V Workshop de Ciência e Engenharia de Materiais da Ufam segue até sexta-feira, 10, com extensa programação
Evento encerra com a apresentação de trabalhos científicos, a partir das 13h, na Faculdade de Tecnologia
Professores e alunos do curso de Engenharia de Materiais, da Faculdade de Tecnologia da Ufam, promovem até sexta-feira, 10, a quinta edição do Workshop de Ciência e Engenharia de Materiais, com o tema `Da Ciência à Engenharia de Materiais´. O evento é gratuito e tem como objetivo promover a aproximação dos estudantes da graduação com profissionais da área, pesquisadores e empresas do ramo que atuam no estado do Amazonas, por meio de palestras, debates, visitas técnicas e práticas de ensino.
Segundo um dos coordenadores do evento, professor Andrey Marcos da Silva, o diferencial da edição de 2017 é a proximidade do evento com o mercado de trabalho. “O grande diferencial do nosso evento deste ano é o maior número de palestrantes vinculados a empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM). Isso garante uma maior proximidade entre os acadêmicos e a indústria, além de uma nova visão do mercado de atuação do engenheiro”.
O workshop teve início no dia 6 de novembro com a palestra de abertura `Da Ciência à Engenharia de Materiais´, ministrada pelo professor visitante do Departamento de Engenharia de Materiais da Ufam, Marcos Marques.
Ao longo da semana os participantes do workshop terão a oportunidade de visitar empresas do PIM, conhecer o mercado de trabalho por meio de palestras com profissionais e participar de minicursos sobre Degradação dos Materiais, Soldagem, Corrosão, Biopolímeros e DRX. As vistas técnicas ocorrem no período da manhã, de 9h às 11h. Já as palestras são pela tarde, de 13h às 15h (Confira os palestrantes). Os minicursos ocorrem durante todo o dia (9h às 11h e 15h às 17h). Na sexta-feira, 10, o evento encerra a programação com apresentação de trabalhos científicos dos alunos, a partir das 13h, na Faculdade de Tecnologia, Setor Norte do Campus.
Informações: (92) 99256-5754 (professor Andrey Marcos da Silva) / O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo." target="_blank">
Engenharia de Pesca realiza XII Semana Acadêmica
De 27 a 30 de novembro acontece a décima segunda edição da Semana de Engenharia de Pesca da Ufam (XII Semep), realizada pelos discentes e docentes do curso. O tema do evento é ‘Empreendedorismo e as inovações tecnológicas para a pesca e aquicultura na Amazônia’, com debate de várias questões pertinentes e desafiadoras às ciências pesqueiras no atual cenário regional. A Semep ocorre na Faculdade de Ciências Agrárias, auditório Samaúma, setor Sul do campus.
Os objetivos do evento são de promover a interação entre as Instituições de Ensino Superior (IES) do estado, por meio da troca de experiências entre os acadêmicos de graduação e pós-graduação, setor produtivo e órgãos estaduais, que atuam no campo das Ciências Pesqueiras; apresentar perspectivas e indicar soluções sobre o tema focal, baseados em estudos científicos e extensão; promover a difusão do conhecimento das inovações tecnológicas desenvolvidas nas IES por meio dos projetos; debater ações empreendedoras na área da pesca e aquicultura, com vistas e buscar inovações na produção, processos, gestão dos recursos e uso de tecnologias; discutir leis, programas e políticas que alavanquem os setores da pesca e aquicultura, garantindo sua sustentabilidade.
O público-alvo são docentes e discentes das IES do estado, técnicos, empresários do setor, agentes governamentais e demais interessados na temática em questão. Serão realizados palestras, debates, mesas-redondas, além de oficinas e minicursos, exposição em stands e atração cultural.
Para mais informações, programação completa, inscrições e notícias sobre o evento, acesse o endereço do facebook Semana de Engenharia de Pesca. Para efetuar as inscrições, acesseo link: https://goo.gl/forms/YqU9TrAoziF6vYMO2
Ufam realiza audiência pública sobre implantação de um Campus no Alto Rio Negro em 30/11 e 1º/12
Um sonho antigo dos gestores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) está prestes a sair do papel e aproximar ainda mais a Academia da população amazônica. Trata-se da instalação de mais um Campus Universitário, desta vez em São Gabriel da Cachoeira. Esse é o município mais indígena do País, está situado a 856 quilômetros de Manaus, em linha reta, e faz fronteira com a Colômbia e a Venezuela.
Em reunião realizada na terça-feira, 7 de novembro, na Pró-Reitoria de Extensão (instalada no prédio Administrativo), o pró-reitor de Extensão, professor Bessa Freire, recebeu o prefeito de São Gabriel da Cachoeira, Clóvis Saldanha (PT). O gestor veio a Manaus acompanhado do assessor jurídico, Adelson Gonçalves, ambos pertencentes à etnia Tariano. Eles participaram de reunião sobre as próximas etapas do projeto, do qual o primeiro passo é a realização de uma audiência pública nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro de 2017.
Conforme relata o pró-reitor de Extensão, é preciso buscar o equilíbrio na gestão dos recursos naturais. Assim como não é possível se ter uma floresta intocada, não se pode aceitar a corrente predatória, cujo enfoque é apenas explorar e destruir. Segundo ele, é necessário trabalhar a exploração desses recursos de forma autossustentável, pelo uso consciente e sem depredação. “Dentro dessa visão, se você usa uma árvore, precisa plantar outras três”, afirmou, ao citar o manejo florestal como alternativa viável.
Em relação à audiência pública, que ocorrerá já em dezembro deste ano, o professor Bessa Freire foi enfático: “A Universidade estará lá para ouvir o que é melhor para o município, considerando o interesse da população local, que é majoritariamente indígena”. Dentre os cursos pretendidos para o futuro Campus estão Engenharia Ambiental; Engenharia de Prospecção de Minérios, por conta da ocorrência de nióbio e granito; Turismo, voltando-se para a cultura indígena. No entanto, com base no tema da audiência, que é a construção do Campus e o desenvolvimento autossustentável da região, a população dará contribuições e elas serão consideradas para a elaboração do projeto final.
Em números
De acordo com o IBGE, São Gabriel da Cachoeira tinha uma população estimada, em 2016, de 43.831 habitantes, distribuída numa área territorial de 109.181,240 km². Além disso, indígenas de 23 etnias habitam aquela região, que está dividida em sete territórios. Além do português, os idiomas Tukano, Nheengatu e Baniwa também são falados no município.
Registro histórico
Há mais de duas décadas, a Universidade já buscava desenvolver, de modo sistemático, atividades de formação no município de São Gabriel da Cachoeira. Em 19 de junho de 1997, o então reitor, professor Nelson Fraiji, reunia-se com o Conselho Universitário para aprovar um conjunto de itens sobre a sua atuação administrativa da instituição naquela cidade:
1. Programar, dirigir, coordenar e controlar as atividades administrativas do Centro de São Gabriel da Cachoeira;
2. Manter permanente intercâmbio com as instituições sediadas em sua área de atuação, de modo a facilitar o trabalho das equipes;
3. Estudar e propor medidas administrativas adequadas à regularidade e eficiência do Centro;
4. Supervisionar o cumprimento das atividades de extensão realizadas pelas equipes da Universidade e/ou de outras instituições conveniadas;
5. Participar na elaboração de planos e programas de extensão;
6. Apresentar mensalmente, ou quando solicitado, relatório das atividades do Centro;
7. Zelar pela conservação e utilização dos bens móveis e imóveis existentes no Centro;
8. Manter a Pró-Reitoria de Extensão, em Manaus, informada de quaisquer alterações ocorridas no âmbito do Centro;
9. Representar a Universidade do Amazonas, junto às instituições constituídas no município de São Gabriel da Cachoeira.
NEAI discute vida e nascimento dos Tukano
Sobre o tema
O objetivo é argumentar que o nascimento, na língua Tukano denominado bahuase, é um momento fundamental para atualização de conhecimentos masculinos e femininos em torno da produção da Pessoa, que imprescinde da articulação entre gêneros e geracional efetivada através da atuação conjunta de duplas same-sex e cross-sex: benzedor/parteira, pai/mãe, benzedor/pai, parteira/mãe, benzedor/criança. Tais duplas realizam inovações sobre sentidos e práticas de conhecimentos- experimentações