Semana de Alimentos Orgânicos no Amazonas promove oficina de produção de biofertilizantes
Como parte da programação alusiva a Semana de Alimentos Orgânicos no Amazonas, promovida pela Comissão da Produção Orgânica do Amazonas (CPorg-Am), constituída por representantes do setor público e da sociedade civil organizada, a UFAM promoveu nesta quarta-feira (27), a Oficina de Produção de Biofertizantes, ocorrida no auditório Samaúma, da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), Setor Sul.
IEAA, Campus Vale do Rio Madeira, realiza colação de grau de três turmas de graduação
Mesa de abertura. Ao centro, reitora da UFAM, professora Márcia PeralesNa noite de segunda-feira, 25, o Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da UFAM em Humaitá (IEAA), Campus Vale do Rio Madeira, realizou sessão solene de outorga de grau aos formandos de 3 cursos de graduação do Instituto: Ciências – Biologia e Química, Engenharia Ambiental, e Ciências – Matemática e Física. As turmas são do segundo semestre de 2014.
Estiveram presentes na outorga a reitora da UFAM, professora Márcia Perales, a diretora do IEAA, professora Elizabeth Tavares, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Gilson Monteiro, o prefeito da UFAM, professor Atlas Bacellar, o prefeito de Humaitá, José do Nascimento, além do diretor do IFAM – Humaitá, professor Jorge Pereira, e do diretor do Núcleo de Estudos Superiores da UEA no Município, professor Ítalo Rocha.
Ao todo, 13 formandos colaram grau, recebendo assim o título de bacharéis e licenciados. Nos discursos, o sentimento foi de gratidão, pelo fato da UFAM os ter acolhidos com competência, presteza e carinho. Eles representavam o sonho de todo jovem que mora em Humaitá, e demais municípios vizinhos.
Ao longo da graduação, professores do Instituto mostraram aos acadêmicos, através de projetos de pesquisa, atividades curriculares de extensão, e trabalhos de iniciação científica, que é possível ampliar a formação participando de pós-graduações, mestrados e doutorados. Que a graduação é apenas uma etapa de um longo caminho a ser percorrido.
Sobre o IEAA
O Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente foi criado em 25 de novembro de 2005, por meio da Resolução 23 do CONSUNI (Conselho Universitário), para atender a demanda de ensino superior dos municípios de Apuí, Borba, Manicoré, Novo Aripuanã, e Humaitá, sede do Campus. A Unidade Acadêmica foi criada na mesma data, pela Resolução 28 do CONSUNI.
Instituto de Educação, Agricultura e AmbienteO Instituto oferece seis cursos de graduação: os Bacharelados em Agronomia e Engenharia Ambiental, e as Licenciaturas em Ciências: Biologia e Química, Pedagogia, Letras: Língua Portuguesa e Língua Inglesa e Ciências: Matemática e Física. A duração dos cursos varia de 4 a 5 anos.
Para ingressar em um dos seis cursos, a UFAM disponibiliza aos interessados duas opções: o Processo Seletivo Contínuo (PSC), e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Caso as vagas disponíveis nos cursos de graduação não sejam preenchidas por meio daqueles dois processos seletivos, as vagas remanescentes serão destinadas para preenchimento por meio do Processo Seletivo Macro, ou Processo Seletivo Macro Verão (PSMV). Mais informações sobre as formas de ingresso no site da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (Proeg).
`Medicina e saúde na diáspora africana´ é tema de palestra no segundo dia do África, um continente a conhecer
Na manhã desta terça-feira, 26, no auditório rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas Professora Keith Barbosae Letras (ICHL), professores e alunos de História, Pedagogia, entre outras áreas, tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho de doutorado da historiadora Keith Barbosa, intitulado `Medicina e saúde na diáspora africana: um cirurgião nas rotas do mundo atlântico, século XIX´.
Durante quatro anos, a professora do departamento de História da UFAM investigou a experiência cotidiana dos escravos em uma importante plantation (plantação) cafeeira instalada no Vale do Paraíba Fluminense, microrregião do estado do Rio de Janeiro. Nos resultados da pesquisa, a Historiadora identificou que a experiência de trabalho para esses africanos foi extremamente dolorosa e cruel para a história desses indivíduos escravizados no Brasil.
“Eu apresentei um panorama das novas abordagens que a História vem pensando pra entender a experiência escrava no Brasil. Então a saúde, a doença, a história da medicina, hoje, revelam experiências muito particulares da escravidão no Brasil. E isso é um campo promissor, aberto pra pesquisas, e pode nos ajudar a repensar nossa história”, justificou a Professora.
Diálogos interdisciplinares na produção científica
O tema da Tese da professora Keith Barbosa, sobre o cotidiano nas plantations cafeeiras que marcaram a história da escravidão no Rio de Janeiro do século XIX, surgiu do amadurecimento de um outro assunto defendido no mestrado, que tratou das experiências de mortalidade dos africanos nos portos do Rio de Janeiro, fazendo assim uma conexão com o litoral africano.
Ambas as pesquisas só foram possíveis de serem realizadas porque a Professora recorreu a fontes de outras áreas do conhecimento. Segundo ela, esse diálogo da História com outras disciplinas é válido principalmente quando há escassez de informações. “Hoje a História é construída também com a contribuição de outras ciências como a Geografia, e a Literatura, dado a dificuldade de fontes de documentação. Logo utilizamos outros caminhos, esse diálogo mais intenso, pra reconstruir a história dos africanos no Brasil”, orienta. O próximo passo da Historiadora é amadurecer essas experiências escravas, desta vez na região amazônica, pois existem poucos trabalhos. Um campo aberto para outros pesquisadores.
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