PPGL divulga resultado de avaliação de projetos e entrevista - seleção 2014/2015
O Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL) divulga resultado dos aprovados na 2ª etapa (Avaliação dos Projetos e Entrevista), seleção PPGL- 2014/2015. Acesse lista dos aprovados:
Linha Boi Verde é a tônica de palestra no Café Cientifico
A palestra `Novos enfoques na nutrição de gado de corte e leite´ proferida pelo representante da empresa Tortuga Cia. Zootécnica Agrária-Nutrição, Marcelo Ribeiro, chama a atenção do público presente por tratar da questão `Linha Boi Verde´, no Café Cientifico. O evento ocorreu nessa terça-feira, 25, no auditório Paulo Burnheim, Setor Sul.
Gestores da UFAM e UFPA falam sobre expansão do Ensino Superior durante Forgrad
Vice-reitor da Ufam e pró-reitora da UFPA durante palestra
O Fórum Brasileiro de Pró-Reitores de Graduação (Forgrad) recebeu, na tarde desta terça-feira, 25, representantes das Universidades Federais do Amazonas e do Pará com vistas a discutir a expansão da estrutura das instituições para o interior de seus respectivos em que estão instaladas.
Organizado sob o aspecto do Plano Nacional de Educação e o Ensino Superior Brasileiro, o Forgrad vem reunindo, desde a última segunda-feira, pró-reitores de Ensino de Graduação, coordenadores acadêmicos e coordenadores de cursos das Universidades, Centros Universitários e Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia públicas e privadas de toda a região Norte.
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A apresentação sobre a temática começou com o vice-reitor, professor Hedinaldo Lima, o qual falou da estrutura da Universidade, quando da proposição de interiorização fora aprovado em conselho. Naquele momento, segundo o vice-reitor, embora houvesse um consenso acerca da necessidade e importância de estar em cidades-polo do interior, preocupavam os problemas advindos da iniciativa os que já existiam e desafiavam a Administração Superior.
“Quando discutimos essa ação, eu ainda não respondia como vice-reitor, mas me sentia, pessoalmente, instigado a levar o ensino superior para o interior do Estado junto com meus companheiros, principalmente, porque vim de cidade do interior. Atualmente, 52% da população encontram-se na capital e o restante, quando pensa em qualificação e continuação dos estudos, precisa migrar para a capital. Por fim, em menos de dois anos, cinco campi estavam estruturados”, disse.
O vice-reitor discorreu sobre alguns desafios que surgiram antes da instalação dos campi e, posteriormente, quando os polos já contavam com os cursos. Enumerou, entre alguns pontos, as obras inacabadas em virtude das empresas de construção civil não cumprirem contrato, faliram ou que tiveram dificuldades de dar prosseguimento às empreitadas, por falta de materiais que precisavam ser adquiridos na capital, Manaus; citou a questão de atrair e fixar docentes nos campi, já depois da estruturação dos polos e a baixa qualidade de internet para suprir as necessidades dos campi.
"O plano de professores equivalentes foi uma solução e ajudou a ampliar a oferta de docentes. No interior, a maioria dos professores é de outros estados e ainda há casos daqueles, que se estabelecem nesses campi porque são naturalmente de lá e, depois de formados, retornam à cidade de origem e começam a trabalhar. Em alguns casos, como ocorre em Coari, há um maior número de doutores em cursos do interior – que também são oferecidos na capital – como o é da área de saúde. Quanto às obras, elas foram concluídas, com pouquíssimas exceções, que estamos resolvendo e a internet, embora precária, já chegou às unidades", revelou.
O vice-reitor demonstrou preocupação também com a permanência de estudantes nos cursos oferecidos nas cidades-polo. Para ele, embora exista interesse e boa vontade de ampliar ainda mais a oferta de graduações, as prefeituras não colaboram no que tange à mínima infraestrutura para instalação de novas unidades.
"Estamos falando, também, do Índice de Desenvolvimento Humano, que é baixo, igualmente, preocupa-nos a limitação dos estudantes, que vêm de um Ensino Médio bastante deficitário. Perdemos muitos alunos em função da baixa renda e a capacidade deles, de continuarem frequentando as aulas.
UFPA - A pró-reitora de Ensino de Graduação da Universidade Federal do Pará, Maria Lúcia Harada, apresentou a estrutura da Instituição que contabiliza, hoje, 124 cursos de graduação, 47 mil alunos cadastrados, 55 cursos na sede e 69 cursos no interior
23 mil estudantes no interior e 24 mil na capital. Do total de vagas disponibilizadas, ou seja, das 8 mil, há acesso especial à parte das vagas, direcionadas a indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.
"Nossas dificuldades se assemelham às da Federal do Amazonas, porque as distâncias da capital para os polos são igualmente grandes e o acesso se dá ou por avião ou por barco. As unidades de Soure e Breves são as que representam maiores desafios, porque é difícil fixar docentes nelas e os cursos de pós-graduação, que ajudariam a manter nesses campi, também os alunos de graduação que concluíram seus cursos, ainda não puderam ser, ainda, implementados", afirmou.
Para ajudar a formular políticas voltadas à melhoria da Instituição, a pró-reitora informou que as decisões são tomadas sob uma gestão colegiada e participativa, em encontros que acontecem em Fóruns, de três a quatro vezes por ano, reunindo gestores, discentes e docentes.
"O que buscamos é o aumento de pessoal e a melhoria da logística de dados da internet e apoio à expansão da educação a distância", informou.