Revista Amazônida, do PPG em Educação da Ufam, recebe trabalhos em fluxo contínuo
Vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), o periódico Amazônida tem duas publicações anuais em versão digital. Com o objetivo de divulgar a produção relacionada à Educação e a suas áreas afins, recebe, em fluxo contínuo, trabalhos em forma de artigos, relatos de pesquisa, estudos teóricos e entrevistas. Acesse aqui as edições digitais.
Sempre com a perspectiva de ser uma ação integradora dos conhecimentos produzidos na Pan-Amazônia e no Brasil, a revista, antes denominada ‘Librorum’, é publicada há mais de duas décadas. Até 2015, possuía duas edições anuais em formato impresso. Já em 2016, assumiu o formato digital, com o ISSN 2527-0141.
Professora Fabiane Maia atua como editora revistaMais recentemente, passou a utilizar OJS, do inglês “Open Journal Systems”, que é um sistema internacional para editoração e gerenciamento de publicações científicas online. Sua utilização aumenta o controle do processo editorial e facilita a indexação dos artigos na internet.
“Penso que a grande vantagem de se ter uma versão online é quanto ao fluxo de produções, pois os interessados podem submeter suas propostas de maneira mais autônoma com o uso do sistema de editoração internacionalmente reconhecido, além da livre circulação dos resultados das pesquisas”, esclarece a editora do periódico, professora Fabiane Maia Garcia. O corpo editorial é composto ainda pelos professores João Otacílio Libardoni e Wânia Fernandes.
Editorial
Criada em 1996 como ‘Librorum’, 20 anos depois a ‘Amazônida’ migrou para a plataforma online com o objetivo de estreitar o diálogo com as pós-graduações em Educação de outros estados e países, além manter contato com pesquisadores de áreas afins. A professora Fabiane Maia afirma que esse formato promove a ampla divulgação científica.
Conforme a linha editorial da revista, os trabalhos podem ser submetidos nos seguintes formatos:
- Artigo de pesquisa original: pesquisa original não baseada exclusivamente em um resumo, em uma revisão ou em uma síntese de publicações anteriores no assunto da pesquisa. (mínimo de 15 e máximo de 25 laudas);
- Artigo de Revisão de Literatura/Estudo teórico: artigos resultantes de elaboração teórica, revisão crítica de bibliografia e/ou temática específica (mínimo de 15 e máximo de 25 laudas);
- Relato de experiência: artigo que apresente descrição de experiência individual ou coletiva de proposta de intervenção pontual, que faça o contraponto teoria/prática e indique com precisão as condições de realização da experiência relatada (mínimo de 10 e máximo de 15 laudas);
- Resenha: resumo comentado relativo a publicações recentes, nacionais ou estrangeiras. A avaliação é realizada pelo Conselho Editorial e Equipe Executiva (mínimo de 03 e máximo de 05 laudas);
Além disso, os textos de autores brasileiros serão aceitos em português ou inglês, enquanto os textos de autores estrangeiros serão aceitos em português, inglês, francês e espanhol, sempre com as devidas revisões.
Submissão
Interessados em enviar textos devem atender às condições de submissão, sendo obrigatórios o cadastramento no sistema de editoração e a atenção às exigências editoriais a seguir:
- A contribuição deve ser original e inédita;
- O arquivo deve estar em formato Microsoft Word, Open Office ou RTF;
- Informação das URLs utilizadas para as referências, quando possível;
- Texto conforme as normas de submissão (espaço simples; fonte 12-pontos; emprega itálico em vez de sublinhado, exceto em endereços URL; as figuras e tabelas estão inseridas no texto, e não no final do documento na forma de anexos);
- Texto conforme os padrões de estilo e requisitos bibliográficos do periódico;
- Em caso de submissão a uma seção avaliada pelos pares (ex.: artigos), é assegurada uma avaliação cega.
Notícia relacionada: Edua e PPGE lançam números da revista Amazônida
Daest prorroga vigência de editais dos auxílios acadêmico e moradia
O Departamento de Assistência Estudantil da Ufam (Daest), vinculado à Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp) torna pública a prorrogação da vigência dos editais Nº 001 e 002 de 2017, que selecionaram discentes para as modalidades de auxílio acadêmico e moradia.
A vigência do edital 001/2017 passa a ser de 14 meses para alunos do Campus sede em Manaus (abril de 2017 a maio de 2018) e de 18 meses para os campi de Humaitá, Coari, Benjamin Constant, Parintins e Itacoatiara (abril de 2017 a setembro de 2018). Para o edital Nº 002/2017, a prorrogação estabeleceu nove meses de vigência para o Campus Manaus (setembro de 2017 a maio de 2018) e 13 meses para o campi de Humaitá (setembro de 2017 a setembro de 2018).
Acesse os editais em anexo.
Informações: (92) 3305-1795 (Daest)
Educação Inclusiva é tema de palestra na Faculdade de Educação
Alunos com deficiência, com Transtornos Globais do Desenvolvimento ou com altas habilidades/superdotação são os grandes desafios da docência na atualidade. Para debater o tema da Educação Inclusiva, o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psicopedagogia Diferencial ( NEPPD) promoveu, na manhã desta sexta-feira, 23, no auditório Rio Jatapu da Faculdade de Educação, a palestra "Um olhar sobre a formação inicial de professores para a Educação Inclusiva", que teve como palestrante a professora Osmarina Guimarães Lima.
Durante aproximadamente três horas, a professora Osmarina Guimarães Lima, que atua há 15 anos como docente da Escola Normal Superior da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Ufam (PPGE), apresentou o contexto nacional da Educação Especial nas décadas de 1980 e 1990, abordou os desafios mais atuais da Educação Inclusiva, além de orientar quanto às perspectivas de desenvolvimento profissional. "Nesta manhã, tivemos a oportunidade de comparar tudo o que é oferecido nos cursos de licenciatura para os alunos e o que o mercado de trabalho está exigindo deles, em termos de formação, todas as demandas e desafios apresentados pela escola onde atuam. Trabalhamos o conceito de formação, seja ela inicial ou continuada. Falamos em desenvolvimento profissional e percebemos que a licenciatura é apenas uma uma etapa da formação, que é permanente. Enquanto profissional, você junta a formação que você recebe na faculdade com a experiência que você constrói no seu ambiente de trabalho. Então, é preciso estudar o tempo todo para enfrentar os desafios no campo da Educação. Não há outra forma de lidar com os desafios", afirmou a palestrante.
Desafios e caminhos
Formação permanente - Professora Janaína Noronha foi uma das participantes da palestra promovida pela UfamJanaína Noronha é professora de Língua Inglesa na Escola Estadual Irmã Adonai, na Zona Oeste de Manaus. Ao relatar os desafios que enfrenta em seu cotidiano docente, ela comenta a importância de eventos voltados a debater a Educação Inclusiva. "Na escola, eu trabalho com alunos especiais como cadeirantes, deficientes auditivos, autistas, incluindo-os na escola. Mas muitas vezes nós, professores, temos certa dificuldade em trabalhar, pois há muitos pais que não aceitam as condições especiais de seus filhos. Então, temos que buscar meios, estudar para poder ensinar, procurar métodos para ensinar o aluno especial e é por isso que sempre venho participar das palestras da Ufam, para estar o mais preparada possível".
Palavra de mãe e educadora
Profissional da Educação e mãe de uma criança com Transtorno do Espectro Autista, a pedagoga Elenice Nobre destaca a necessidade de profissionais e pesquisadores terem uma visão ampla para a educação inclusiva. "Como mãe e profissional, constato a necessidade de profissionais e pesquisadores terem uma visão ampla para a educação inclusiva, tanto para resguardar seus direitos, como para garantir os direitos do aluno. Ao mesmo tempo, ressalto a importância da formação de pais, para melhor compreensão e saber lidar melhor com a realidade de seus filhos, tentando, dessa forma, 'minimizar' conflitos e promovendo sempre esse processo construtivo da educação inclusiva". A mesma palestra será proferida à tarde para que os alunos do turno vespertino possam ter acesso ao conteúdo.