Professor da UFAM publica capítulo de livro em Portugal
Neste mês, o Laboratório de Comunicação Online da Universidade da Beira Interior (Labcom/UBI), em Portugal, lançou a obra Jornalismo para Dispositivos Móveis: produção, distribuição e consumo. Organizado pelos professores Ivan Satuf e João Messias Canavilhas, o livro tem entre os seus autores o professor Dr. Gilson Vieira Monteiro, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
O capítulo tem como título “Ecossistemas comunicacionais: os dispositivos móveis como extensão do corpo humano”, e é parte do seu discurso proferido na conferência de encerramento do II Congresso Internacional de Jornalismo para Dispositivos Móveis, ocorrido no campus da UBI, localizado na cidade de Covilhã, em Portugal, entre os dias 2 e 3 de dezembro de 2014.
O download do livro é gratuito. Para baixar, acesse o link http://www.livroslabcom.ubi.pt/book/137.
Sobre o autor
O professor Dr. Gilson Monteiro é graduado em Comunicação Social – Jornalismo pela UFAM, mestre em Administração pela Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Ciências da Comunicação pela USP. Professor licenciado do Departamento de Comunicação Social da UFAM, ocupou a função de coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade (PPGCCOM).
Atualmente, Monteiro exerce a função de pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade, além de ser coordenador do Programa de Mídias Digitais da UFAM (ECOEM) e bolsista de Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
GEAP disponibiliza o Programa de Saúde Mental para seus beneficiários
A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp), através do seu Departamento de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV), torna público aos beneficiários do plano de Saúde GEAP – Autogestão em Saúde, que já está disponível o Programa de Saúde Mental.
Para fazer parte dessa nova modalidade é necessário que o servidor preencha o formulário em anexo, e após a confirmação da inscrição via e-mail (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.), realizar o agendamento com o conveniado:
Médico psiquiatra: Laerte Carlos Monteiro Maués
Endereço: Rua Rio Içá, s/n, Sala 1-Vieiralves, Telefone: (92) 3348-6065.
Ao encaminhar por e-mail a ficha de inscrição devidamente preenchida, o servidor beneficiário precisa mencionar no campo assunto `Programa de Saúde Mental´. O atendimento com psiquiatra é isento de coparticipação.
Palestra sobre a história do papel e seu uso na economia criativa abre evento do curso de Língua Japonesa da UFAM
Prof. Luiz Roberto Coelho, chefe do Departamento de Economia e Análise da FES e diretor executivo do CDTECHUsar o papel para ganhar dinheiro. Embora muita gente já faça isso, ganhar dinheiro com o papel artesanal é ainda mais raro. E foi dessa experiência que o professor Luiz Roberto Coelho, diretor executivo do Centro de Desenvolvimento Empresarial e Tecnológico da Universidade Federal do Amazonas (CDTECH/UFAM) falou na abertura do evento “O papel do papel no Japão: um recorte cultural”, promovido pelo curso de Letras – Língua e Literatura Japonesa da UFAM.
A palestra do professor, intitulada “Papelaria e Pequenos Empreendimentos na UFAM: Uma experiência exitosa”, aconteceu no Auditório Rio Solimões, situado no Instituto de Ciências Humanas e Letras, Setor Norte do Campus Universitário Senador Arthur Virgílio Filho, em Manaus. Também palestrou, abrindo o evento, a professora Thérèse Hofmann, do Instituto de Artes da Universidade de Brasília (IdA/UnB) e Decana de Extensão da mesma instituição, que falou sobre a história do papel no Brasil.
O professor Luiz Roberto falou sobre a experiência da primeira empresa a trabalhar com papel artesanal no Amazonas, a Eco & Companhia, incubada no CDTECH desde 2011. A Eco & Companhia produz hoje papel manual, papel semi-artesanal e papel reciclado, que pode ser industrializado ou artesanal.
Segundo o professor, o segredo para a Eco & Companhia ter crescido tanto ao longo de quatro anos foi a estratégia de marketing adotada pela empresa. “Implementamos o e-commerce, e fizemos de tudo para nos tornarmos uma empresa referência no segmento de papelaria sustentável. Hoje, a empresa mantém um quiosque em um dos shoppings da capital. Nestes tempos de crise, vários quiosques já fecharam, e o da Eco é o único que continua aberto, vivo e em pé”, ressalta o professor, com orgulho.
A história do papel no Brasil
“Não podemos pensar que fabricamos papel reciclado para economizar as árvores. Isso, infelizmente, não existe.” Foi com essa frase que a professora Profa. Thérèse Hofmann, Decana de Extensão da UnBThérèse Hofmann, da Universidade de Brasília (UnB), abriu a sua palestra, intitulada “A História do Papel no Brasil”.
A professora Thérèse falou sobre a chegada do papel ao Brasil, com o Rei D. João VI de Portugal. Em seguida, ressaltou o fato de que o frei José Mariano da Conceição Veloso enviou ao rei um exemplar de papel artesanal feito por ele mesmo, de material fibroso. A professora também citou que a primeira fábrica de papel no Brasil foi fundada entre os anos de 1809 e 1810, por Guilherme Schuch.
Hofmann, que hoje desenvolve um trabalho no Laboratório de Materiais Expressivos da UnB (LEME), contou da sua experiência na fabricação de papel artesanal. “Nós trabalhamos com vários materiais na fabricação, e esses materiais dão um resultado excelente. Tive um aluno, por exemplo, que no caminho pra aula, trouxe um saco enorme de bitucas de cigarro. Ele me perguntou o que se podia fazer com aquilo, e nós, então, começamos a trabalhar nisso. Deu muito certo!”, afirmou a professora.
Contribuição imensa
Materiais produzidos pelo LEME/UnB, cuja coordenadora é a profa. Thérèse HofmannA professora Kaoru Tanaka, do curso de Letras – Língua e Literatura Japonesa, ressaltou o fato de que o evento marca os 120 anos da amizade entre o Brasil e o Japão. “O papel pode ser algo corriqueiro para muitos de nós na cultura ocidental, mas para os japoneses, é extremamente importante. As palestras dos professores Luiz Roberto e Thérèse vieram pra mostrar justamente isso”.
Quem também assistiu a palestra foi o artesão Jeferson Jacinto, de 41 anos. Jacinto, que já viveu no Rio de Janeiro, também já trabalhou com papel artesanal. “Fabriquei papel por muito tempo, usando alguns materiais diferentes do que a professora Thérèse usa. Seguiremos mantendo contato, porque aqui eu vi novas formas para a fabricação do papel artesanal que com certeza, vou levar e colocar em prática”, afirmou.