Biodiesel do pinhão e sabão em pó do abacate tornam-se produtos a partir de projeto de pesquisa de alunos de Engenharia Química

Projeto utiliza pinhão como matéria-primaProjeto utiliza pinhão como matéria-prima

Alunos do curso de Engenharia Química da Universidade Federal do Amazonas apresentaram, nesta quinta-feira, 22, os resultados de dois projetos de pesquisa com foco na criação de produtos sustentáveis. 

O primeiro deles foi o voltado a uma nova forma de se produzir biodiesel, a partir do óleo de pinhão-manso, dos alunos Ezequiel Lira, do curso Petróleo e Gás e Marjorie Leite, Willys Amaral e Samyra Rocha, do curso de Engenharia Química, que tiveram como objetivo definir a melhor rota para a produção e as etapas necessárias, propor tratamentos adequados para os resíduos produzidos e fazer um estudo da viabilidade econômica do projeto e seus impactos ambientais. Para isso, criaram a empresa fictícia Enerbio Refinaria. 
 
A aluna Marjorie Leite falou das características da planta pinhão-manso, uma planta rústica que resiste a variações do clima e do solo, com grande produtividade de óleo. "Essa planta é adaptável a qualquer tipo de terreno e clima. Aqui no Amazonas mesmo, encontramos um plantio dele e foi de lá que extraímos nossas amostras para produzir biocombustível. Além de aproveitamos todas as partes, até mesmo a casca dele pode dar origem a carvão natural. Além disso, o ciclo de produção é perene, o que é bastante importante, dado que alguns pesquisadores preveem o fim do abastecimento de petróleo na escala atual dentro de duas décadas, dando espaço a novas formas de energia", informou.         

Os alunos Allan Rodrigo. Jerônimo  e Ricardo defenderam seu projeto da instalação de uma indústria de pinhão-manso, da disciplina de Processos Químicos Inorgânicos, específica da formação do profissional de Engenharia Química analisaram, além das viabilidades técnica e ambiental do processo de produção de biodiesel a partir do pinhão-manso, defenderam que conforme a viabilidade econômica estudada para a implantação do processo de forma holística que, a viabilidade econômica do produto indicou que o valor gasto durante todo o processo resultou no montante de R$10,41, podendo sofrer uma queda para um montante de R$ 6,94. Para dez toneladas, o custo foi de R$ 9.750,00. 

Segundo o professor e orientador dos trabalhos, Johnson Pontes, o custo final do produto é bastante viável, em especial quando se analisa o mercado, que vem exigindo cada vez mais alternativas baratas e de fácil implementação. 

Sabão em pó originado do abacate entrará em escala de produção

"Antes essas energias representavam 2%, agora, somam 7% do total de combustíveis produzidos e nós, engenheiros químicos podemos ser os responsáveis por pensar nessas novas opções. As empresas buscam profissionais que ofereçam soluções", salientou.    

 
Sabão em pó do abacate - Sabão em pó do abacate - O outro projeto apresentado a ser apresentado e  intitulado "Sistema de produção de sabão em pó através de materiais alternativos", dos alunos Ana Carolina Bomfim, Fernanda de Almeida, Magda da Silva, Maria Martins, Sthefany Moura e Victor Said, que criaram este sabão ecológico utilizando em sua composição  a polpa do abacate.
 
A jovem pesquisadora Carla Lorena pontuou na defesa deste projeto , ainda, que uma nova remessa de produção deve ser finalizada em fevereiro, já com as embalagens junto as quais devem ser comercializadas, ao preço de R$ 3,00 a unidade, com 300 gramas cada.

Já as alunas do projeto de produção de Sabão com utilização da matéria-prima do fruto do abacate definiram como motivação para a criação de um produto alternativo, feito a partir da polpa do abacate, veio a partir do entendimento do grupo de alunos de que é preciso diminuir a ação tóxica de compostos dos produtos que são feitos em escala industrial, mas, principalmente, pelos efeitos de degradação ambiental decorrente desses mesmos processos. 

"O abacateiro é uma das plantas mais difundidas no Brasil, originária da região da América Central e México e comparando-se à composição média da polpa do abacate com a de outras frutas, ela pode se assemelhar ao da oliva em riqueza em óleo", disse a aluna Ana Carolina Bonfim. 

Métodos diferenciados afetam a produção de grãos e raiz, diz pesquisa

Os acadêmicos do curso de Agronomia do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara (ICET) realizaram nesta semana mais um experimento envolvendo o manejo de milho, feijão e mandioca. Os experimentos, coordenados pelo professor Aristóteles Teixeira Filho, fazem parte Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM)

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PROAMDE abre inscrições para atividades de 2015. Prazo será de 26 a 30 de janeiro

O Programa de Atividades Motoras para Deficientes (PROAMDE) estará com matrículas abertas para as turmas de 2015 de 26 a 30 de janeiro, das 14h a 17h. Serão oferecidas atividades de natação, Halliwick e aulas de Educação Física para crianças, adolescentes, adultos e idosos com deficiência.

Para os alunos que já fazem parte do programa, não é necessária nova inscrição ou a renovação. No ato da matrícula, os novos candidatos devem levar comprovante de residência (original), cópia da carteira de identidade ou certidão de nascimento, cópia do laudo da deficiência e uma foto 3x4. É obrigatória a participação de um acompanhante nas atividades.

Quem quiser fazer a matrícula, deve procurar a sala do PROAMDE, na Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF), no setor Sul do Campus Universitário, localizado à Avenida General Rodrigo Otávio Jordão Ramos, 3000, bairro Coroado. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (92) 3305-4086, ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..

 

O programa

As atividades do PROAMDE são realizadas nas dependências da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF), no setor Sul do Campus Universitário. São realizadas atividades de Educação Física nas quadras da FEFF, como atividades rítmicas e culturais e atividades na piscina com o método Halliwick (para os iniciantes) e Natação. Todas as atividades são conduzidas por profissionais, junto com acadêmicos dos cursos de Educação Física, Fisioterapia e Pedagogia.

Os alunos são divididos em nove turmas, de acordo com a idade ou deficiência/habilidade. Nas atividades de quadra e piscina, o programa conta com 200 alunos inscritos. Pessoas a partir dos 2 anos de idade já podem se inscrever no programa.

 

** O Halliwick usa o termo “nadador” para todos que estejam aprendendo na água, que possam nadar independentemente ou não, assim, enfatiza a inclusão, participação e altas expectativas. Fonte: http://www.aquabrasil.info/halliwick.shtml.

Anexos:
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