“Precisamos persistir na formação de professores”, afirmou a reitora Márcia Perales na abertura do I Enproll

O Programa de Pós-Graduação em Letras da Ufam, em parceria com Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino do Amazonas, realizaram nesta quarta-feira, a abertura do “I Encontro Amazonense de Professores de Línguas e Literaturas (I Enproll)”. O evento ocorreu no auditório Eulálio Chaves e contou com a participação, na mesa de abertura, da reitora da Ufam, Márcia Perales Mendes Silva, da representante do secretário de Educação do Estado, Nazaré Sales Vicentim,do Secretário Executivo Adjunto do Interior, Algemiro Ferreira de Lima Filho, da Pró-Reitora de Inovação Tecnológica, Socorro Chaves, da diretora do ICHL, Simone Baçal, da coordenadora do evento, Cássia Nascimento, do vice-coordenador do PPGL, Sérgio Freire e da Secretária Executiva Adjunta Pedagógica da Seduc, Oceania Rodrigues Dutra.

O objetivo do Encontro é dar oportunidade aos professores de Língua Portuguesa, Libras e Línguas Estrangeiras da rede pública de ensino, de discutir, trocar experiências e aprimorar o processo metodológico em sala de aula, por meio da formação continuada. 

"Precisamos persistir na formação de professores", disse a reitora"Precisamos persistir na formação de professores", disse a reitora

Em seu pronunciamento na abertura do evento, a reitora da Ufam, Márcia Perales Mendes Silva, destacou a importância da formação de professores pela Instituição. “Precisamos persistir na formação de professores. É o papel da Instituição. Estamos empenhados em formar profissionais qualificados para atuarem no ensino. A sociedade exige bons professores para os seus filhos e a Ufam investe na melhoria de sua capacidade de formação desses profissionais. O evento reúne inúmeros professores que estarão expondo suas experiências em sala de aula e contribuindo na formulação de novos conhecimentos”, afirmou a reitora Márcia Perales Mendes Silva.

A coordenadora do I Enproll, professora Cássia Nascimento, ressaltou que o Encontro busca unir Coordenadora Cássia NascimentoCoordenadora Cássia Nascimentoo discurso da universidade na formação de professores e a prática docente do ensino de línguas e literatura na rede pública de ensino. “A ideia do evento surgiu em razão da necessidade de discussão da prática docente do ensino de línguas e literatura na rede pública. Há um distanciamento entre a formação de professores na universidade e a prática do ensino de línguas nas escolas da rede pública. Parece que a universidade realiza uma discussão e a escola realiza uma atividade diferente. O Enproll  procura colocar no mesmo espaço Universidade, escola e professores para discutir a nossa ação com o objetivo de atender bem o cidadão”, disse a coordenadora Cássia Nascimento.  

A professora de Língua Portuguesa do curso de Engenharia da Universidade do Estado do Amazonas, Fátima Maria da Rocha Souza, participou da solenidade de abertura do evento e destacou a troca de experiências como o fator importante da programação do Encontro. “Acho importante o evento pra confirmar alguns saberes, trocar esses saberes com outros professores, ouvir outros especialistas de outras regiões que podem trazer novas leituras e fortalezar o sentido de grupo. Quero conhecer as pessoas e suas práticas em sala de aula. Muitas vezes essas práticas não são vistas, são desvalorizadas. Espero que o evento discuta essas experiências e traduza em novas informações” disse.

Professora Raimunda FerreiraProfessora Raimunda Ferreira

A conferência de abertura do I Enproll foi proferida pelo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcos Vinícius Scheffel, intitulada “Mediando leituras e promovendo aprendizagens significativas – Novos desafios para os professores da Educação Básica”. O conferencista  ressaltou a importância da leitura para o desenvolvimento intelectual dos alunos. “É preciso mediar à leitura em sala de aula. É fundamental que o professor discuta com os alunos uma obra lida por eles e não passar a leitura e cada um entregar um resumo da obra. Precisamos promover uma discussão sobre a leitura. É necessário defender uma leitura mais ampla. Não se deve acessar somente o conteúdo de um livro. É importante ler a capa, a orelhinha e a contracapa. É preciso estimular a opinião dos alunos sobre a obra e o professor estar familiarizado com o texto. A mediação da leitura é importante para que o aluno se desenvolva intelectualmente”, destacou o conferencista.

A professora de Língua Portuguesa da Escola Estadual Antenor Sarmento e 1º de Maio, Raimunda Ferreira Rodrigues, ressaltou que é fundamental a troca de experiência no Encontro. “Todos esses professores que estão aqui participando desse encontro trazem consigo diversas experiências pedagógicas. Espero aprender com os palestrantes e com o relato de vários colegas de suas práticas em sala de aula”, afirmou a professora Raimunda Ferreira.          Reitora e coordenadores do eventoReitora e coordenadores do evento

Representação da África nos livros didáticos é tema de pesquisa do PPGG

Nesta terça-feira (03), o Auditório Rio Solimões do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) recebeu a apresentação “A representação da África nos livros didáticos de Geografia”, feita pela mestranda Waldnely Gusmão, do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) do ICHL. A apresentação foi parte do III Seminário do Programa de Pós-Graduação em Geografia.

Waldnely, professora de Geografia das redes municipal e estadual de ensino há 16 anos, é aluna da Turma 8 do PPGG, que ingressou no ano de 2014. A pesquisa da discente, orientada pela Profa. Dra. Amélia Regina Nogueira, também do PPGG, foi trabalhada durante o ano passado, com resultados apresentados ontem, no Seminário.

Segundo a discente, a ideia da pesquisa começou durante o seu próprio trabalho como professora. “Quando nós trabalhávamos a África com os alunos, eram apenas dois capítulos. Ou seja, o conteúdo era muito básico. A nossa pergunta principal era: porque um continente tão rico para a formação do povo brasileiro?”, ressaltou.

De acordo com Waldnely, o estudo sobre a África nos livros didáticos começou a ser mais aprofundado a partir da aprovação da Lei N° 10.369/2003, que regulamenta o ensino da África nos livros didáticos de forma interdisciplinar. “Nossa investigação de pesquisa é verificar, a partir de 2010, se essa lei está sendo cumprida. Também abordamos uma verificação sobre a maneira como a África está sendo apresentada, isto é, não só os aspectos naturais, mas a diversidade cultural”, frisou.

Durante a pesquisa, os resultados observados por Waldnely foi que gradativamente, as discussões sobre a África dentro das salas de aulas de Ensino Fundamental e Médio estão aumentando. “Tive como base várias pesquisas, como a da professora Patrícia Sampaio, do curso de História, e também do professor Rosemberg Ferracini, da USP”, afirmou.

Ainda segundo Waldnely, é importante que essa discussão aumente. “Há uma cultura de achar que não existe discriminação ou racismo. No entanto, nós, como professores, percebemos que isso existe sim entre os alunos. A importância disso para o aluno negro que está na sala de aula é que ele saiba que tenha valor, que o lugar onde os antepassados dele nasceram ajudou a formar o povo brasileiro”, ressaltou a discente.

Para a aluna, a pesquisa será importante não só pra ela, mas para os colegas que convivem com a realidade na sala de aula diariamente. “Eu espero que essa pesquisa tome corpo daqui para a frente e que ela ajude na construção do pensamento e da discussão dentro da sala de aula e nos livros didáticos”, finalizou Waldnely.

O evento

A programação do III Seminário do Programa de Pós-Graduação em Geografia tem como objetivo expor e discutir os projetos de pesquisa dos alunos da Turma 8, ingressante em 2014, e recepcionar os alunos da turma 9, ingressante em 2015. O evento vai até o dia 6 de março, sexta-feira, no Auditório Rio Solimões, no ICHL.

Embaixadora da União Europeia visita a Universidade visando futuras parcerias

A reitora da Ufam, professora Márcia Perales, recebeu a visita da chefe da delegação da União Europeia no Brasil, embaixadora Ana Paula Zacarias. O encontro, proposto para estreitar os laços entre a Universidade e os Estados do Velho Mundo, ocorreu na manhã de terça-feira, 03, no auditório da Pró-reitoria de Inovação Tecnologia (Protec).

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