Projeto da nova biblioteca do setor Sul tem previsão de obras em outubro

Com mais de 4.000 metros quadrados, a Biblioteca Setorial Sul tem previsão para ser licitada pela Prefeitura da Universidade Federal do Amazonas no mês de outubro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 19, durante apresentação do projeto arquitetônico do empreendimento, ocorrida no auditório da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA). 
 
Prestigiada por funcionários, gestores, prefeito do campus e também pelo vice-reitor, professor Hedinaldo Lima, a apresentação foi a primeira das exposições de projetos arquitetônicos destinados ao novo modelo de biblioteca. 
 
No próximo dia 20 é a vez da mostra da setorial Norte ser apresentada à comunidade acadêmica. As duas contam com os mesmos detalhes, porém, atenderão unidades acadêmicas distintas. Enquanto a biblioteca do setor Norte atende à Faced, FES e ICHL, nas áreas de Humanas, Letras, Educação e Estudos Sociais, a biblioteca setorial Sul volta-se às Ciências Biológicas, Ciências Naturais, Educação Física, Engenharia de Pesca e Florestal, Agronomia, além de Zootecnia, Biotecnologia, Fisioterapia e Psicologia e Ciências Ambientais. 
 
O engenheiro da Divisão de Projetos e Fiscalização de Obras, da Prefeitura, Fabrício Silva, integrante da equipe responsável pela elaboração das plantas da Bibliotecas dos setores Sul e Norte, afirmou que o prédio terá quatro pavimentos, totalizando, em área construída, 4.400 metros quadrados, revestido em cerâmica para evitar a ação do tempo e elevador. 
 
"Em todos os andares os estudantes terão o conforto de salas de estudo, com isolamento acústico, duas salas de vídeo-conferência e dois espaços externos: no primeiro andar, um deck e no quarto andar, uma área a qual damos o nome de teto-jardim ou jardim verde, que estará na mesma linha da copa das árvores", explicou, salientando a acessibilidade como item indispensável ao projeto, com recursos visuais e tátil a pessoas com deficiência física. "Investimos em ferramentas tátil e visual aos ambientes", disse. 

A diretora da Biblioteca Central, professora Célia Simonetti Barbalho, afirmou que os bibliotecários estão passando constantemente por atualizações e treinamentos para receber um número maior de materiais que virão com a nova estrutura das setoriais. 
 
"O que estamos buscando é estabelecer um padrão de atendimento, tendo, ainda, material e estrutura para trabalharmos e promover bons resultados à comunidade. Acreditamos que as bibliotecas sejam o coração das instituições de ensino", salientou. 
 
Outra apresentação feita ao grupo presente no auditório da FCA foi a do representante da empresa sulista Biccateca, de Carlos Omar, especializada na fabricação de mobiliário para bibliotecas. 
 
Com mais de 4.000 clientes em todo País, a empresa, do Rio Grande do Sul, fornece desde poltrona a armários com recursos tecnológicos avançados. Nas portas dos armários, o bibliotecário pode, até, permitir ou bloquear acesso por hora e contabilizar o acervo mediante biometria. 
 
O vice-reitor da Ufam, professor Hedinaldo Lima, mostrou-se surpreso com o andamento de todo processo para construção das bibliotecas setoriais. 
 
"Os recursos só são repassados pelo Ministério da Educação quando toda etapa licitatória é concluída, mas acreditamos que até outubro, possamos dar o ponta pé inicial nas obras. A única definição é quanto em que área o empreendimento será erguido: se entre os prédios da FCA e ICB ou em outro ponto", explicou. 
 
Ao todo, a biblioteca setorial do setor Sul terá 100 mil livros. Atualmente, soma 14 mil.  

Curso de Jornalismo de Parintins abre inscrições para a exposição fotográfica

 

Estão abertas, até o dia 24 de fevereiro, as inscrições para a exposição fotográfica “A imagem da Amazônia Contemporânea”. O evento é promovido pelo curso de Jornalismo do Campus Parintins da Ufam e aberto a participação de outros fotógrafos locais. A iniciativa é a oportunidade para que o trabalho fotojornalístico da região ganhe visibilidade.

As fotografias devem estar relacionadas aos costumes, crenças, relações de trabalho, famílias, peculiaridades, paisagens urbanas e rurais do contexto amazônico atual. A proposta é retratar a Amazônia Contemporânea em uma imagem a partir do olhar do fotojornalista sobre a região e suscitar novos aspectos.

“Existe certo desconhecimento sobre a região, não só por parte dos estrangeiros, mas também brasileiros. Vive-se mergulhado no exotismo. E o que a gente quer é revelar essas várias visões, a partir das discussões acadêmicas sobre Amazônia, sobre comunicação e sobre fotografia”, afirma o professor de fotojornalismo Emanoel Cardoso, responsável pela exposição.

Além de fotografias, também serão expostos livros de fotorreportagem produzidos por acadêmicos de jornalismo na disciplina de fotojornalismo. A acadêmica do 5º período Tatyane Pontes, diz que “é uma experiência que engrandece não só pela participação, mas também conhecimento, como espaço pra mostrar o que fazemos na universidade dentro da disciplina de fotojornalismo ao colocar em prática o que aprendemos na teoria”.

Podem participar acadêmicos, fotógrafos profissionais e amadores que terão seus trabalhos apreciados por uma comissão de curadoria. As imagens devem ser enviadas para o email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. com tamanho 1200x800 em formato JPEG. As fotografias escolhidas para a exposição serão divulgadas por lista enviada por email aos participantes.

Egressos do ICET seguem na pós-graduação

Iniciado o ano de 2014, o Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara (ICET) contabiliza seis egressos da Instituição aprovados em programas de pós-graduação stricto sensu oferecidos pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
 
Segundo o diretor do ICET, professor Fábio Medeiros Ferreira, o sucesso dos alunos aprovados nos programas de pós-graduação demonstra o empenho dos próprios alunos e a qualidade dos cursos de graduação de que são oriundos. 
 

“É uma honra para Universidade Federal do Amazonas e em específico a Unidade de Itacoatiara formar alunos capacitados a ponto de ingressarem nas pós-graduações, vemos isso com muitos bons olhos, porque nossos alunos são nossos cartões de visitas e isso nos dá muita alegria porque nos traz um respaldo sobre o trabalho que estamos desenvolvendo dentro do ICET, e apesar das dificuldades esses alunos estão tendo êxito no que se propõem a fazer”, finalizou.
 
O ex-aluno de Sistemas de Informação, Mafran Martins Ferreira Júnior integra o quadro de alunos do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos do ICET (PPGCTRA/ICET) e está trabalhando no mestrado com Inteligência Artificial.
 
Mafran destaca que é necessária muita dedicação aos estudos para quem que seguir na pós-graduação. Para ele, os programas de mestrado aplicam prova escrita como uma das fases de seleção, por isso é importante ter uma boa base da graduação para conseguir um bom desempenho nas provas. Ele ainda fala sobre seus planos:  
 
"Após a conclusão do curso, meus planos são de cursar um doutorado seguindo na área de informática, uma vez que já ingressei na carreira de docente (atualmente professor substituto do ICET), então a qualificação traz boas oportunidades de crescimento profissional”, garantiu.

De Sistemas de Informação também saiu Raiza Campos Fontes que atualmente cursa o mestrado na área de redes de computadores e protocolos no Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica da Faculdade de Tecnologia (PPGEE/FT).
 
De acordo com Raiza a rotina para ser aprovado em nível de mestrado é intensa. “Trata-se de uma rotina puxada que consiste em revisões bibliográficas e muitas leituras de artigos relevantes para a área pretendida, a mesma rotina tende a aumentar consideravelmente depois do início do curso que além do desenvolvimento da pesquisa, existem disciplinas que precisam ser cursadas durante o primeiro ano de estudo”, explicou.
 
Concluir o mestrado e seguir no doutorado está nos planos de Rayza que também sonha ser professora da UFAM, “pretendo defender a tese de mestrado e continuar com o doutorado na mesma área, pois o mercado é atraente, as linhas de pesquisas são empolgantes e quem sabe depois de algum tempo, lecionar na UFAM, mas isso é algo que prefiro deixar pra comentar daqui a alguns anos”, confidenciou.
 
Oriundos do curso de Farmácia Arlesson Freire de Lima e Simone Ramos de Castro também seguem seus estudos na pós-graduação. Ele que além de ser técnico de laboratório de Farmácia no ICET, é aluno doPPGCTRA/ICET e atua na pós-graduação na Prospecção química, biológica e desenvolvimento de substâncias bioativas.
 
Já Simone trabalha no Hospital Militar de Área de Manaus e é mestranda em Ciências Farmacêuticas pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF) e sua linha pesquisa está na área de tecnologia farmacêutica.
 
Segundo Arlesson, que também sonha em ser professor universitário, o mestrado é uma excelente plataforma de crescimento profissional. “Estou trabalhando para concluir o trabalho no tempo estipulado, 24 meses, e tenho plano de conseguir realizar um doutorado após o término deste trabalho”, comentou.

O curso de Licenciatura em Ciências: Química e Biologia, também tem seu egressos na pós-graduação é o caso de Suelene Amazonas dos Santos e Willam Dantas Oliveira que muito recentemente foram aprovados no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECIM/ICE).
 
Ela que foi aprovada em primeiro lugar no Programa, atuará com o ensino de química, conta que um dos fatores do seu crescimento acadêmico foi aproveitar as oportunidades.
 
“Cada oportunidade que tive na graduação, me esforcei para aproveitá-las com muito afinco, seja nos subsídios teóricos das disciplinas, na iniciação científica e tecnológica, na monitoria, nos programas extracurriculares de extensão, apresentação de trabalhos em eventos científicos, nos estágios pedagógicos na escola, enfim, em tudo foi importante. Graças a Deus ocorreu tudo bem e fui aprovada nas etapas, as quais me possibilitaram a classificação em 1° lugar, e fico muito feliz por isso, pois todo meu empenho valeu a pena”, garantiu.
 
O egresso Willam, que também atuará com o ensino de Química, conta que teve uma rotina bem puxada para conseguir ser aprovado. 
 

“Eu estudava por volta de cinco, seis horas por dia, durante a tarde e à noite os textos indicados no edital, realizei minha pesquisa em artigos na internet, livros de Química da biblioteca do ICET, artigos que obtive de professores durante a graduação e revistas sobre Educação. Com esse mestrado espero crescer profissionalmente, terei a oportunidade de aprendizado e troca de experiências com os colegas e agregar muito valor a minha formação” comentou.
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