Progesp tem expediente interno na tarde desta sexta-feira, 11 de agosto
A Pró-reitora de Gestão de Pessoas informa que nesta sexta- feira, 11/08, o atendimento ao público no Prédio da Reitoria será apenas das 08:00 às 12:00 e o de entrega de documentos das 09:00 às 11:00. Na parte da tarde, o expediente será voltado para trabalhos internos, bem como ao suporte do encerramento da I Semana do Estudante da UFAM."
Curso de Medicina da Ufam comemora desempenho na Avaliação Seriada para Escolas Médicas
Performance dos alunos do segundo ano do curso de Medicina da Ufam foi acima da média brasileira, da Região Norte e do Amazonas.
A Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (ANASEM) foi realizada em 2016 e mobilizou 22.086 estudantes de 233 cursos das escolas de educação médica brasileiras. Essa foi a primeira edição da prova pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
O exame foi instituído pela Portaria MEC nº 982, de 25 de agosto de 2016 e tem o objetivo de avaliar os estudantes de graduação em Medicina, do segundo, quarto e sexto anos, por meio de instrumentos e métodos que considerem os conhecimentos, as habilidades e as atitudes previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina publicadas em 2014.
No exame, 130 acadêmicos do segundo ano do curso de Medicina representaram a Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Isto significa em 16,1% dos 805 alunos matriculados no curso.
Avaliação de desempenho
Os desempenhos nas questões objetivas e subjetivas foram agrupados em três níveis de proficiência – básico, adequado e avançado – com o objetivo de medir as competências estruturais ou habilidades dos participantes de acordo com o que se espera para cada ano do curso.
Segundo o Inep, cerca de 91,2% dos estudantes de medicina encontram-se no nível de proficiência adequado; 6,9%, no básico; e 1,9%, no avançado. Quanto aos desempenhos agregados por instituições de educação superior, 98,71% apresentam média em nível adequado e 1,29%, no básico.
Ufam acima da média
Para o coordenador do curso de medicina da Ufam, professor Alexandre Lopes Miralha, o bem-sucedido desempenho dos alunos reflete o engajamento de todos para oferecer ensino e serviços de saúde de qualidade. “Superamos todas as médias local, regional e nacional. Enquanto a proficiência média brasileira é de 100, a Ufam alcançou 101,7; a média da Região Norte é de 97 e a do Amazonas é 96,7. Isso significa que estamos na direção certa, buscando maior qualidade no ensino e fortalecendo as mudanças que vem ocorrendo na unidade acadêmica. Com a participação ativa de nossos alunos, professores, técnicos, administração da unidade e administração superior, certamente o curso de Medicina da Ufam conseguirá a tão esperada nota 5 na avaliação do INEP/MEC. O trabalho é árduo, exige persistência e resiliência por parte de todos os atores envolvidos. Às vezes precisamos parar um pouco, retroceder em algumas ações e avançar em outras, pois a construção da organização didático-pedagógica é coletiva e necessita da participação de todos para que seja inovadora, sólida e perene. É o caminho para o amadurecimento do nosso curso”, destacou o coordenador.
Consulta a resultados e próxima prova
Os resultados foram divulgados no último dia 24 de julho pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A segunda edição da ANASEM acontecerá no dia 18 de outubro de 2017 e será aplicada para os estudantes matriculados no segundo e quarto ano dos cursos de Medicina
Fórum da Pós-Graduação discute remanejamento de bolsas e editais para pesquisa
Entre cotas de mestrado e doutorado, a Fapeam financia 372 e a Capes, outras 567. No total, são 941 bolsas de pós-graduação
Professora Selma Baçal apresenta pauta aos coordenadores da pós-graduaçãoCoordenadores dos PPPGs da Universidade Federal do Amazonas participaram, na quarta-feira, 9 de agosto, da segunda reunião do Fórum da Pós-Graduação, ocorrido no auditório da Pós-Bioagro. Na pauta, o destaque foi para a implementação e o remanejamento de bolsas, a abertura de editais de financiamento e a agenda de visitas aos Programas de Pós-Graduação.
“Neste momento, nós estamos com uma meta estabelecida no planejamento estratégico da Propesp para a eliminação de saldos de bolsas, tanto da Fapeam quanto da Capes, para os Programas de Pós-Graduação. Queremos que os programas usem permanentemente todas as bolsas, e vamos fazer o remanejamento das cotas conforme a necessidade dos PPGs”, informou a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, professora Selma Baçal.
“Outro ponto importante é a perspectiva de lançamento de editais de apoio à participação e à realização de eventos pela Fapeam”, destacou a professora, ao informar que os encontros foram retomados para viabilizar a troca de informações entre programas, Propesp e agências de fomento de PPGs/Ufam.
A Fapeam concede 272 bolsas de mestrado e 100 de doutorado; enquanto a Capes financia 374 bolsas de mestrado e 183 de doutorado. No total, são pagas 372 bolsas pela agência de fomento do Estado e outras 567 pela fomentadora nacional, somando-se 941 bolsas concedidas aos mestrandos e doutorandos da Universidade. Os coordenadores dos PPGS devem enviar suas demandas ao email O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..Diretor técnico-científico da Fapeam, professor Dércio Reis, explica sobre o remanejamento de cotas entre os programas
Participação da Fapeam
O diretor técnico-científico da Fapeam, professor Dércio Reis, ressaltou a importância de conhecer mais de perto as demandas dos PPGs. “Primeiro, eu gostaria de estreitar os laços com os coordenadores dos Programas, que são as pessoas que operacionalizam o que a Fundação de Apoio propõe. Em segundo lugar, eu trago algumas demandas feitas à Fundação e informações sobre a pós-graduação. Nosso objetivo é alinhar os interesses e as necessidades das universidades com as ações da Fapeam”, explicou.
O diretor da FAP apresentou a planilha de investimentos realizados desde 2003, ressaltando que foi mantido o investimento em pesquisa. Mesmo diante do contexto econômico, a Fundação recebeu 93,8% dos recursos diretamente do governo do Estado, assegurando o pagamento das bolsas já em andamento. “Temos uma diretriz para a concessão de bolsas, conforme os PPGs progridem e obtêm avaliação satisfatória pela Capes. Esses critérios é que determinam a quantidade de cotas para cada programa”, frisou.
Conforme explicou o professor Dércio Reis, remanejamento de bolsas é uma possibilidade importante para eliminação dos saldos não implementados na Universidade. Esse processo precisa estar alinhado aos interesses da Instituição e dos pós-graduandos. “Há diferentes demandas por bolsas entre os programas, inclusive em função das características do público discente”, acrescentou.
Coordenadores dos PPGs devem apresentar demandas ao Departamento de Acompanhamento e Avaliação da Propesp
A flexibilização é um fator de equilíbrio. “O caminho que a cota percorre é acompanhado de perto pela Propesp. Nós vamos saber exatamente de onde ela saiu e onde ela está agora”, garantiu a pró-reitora. "Isso fortalecerá a Ufam quando de suas solicitações por ampliação de cotas de bolsas", completou.
Na avaliação do vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, professor Nelson kuwahara, o bolsista tem mais envolvimento com as atividades de pesquisa e uma dedicação integral ao Programa. Segundo destaca, o suporte financeiro é essencial para o discente e para a continuidade do PPG. Outros recursos, segundo ele, podem ser captados junto ao setor produtivo, no caso dos mestrados profissionalizantes. “As parcerias são articuladas institucionalmente, a partir de uma organização interna”, apontou.
“Temos discentes que são da iniciativa privada, ligados ao setor produtivo; por outro lado, existe uma parcela que se dedica integralmente ao curso, sem vínculo empregatício. É importante que esses alunos tenham bolsa, porque nós vislumbramos que eles serão os nossos futuros colegas”, ressaltou o professor Kuwahara.