Tribunal de Justiça do Amazonas inaugura museu com apoio técnico de historiadores da UFAM

O presidente do TJ (C) e o idealizador do projeto, juiz Adalberto Carim (D)O presidente do TJ (C) e o idealizador do projeto, juiz Adalberto Carim (D)

O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa, inaugurou na manhã desta segunda-feira, 30, o Museu do Poder Judiciário do Amazonas, situada no Anexo 1 do TJAM, próximo ao Edifício Desembargador Arnoldo Péres, no Aleixo. A iniciativa teve colaboração direta de estudantes e professores do curso de História da Universidade Federal do Amazonas, que trabalharam na organização e composição do acervo. 
 
O museu arregimenta representações de julgamentos históricos e contemporâneos, peças que serviram de comprovação de crimes, fotos históricas de juízes assumindo comarcas no interior, além de um resgate sobre a construção da então sede do Tribunal, no Centro antigo.  
 
Com a presença do presidente de desembargadores, entre eles Aristóteles Lima Thury, além de juízes e servidores do Tribunal e da UFAM, o presidente do TJ disse na inauguração que o museu é uma forma de trazer à sociedade fatos que ficam marcados na história do Judiciário do Amazonas. 
 
“Estive em Minas Gerais e vi o museu que o Tribunal de Minas Gerais tem. Pude manusear o processo do caso Naves, um processo antigo que ficou marcado na história. Aqui vamos ter processos como o caso Delmo, que entrou para a história do nosso Judiciário”, disse o presidente.
 
A ideia de implantar um museu partiu de um entendimento entre o juiz auxiliar da Presidência do TJ, Adalberto Carim Antonio e o historiador e diretor da Divisão de Depósito Público do TJ, Sidney Level. 
 
Carim disse que desde o início de sua jornada como magistrado é sentida a necessidade de construção de um espaço que conte a história da justiça amazonense. 
 
“Estou aqui há mais de duas décadas e sentíamos a falta de um memorial aqui, próximo de nossas entranhas, no ambiente que ocupamos. Muitos outros tribunais têm essa preocupação e providenciaram o resgate histórico de suas trajetórias. Somado à intenção, pelo que o próprio presidente, quando assumiu o TJ, um de seus objetivos era aproximar o TJ da coletividade e este é um importante passo”, ratificou.   
 

Documentos e fotos foram organizados por historiadores da UniversidadeDocumentos e fotos foram organizados por historiadores da Universidade

O Exército Brasileiro, o Departamento de História da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a historiadora Angélica Santos e o pesquisador e doutor em História, James Roberto Silva, são parceiros que têm colaborado no projeto.
 
“O museu é uma verdadeira contribuição para a memória da justiça e do estado do Amazonas, uma vez que as peças expostas em grande medida representam desde o século XIX”, afirmou. 
 
Leila Aquino, profissional de restauração, responsável pela montagem do Museu, disse que o trabalho foi iniciado há cerca de seis meses. 
 
“Parte dos materiais, na maioria documentos, ainda não foram expostos nesta oportunidade, mas acreditamos que em breve, o espaço os abrigará, aumentando assim, o acervo disponibilizado”, disse.
 
Vanderlene Barros, finalista do curso de História da UFAM, que integrou a execução do projeto a convite do assessor da presidência do TJAM, juiz Adalberto Carin, afirmou ter se sentido lisonjeada por participar do projeto. 
 
“Viemos dar uma ajuda, pesquisando alguns contextos históricos junto com o dr. Adalberto Carim. O mesmo amor que o impulsionou a desernvolver este projeto também nos contagiou e nós trabalhamos para concretizá-lo”, afirmou ela 
 
Acervo 
 
O Museu do Judiciário do Amazonas conta com um acervo de armas, oriundas desde a I Guerra Mundial até as utilizadas em crimes rumorosos ocorridos no Amazonas.
 
Pistolas, espingardas, garruchas e submetralhadoras, além de espadins e baionetas, fazem parte do acervo. Essas armas foram catalogadas e entregues à 12ª Região Militar do Exército Brasileiro, onde foram inutilizadas e restauradas.
 
As alemãs Luger (utilizadas na I Guerra Mundial) e Mauser, além da submetralhadora americana Thompson, estão entre as armas mais antigas do acervo.
 

Mudança na documentação para requerer incentivo à qualificação

A Pró-Reitoria para Assuntos Comunitários (Procomun), por meio do Departamento de Recursos Humanos (DRH), informa aos servidores técnico-administrativos em Educação que o Incentivo à Qualificação, concedido por meio da Lei nº 11.091/2005, poderá ser requerido, além da apresentação do certificado ou diploma, também com a apresentação da Declaração de conclusão de curso e Histórico escolar, para os títulos de Especialização, Mestrado e Doutorado.

A decisão atende ao disposto na NOTA Nº 087/2014/PF-FUA/PGF/AGU e Despacho nº 087/2014/PF-FUA/PGF/AGU. 

Movimento católico contra projetos da integração nacional é tema de dissertação do PPGH

As ações de desenvolvimento econômico propagadas pelo governo brasileiro nos anos de 1970 e 1980 junto aos povos Waimiri-Atroari e o surgimento de movimentos na Igreja Católica em defesa das comunidades indígenas na Amazônia foram objetos de investigação da dissertação intitulada `Movimento de apoio a resistência Waimiri-Atroari: ecos de uma ação indigenista católica contra os grandes projetos (1976-1988) de André Luiz Passos Araújo.

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