Fórum para o Desenvolvimento do Amazonas discute energia solar

 
Por Carlos William
Equipe Ascom

Energia solar favorece o desenvolvimento sustentável.Energia solar favorece o desenvolvimento sustentável.‘Sistemas fotovoltaicos: Uma visão geral e as perspectivas no contexto amazônico’ foi o tema abordado no Fórum para o Desenvolvimento do Amazonas, realizado na tarde do dia 5 de abril, na Pró-reitoria de Extensão (Proext), localizada no setor Norte do Campus universitário. Focada na utilização de energia solar, a proposta do debate abrange os impactos ambiental e social proporcionados pela produção de eletricidade por meio de uma fonte renovável, além das questões inerentes à implantação desta tecnologia em locais estratégicos da região Amazônica.

O orador foi o professor do Departamento de Eletricidade da Faculdade de Tecnologia da Ufam (FT), Helder Cruz. Graduado em Engenharia Elétrica e doutor em Engenharia Industrial, o docente pontuou a conscientização acerca do desenvolvimento sustentável como primordial para a compreensão da relevância constatada na instalação de sistemas fotovoltaicos. Trata-se de uma alternativa que viabiliza a “reconciliação”, conforme coloca, entre a preservação do meio ambiente e o crescimento econômico, atividades anteriormente interpretadas como opostas.

Ainda segundo o professor Cruz, existe uma teoria desenvolvimentista que impulsionou um efetivo progresso econômico ao longo da história, independentemente do cuidado com a natureza, o que precisa ser desconstruído. “O conceito de desenvolvimento sustentável é proveniente de um processo de avaliação e reavaliação da relação entre a sociedade e o meio ambiente e deve ser entendido como aquele que atende às necessidades apresentadas no presente, sem comprometer a capacidade de gerações futuras satisfazerem às suas”, complementou.

Energia solar mundial

Amazonas possui grande potencial intelectual para instalação.Amazonas possui grande potencial intelectual para instalação.O mercado mundial fotovoltaico, de acordo com as constatações apresentadas, cresceu exponencialmente nos últimos anos, atingindo a capacidade total instalada de 227 Gigawatts de potência (GWP) em 2015 e 250 GWP em 2017, segundo informou a Internacional Energy Agency (IEA). Dentre os países desenvolvidos mais ligados efetivamente à utilização de energia solar, destaca-se a China, que já alcançou 43,5 GWP e a Alemanha, chegando a 39,7 GWP. Em décimo lugar coloca-se uma nação subdesenvolvida, a Índia, com 5 GWP. O Brasil não está incluído na lista dos 20 países mais potentes, “fato que pode ser revertido através da criação de políticas públicas que contemplem projetos advindos principalmente de universidades, com a finalidade de atender demandas sociais”, ponderou o professor Helder Cruz.

Dados de 2018 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revelam que o Amazonas apresenta apenas 24 unidades consumidoras com geração distribuída, enquanto o estado de Minas Gerais possui 5400 e o de São Paulo, 4900, o que demonstra um desequilíbrio entre os estados da Federação e a urgência dos projetos que já foram elaborados e apresentados à Assembleia Legislativa, por reconhecimento do Estado, com objetivo de angariar recursos financeiros. “O Amazonas possui um capital intelectual riquíssimo e, portanto, devemos encarar a situação com seriedade”, declarou o orador.

O professor Antônio de Pádua, da Faculdade de Medicina (FM), classificou a implementação de sistemas fotovoltaicos em municípios do interior do Amazonas como uma grande evolução no que concerne à saúde pública, uma vez que equipamentos funcionariam com maior agilidade e medicamentos poderiam ser transportados via drone de um local para outro. “A solução não pode ser restringida apenas à construção de hospitais e este pode ser um argumento para justificar a relevância social da energia solar e conseguir patrocínios para implantá-la”, observou. 

PCU terá expediente alterado entre 9 e 11 de abril em virtude de capacitação

Servidores da Prefeitura do Campus Universitário (PCU) participam, entre os dias 9 e 11 de abril, das 8h às 18h, do ‘Curso de Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos’. Em vista disso, o órgão suplementar estará apenas com um expediente voltado para o recebimento de demandas institucionais.

O treinamento, coordenado pela Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), tem o objetivo de melhorar o conhecimento dos ​mecanismos necessários para um eficiente planejamento e gestão/fiscalização de contratos de serviços.

Acordo de Cooperação entre Ufam e Prefeitura de Itacoatiara viabiliza perícia no município de lotação

Por Cristiane Souza
Equipe Ascom

Com vigência de cinco anos, o Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Prefeitura Municipal de Itacoatiara viabiliza a realização de perícias médicas de servidores do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET) na sua cidade de lotação. O termo de acordo foi publicado na seção 3, página 46, do Diário Oficial da União (DOU), no dia 5 de abril de 2018.

Conforme o documento assinado no dia 20 de março de 2018 pelo reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, e pelo prefeito de Itacoatiara, Antônio Peixoto de Oliveira, o objetivo da parceria é a disponibilização de um médico do trabalho servidor da Secretaria Municipal de Saúde do município para “realizar perícia médica singular manual dos servidores do ICET”.

Essa conquista vai ao encontro do que garante o Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, a Lei 8.112/90, no parágrafo primeiro do seu artigo 230. Segundo a legislação, sempre que necessário, a inspeção médica será realizada no local de residência do servidor.

De acordo com o reitor, professor Sylvio Puga, os maiores beneficiados são os professores e os técnico-administrativos em Educação (TAE) do Instituto. “É um resultado muito positivo, porque, antes, o TAE ou docente precisava vir a Manaus para ser submetido à perícia”, diz.

O diretor do ICET, professor Jorge Kanda, também vê na formalização do acordo um grande avanço em benefício dos servidores do Instituto. “A direção do ICET iniciou conversas com as instituições parceiras e ficamos felizes com o acordo celebrado, que certamente irá minimizar o transtorno de deslocamento até a capital”, ressalta.

“A atual gestão não tem medido esforços para proporcionar as melhores condições de bem-estar aos servidores. É importante que todos da comunidade universitária estejam saudáveis para continuar contribuindo com o crescimento da Ufam”, observa o professor Kanda.

Demanda

A unidade do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS) na Ufam atende, além dos servidores da Instituição, outras 11 instituições conveniadas. Segundo informa a gestora do Sistema, Renata Pinheiro, os diretores dos campi no interior foram orientados a buscar parcerias para atender ao disposto no artigo 6º do Decreto 7.003/2009. O Instituto de Saúde e Biotecnologia de Coari (ISB) foi o primeiro a efetivar a cooperação nesse sentido.

“O decreto apresenta a celebração de acordo de cooperação técnica como alternativa à inexistência de perito oficial na localidade onde resida o servidor”, explica a gestora do SIASS. “Esses instrumentos podem ser celebrados com outros órgãos ou entidades da administração federal ou com unidade de atendimento do sistema público de saúde. No caso do ICET, a Semsa firmou parceria com a Universidade para a realização desse serviço”, completa.

O setor responsável por acompanhar a execução do acordo é a Assessoria de Relações Internacionais e Interinstitucionais (ARII). A assessora, professora Leda Brasil, esclarece a natureza da parceria: “Acordo envolvendo instituições públicas nunca gera qualquer vínculo empregatício. É uma colaboração técnica ou científica para atender a demandas específicas”.

“Nesse caso, haverá necessidade de se manter a cooperação até que a Universidade possa criar uma estrutura própria nas unidades”, frisa a professora Leda Brasil, comemorando o alcance dessa comodidade para os servidores que atuam no interior.

Procedimentos

Conforme o texto, a Universidade informará à Semsa de Itacoatiara os nomes dos servidores que deverão passar pela perícia, emitindo Guia de Encaminhamento para agendar a avaliação pericial e, se necessário, concedendo materiais de expediente para os procedimentos.

Por sua vez, o município está incumbido de realizar a avaliação pericial conforme determina a Lei 8.112, indicando o local onde ela será realizada. O médico do trabalho vinculado à Semsa será responsável por emitir laudo pericial, documento este que será enviado ao Departamento de Pessoal da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp) para homologação administrativa.

A pró-reitora de Gestão de Pessoas, administradora Maria Vanusa, afirmou que a o plano é firmar parcerias que beneficiem os cinco Institutos fora da sede. “Hoje isso já é uma realidade em Coari e em Itacoatiara. Enquanto corre o prazo de vigência dos acordos, que é de cinco anos, a Universidade vai realizar concursos públicos para a contratação de seus próprios médicos peritos para essas localidades”, garante a titular da Progesp.

BCMath lib not installed. RSA encryption unavailable