Estudante expõe obras premiadas na Sociedade Brasileira de Belas Artes

'A grande cobra mãe', de Priscila pinto.'A grande cobra mãe', de Priscila pinto.
 
Por Carlos William
Equipe Ascom

A Faculdade de Artes da Ufam (Faartes) promoveu, entre os dias 16 e 20 de outubro, exposição de arte e cultura amazônica, com os objetivos de contemplar artistas de todo o Brasil e de ilustrar o imaginário e a cultura local, representados por artefatos e peças. Dentre os autores das obras exibidas, destaca-se a estudante finalista do curso de Artes Visuais, Hebe Sol, que expôs pinturas premiadas no Salão Feminino da Sociedade Brasileira de Belas Artes, no Rio de janeiro.

A amostra foi realizada no andar superior do Centro de Convivência do setor Norte do Campus Universitário, como parte do cronograma de atividades do XXIII Congresso Nacional da Associação Brasileira de Educação Musical (Abem).

A atividade foi viabilizada por meio de parcerias com outras instituições, que foram convidadas a participar, como a Associação de Mulheres do Mocambo do Arari, em Parintins, que utilizaram técnicas ceramistas para confeccionar vasos artesanais e vendê-los na exposição. Outro exemplo é o Instituto Dirson Costa, dedicado a oferecer cursos de formação artística nas áreas de pintura, marchetaria de quadros e xilogravura para indígenas. A entidade foi representada por quadros de artistas indígenas, como Dhiani Pa´saro.Vasos construídos por ceramistas foram apresentados.Vasos construídos por ceramistas foram apresentados.

Conforme afirma a coordenadora da amostra e docente do curso de Artes Visuais da Ufam, professora Roberta Valin, as parcerias fortalecem a relevância social da iniciativa. “Além da visibilidade proporcionada aos artistas expositores, é fundamental que a comunidade acadêmica e outros públicos diversos tenham acesso à educação artística e conheçam estas obras de arte. Categorizadas como artefatos indígenas ou de outras maneiras, todas levam o visitante a encontrar suas próprias interpretações”, constatou.

Instalação visual de autoria da pesquisadora, artista e docente da Faartes, professora Priscila Pinto, ‘A grande cobra mãe’ busca representar elementos presentes no animismo, na cultura e na mitologia indígena, tal como diversas outras obras e vieses de pesquisas elaboradas por ela, voltadas a essa temática. A representação possui rostos pintados em partes distintas do corpo do réptil.

'Encontro das águas', de Hebe Sol.'Encontro das águas', de Hebe Sol.Já ‘Encontro das águas’, da artista Hebe Sol, possui dualidade de significados – os rios Negro e Solimões contrapondo-se um ao outro, ilustrados nos cabelos de duas mulheres, uma negra e uma branca, para reafirmar a importância das diversidades racial e cultural dentro do contexto amazônico. A obra, feita em tinta acrílica sobre tela, foi premiada na 51ª edição do Salão Feminino da Sociedade Brasileira de Belas Artes, Rio de Janeiro.

Hebe Sol destacou sua autoafirmação enquanto artista ‘Naif’, termo usado para se referir a obras não atreladas aos moldes acadêmicos. “Antes de ingressar na Universidade, eu era autodidata, já produzia desenhos e pinturas e, portanto, já possuía um estilo próprio, cheio de manias”, esclareceu. Segundo ela, o curso teve crucial relevância em sua formação, pelo aprendizado de diversas técnicas e pela ampliação de conhecimentos. A modalidade Naif, porém, despertou seu interesse, motivo pelo qual já expôs trabalhos nas bienais de Florença, na Itália, e de Piracicaba (São Paulo), uma das mais concorridas da América Latina. “Acredito que sempre fui Naif, assim como Moacir de Andrade, que foi referência da Arte amazonense e se apresentou no mundo inteiro”, rememorou a estudante finalista.   

Nota de Pesar – professora Sandra Noda

A Universidade Federal do Amazonas informa com pesar o falecimento da professora da Faculdade de Ciências Agrárias, e do programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade da Amazônia (PPGCASA), Sandra do Nascimento Noda. O velório será hoje à tarde, a partir das 15h, no Auditório Samaúma, da FCA, Setor Sul. A comunidade acadêmica manifesta sentimentos à família e aos amigos. Confira a nota da direção da faculdade:

Hoje, 20 de outubro de 2017, a Ufam homenageia a professora doutora Sandra do Nascimento Noda, pela significativa e importante contribuição científica em prol do Ensino, da Pesquisa e Extensão. Em 1982, Sandra ingressou como professora em nossa universidade. Desde lá, construiu um legado para a ciência, por meio de sua formação, livros, artigos e capítulos publicados. Foi professora de Sociologia Rural, de Introdução à Filosofia, e de Epistemologia Ambiental.

Seu Ser sistêmico estará para sempre na nossa autopoiese e na autopoiese da Amazônia. Será para sempre uma parte no nosso todo sistêmico. Construiu, ao longo de sua trajetória acadêmica, um legado indescritível que permeará as ciências ambientais e os corações ad eternum. A família (Dr. Hiroshi Noda, Sandra Noda e Gabriela Noda) estará recebendo condolências a partir das 15h no Auditório Samaúma, da Universidade Federal do Amazonas.

Professores da Ufam são homenageados na Assembleia Legislativa

Professores da Ufam recebem homenagem na AleamProfessores da Ufam recebem homenagem na AleamPor Juscelino Simões
Equipe Ascom
 
Os professores Cláudia Guerra Monteiro, Carlos Antônio Magalhães Guedelha e Eyde Cristiane Saraiva Bonatto foram homenageados nesta quinta-feira, 19, em sessão especial da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) com a entrega da medalha do Mérito Educacional “Professora Ignês Vasconcelos Dias” por suas trajetórias na promoção da educação no Amazonas.

A comenda é entregue anualmente a professores, por indicação dos deputados e do Fórum Estadual de Educação, que se destacam, tanto na Educação Básica como no Ensino Superior.  A indicação do professor do curso de Letras/Língua e Literatura Portuguesa, Carlos Guedelha, foi do presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, David Almeida, e da professora da Faculdade de Educação (Faced), Cláudia Guerra, do Fórum Estadual de Educação.

A solenidade ocorreu no plenário da Aleam, que ficou lotado de convidados (em sua maioria professores e familiares dos homenageados). Para o presidente da Assembleia, o objetivo primordial da homenagem foi “reconhecer a grandeza daqueles que dedicam a maior parte do seu tempo a ensinar, seja na escola ou em qualquer outro lugar, compartilham seus conhecimentos, vivências e experiências. São eles que nos fazem acreditar que somos capazes de transformar sonhos em realidade, através da educação. Valorizá-los com justa homenagem não é só um ato de gratidão, mas também de reconhecimento por toda a dedicação e valoroso trabalho desempenhado por quem tem em seu cerne a arte de educar”, disse David Almeida

O professor Carlos Guedelha afirmou que a homenagem tem uma enorme simbologia, porque indica o reconhecimento da profissão pelas instituições. “A homenagem reveste-se de uma enorme simbologia, porque é um indicativo de que esta casa legislativa entende a importância do professor como protagonista, junto aos alunos, de todo o processo educacional, e compreende que é necessário e urgente valorizar esse profissional e o trabalho que ocorre no chão da escola. Ali é o lugar onde se pode plantar a cidadania. Ali é o campo onde nos armamos para a guerra contra a ignorância e a estupidez”, afirmou o professor.

Homenageados

A professora Cláudia Guerra Monteiro é licenciada em Letras pela Ufam, possui mestrado em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora associada da Ufam e tem experiência na área de educação e tecnologia, atuando principalmente nos temas educação a distância, comunicação e estudos de recepção e tecnologia assistiva.

O professor Carlos Antônio Magalhães Guedelha é graduado em Letras pela Ufam, possui mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia pela Ufam, com foco em estudos literários. É doutor em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é professor efetivo da Ufam, instituição em que atua na formação de professores em nível de Graduação e Mestrado. É autor e organizador de livros diversos de literatura, linguística e poesia. No governo de David Almeida, atuou como secretário executivo adjunto da capital da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc/AM).

A professora Eyde Cristianne Saraiva Bonatto possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Amazonas (1998), mestrado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal do Amazonas (2002) e doutorado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Especialista em Saúde Ambiental (FIOCRUZ), Especialista em Educação Ambiental (SENAC). Foi Chefe do Departamento de Engenharia Agrícola e Solos no período de 2011 a 2015, e Coordenadora Adjunta da Diretoria de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES/MEC (2016 a 2017). Atualmente é professora adjunto IV; coordenadora do Laboratório de Bioenergia 2013; líder do Grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos em Engenharia Agrícola Aplicada; ministra disciplinas para cursos de graduação na modalidade presencial e semipresencial, vinculados à Faculdade de Ciências Agrárias. É pesquisadora colaboradora na Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado.

 

 

 

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