica como eram os transportes em outros períodos da cidade.

Durante o desenvolvimento do trabalho, a pesquisadora confrontou informações que acreditava serem as certas, por exemplo, a questão do bonde. A historiografia tradicional mostra o bonde como elemento lírico, poético, muitas vezes sendo retratado em diversos romances da literatura brasileira: “Criou-se a idéia de que o bonde fazia parte do cenário de uma cidade pacata e harmoniosa, mas eles tinham os mesmos problemas que temos hoje como superlotação, relacionamento entre funcionários e usuários, questões tarifárias, manutenção dos carros, freqüência da circulação da frota. Então, podemos observar os problemas que reclamamos hoje, desde 1886”, destaca.

Professora Suely Oliveira Marquez, diretora da Edua e Soraia Magalhães, autora do livro durante o lançamento da obraProfessora Suely Oliveira Marquez, diretora da Edua e Soraia Magalhães, autora do livro durante o lançamento da obra

Ao longo dos capítulos o leitor pode perceber que a superação do bonde pelo ônibus de madeira, contudo, não amenizou as dificuldades como pensou a cidade. Porém, não se deu dessa forma. Outras dificuldades surgiram, assim como a superação desse veículo por outros mais modernos não traz ainda uma qualidade no serviço. Traz à tona uma reflexão: “sempre pensamos que o passado era melhor, mas, não, temos dificuldades parecidas e também percebemos que existe uma superação de tecnologia ao longo do tempo nesse processo, mas que não consegue dar conta da dinâmica da cidade”.  

A publicação do livro ‘O transporte coletivo urbano de Manaus: bondes, ônibus de madeira e metálicos’, de autoria de Soraia Pereira Magalhães, é uma parceria entre a Editora da Universidade Federal do Amazonas (Edua) e a Prefeitura de Manaus.  O livro traz informações a respeito da evolução histórica do transporte coletivo na cidade de Manaus entre 1896 e 1980. Segundo Soraia, a obra não tem a pretensão de analisar do ponto de vista historiográfico, e sim reflexão a partir das fontes de informações recuperadas. “Reduzir a falta de memória sobre o transporte público de Manaus. Em várias cidades e países foram guardados veículos, como os bondes, aqui, na nossa cidade, isso não ocorreu. É preciso entender também que dinâmica urbana é sempre muito complexa para entender, todo dia surge uma nova necessidade”.

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