Toxicologia clínica: minicurso ensina a tratar intoxicações. Inscrições até 21 de agosto
Evento ocorre entre os dias 22 e 24, das 18h30 às 21h30, no auditório da Faculdade de Medicina
O Centro de Informações Toxicológicas da Universidade Federal do Amazonas (CIT/Ufam) promove o ‘V Minicurso de Toxicologia Clínica’. As inscrições podem ser realizadas até o dia 21 de agosto, no 4º andar do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), onde está localizado o CIT.
O curso básico pode ser feito por qualquer interessado no tema, mas é especialmente voltado a estudantes e profissionais da área da saúde, com a oferta de 70 vagas. A formação ocorre nos dias 22, 23 e 24 de agosto, entre 18h30 e 21h30, no auditório da Faculdade de Medicina da Ufam.
Embora as intoxicações façam parte do cotidiano dos profissionais de saúde, a Toxicologia Clínica, são pouco abordadas na faculdade. Com o objetivo de tornar o tema mais conhecido, pela apresentação dos principais tipos de intoxicações ocorridas no cotidiano médico, o curso busca a preparação de estudantes e profissionais da área para lidarem com essa situação.
Os temas a serem ministrados nos três dias são: Atendimento inicial ao paciente intoxicado; Medicamentos de alto e baixo risco; Domissanitátios e naftalina; Animais peçonhentos; Plantas tóxicas; Agrotóxicos e praguicidas; Intoxicação por Hidrocarbonetos; Raticidas; Saúde baseada em evidências aplicada à toxicologia; Atendimento a pacientes suscetíveis a tentativas de suicídio.
A inscrição pode ser feita no CIT, no 4º andar do HUGV, ou com os plantonistas Andressa (8137-1567) e Hudson (9126-4797).
Mais informações? Acesse facebook.com/citamaz.
Seleção
A participação no evento é pré-requisito para a seleção dos novos plantonistas do CIT. Eles são selecionados entre os discentes dos cursos de Farmácia e Medicina da Ufam, e farão a prova conforme o edital do processo seletivo para bolsas institucionais de extensão (ver anexos).
Serviço
O CIT atende emergências 24 horas em casos de intoxicações decorrentes da ingestão acidental de produtos como agrotóxicos, pastilhas de naftalina, água sanitária, plantas etc.
Os telefones da Emergência são: 0800-722-6001 e (92) 3305-4702.
Sucessos de crítica e público são destaque no Cine Vídeo Tarumã nos dias 14, 16 e 18 de agosto
Nesta semana, o Cine Vídeo Tarumã dedica sua programação a filmes de sucesso com a crítica e público. A seleção conta com Elle, Animais Noturnos e Paterson, todos filmes lançados originalmente em circuitos de festivais que de alguma forma atraíram uma atenção especial por suas temáticas ou estilo. As exibições ocorrerão no auditório Rio Negro, localizado no hall do IFCHS, antigo ICHL, às 12h30 nos dias 14, 16 e 18 de agosto.
A semana inicia com a exibição do longa francês Elle. Dirigido por Paul Verhoeven (responsável por sucessos como Robocop, O Vingador do Futuro e Atração Fatal), o filme tem no elenco a consagrada atriz Isabelle Huppert, cuja atuação lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz neste ano. No filme, Huppert vive Michèle, dona de uma desenvolvedora de games. Um dia, ela é violentada por um agressor mascarado que invade sua casa. Após o crime, o agressor envia mensagens para ela, ameaçando-a. Então, ela decide descobrir a sua identidade.
Já na quarta-feira, será a vez de Animais Noturnos. Thriller dirigido por Tom Ford, estreou no Festival de Veneza, onde recebeu o Prêmio do Júri. Seu elenco conta com grandes nomes como Amy Adams, Michael Shannon, Jake Gyllenhaal e Aaron Taylor-Johnson. O filme conta a história de Susan Morrow (Amy Adams), dona de uma galeria de arte. Um dia ela recebe um rascunho de um livro escrito por seu ex-marido (Jake Gyllenhaal) que conta a história de um pai que perde a família em um assalto quando viajavam de férias. O filme então se divide em três enredos: a de Susan, a do livro e o antigo relacionamento dos dois, explicando cada fase de suas vidas e como os dois lidaram com o fim do casamento.
Encerrando a programação, na sexta será exibido Paterson. Filme recente de Jim Jarmusch, estrou no festival de Cannes de 2016. Em seu elenco estão Adam Driver e Golshifteh Farahani como o casal da história que homenageia o poeta americano William Carlos Wlliams. O roteiro gira em torno de Paterson (Adam Driver), um motorista de ônibus e poeta da cidade de Paterson. Ele mora com sua namorada Laura (Golshifteh Farahani), uma artista e cozinheira que sempre tem o suporte de seu par. O filme segue esses dois personagens ao longo de uma semana, mostrando sua relação e explorando a criação artística dos dois, ao mesmo tempo em que traz diversas referências aos poemas de Carlos Williams.
Neai realiza transmissão online de mesa-redonda sobre gênero nesta sexta-feira, 11
A partir das 8h desta sexta-feira, 11, ocorre a transmissão online da mesa-redonda intitulada 'Gênero e fronteiras em perspectivas indígenas' no Centro de Educação a Distância da Ufam (CED), localizado no Bloco N do setor Sul do campus universitário.
O evento é promovido pelo Núcleo de Estudos de Gênero Pagu e será realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), como parte do seminário permanente 'Gênero e territórios de fronteira' , desenvolvido pela mesma instituição com apoio do Observatório da Violência de Gênero no Amazonas e do grupo de pesquisa Ilhargas, ambos programas de extensão universitária da Ufam.
Iniciativa
A transmissão online foi pensada pelo Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (Neai/Ufam), com o objetivo de promover intercâmbio de conhecimentos científicos entre as duas instituições envolvidas. Na ocasião, espectadores em Manaus poderão formular questionamentos e contribuir com comentários direcionados aos palestrantes. O comparecimento à atividade no CED dará direito a certificado de participação.
Confira o link da transmissão ao vivo.
Componentes da mesa
Participam da mesa-redonda a professora do departamento de Antropologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Patrícia Rosa; a pesquisadora associada do Museu Paraense Emílio Goeldi, Claudia Lopez; a professora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS/UFRJ), Luisa Elvira Belaunde; a professora de Antropologia Social da Unicamp, Artionka Capiberibe; e a professora do PPGAS da UFRJ, Maria Rossi Idárraga.
Os trabalhos apresentados serão comentados pelo professor de Antropologia Social da Unicamp, Antonio Guerreiro, e pela antropóloga e professora da UFRJ, Maria Elvira Benítez.
Informações: (92) 3305-4237 (CED-Ufam)
Museu Amazônico realiza exposição “Patrimônios Amazônicos Revelados” a partir de 30 de agosto
A Coleção reúne patrimônio arqueológico de povos da Amazônia pré-colombiana, obtido durante a obra do gasoduto Coari - Manaus
O Museu Amazônico apresenta a coleção arqueológica adquirida durante a obra do gasoduto Coari-Manaus. A exposição “Patrimônios Amazônicos Revelados” é resultado do convênio celebrado entre a Universidade Federal do Amazonas e a Petrobrás, com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e fiscalização do Ministério Público Federal (MPF). A exposição ocorre de 30 de agosto a 27 de outubro na sede do museu, situada na Rua Ramos Ferreira, 1036, Centro. A abertura está marcada para 29 de agosto, às 19h.
Materiais cerâmicos e líticos (rochas e minerais convertidos em artefatos para uso humano), restos animais, botânicos e vegetais, solo de terra preta e outros macros e microvestígios de populações que viveram na Amazônia pré-colombiana fazem parte da exposição. Todas as peças foram tratadas pelo Laboratório de Arqueologia da Ufam durante a parceria que iniciou em 2005. Desde lá, a coleção passou por novos estudos, tratamentos e reorganizações, até vir a público este ano.
Revelação do passado
Segundo o diretor da Divisão de Arqueologia do Museu, professor Carlos Augusto da Silva, a exposição será “a voz” dos povos que viveram na região antes da chegada dos colonizadores. “Há toda uma história a ser contada a partir desses achados, e o objetivo da exposição é libertar essa história que estava debaixo dos nossos pés, mas não era esclarecida. Esses povos não deixaram nada escrito, mas deixaram suas inscrições na terra preta, na cerâmica”, ilustra o diretor. “Nas peças expostas, há dados que vão esclarecer tanto leigos quanto cientistas sobre a Amazônia pré-colombiana”.
O público poderá conhecer vestígios de hábitos que fazem parte do cotidiano amazônico até hoje, como a terra preta, usada na agricultura familiar; utensílios usados para o preparo e consumo da mandioca; e em restos ósseos de peixes como o tambaqui e o pirarucu, que já eram consumidos há pelo menos dois mil anos, por exemplo.
Parceria
A coordenadora de atividades do projeto, Yvonne Ramirez, explica que o gasoduto Coari-Manaus pode ser descrito como uma longa faixa que atravessa os municípios de Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba. No percurso da obra, foram registrados 73 sítios arqueológicos, dos quais aproximadamente 30 foram prospectados e escavados. É desses sítios que vêm as peças que compõem a coleção que ajudará no resgate do passado da região.
“Trata-se de uma coleção gigantesca, muito importante em toda a sua diversidade, e é essa cultura material que queremos apresentar. Quando aproximamos o público da história contada a partir desses objetos, as pessoas entendem e se apropriam desse patrimônio. É uma revelação do passado, para valorizar o que é regional”, diz Yvonne.
A coordenadora também destaca a importância do convênio para a pesquisa arqueológica no Estado. “Foi uma parceria necessária. Uma das coisas que fazem a pesquisa arqueológica na região acontecer é o empreendimento, e a Petrobrás tem contribuído na conservação desses materiais”, afirma. “O convênio deu a oportunidade para que a Ufam tivesse um espaço de pesquisa, de conservação e salvaguarda a um nível muito alto em comparação a outros laboratórios de arqueologia no País”.
“Experiências como essa precisam ter continuidade A exposição é a finalização da parceria, mas um começo excelente para futuras pesquisas. Esperamos que o Laboratório de Arqueologia do Museu Amazônico continue o trabalho e se posicione cada vez mais como um instituto de pesquisa”, finaliza a coordenadora.
Informações: (92) 3305-1181 Ramal: 2021 / O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Posse da nova gestão da Faculdade de Psicologia é nesta sexta-feira, 11 de agosto, às 10h
Nesta sexta-feira, 11 de agosto, ocorre a cerimônia de posse da nova gestão da Faculdade de Psicologia da Universidade Federal do Amazonas (Fapsi/Ufam). A solenidade está marcada para as 10h, no Auditório Rio Alalaú, situado na Faculdade de Educação (Faced), no Setor Norte do Campus Universitário Senador Arthur Virgílio Filho.
Tomarão posse a professora Iolete Ribeiro da Silva, como diretora; a professora Lídia Rochedo Ferraz, como coordenadora acadêmica; e a TAE Rosely Pedraça de Azevedo Pereira, como coordenadora administrativa.
A gestão empossada atuará no quadriênio 2017-2021.
Neai discute a participação de ribeirinhos no manejo de pirarucus no dia 14 de agosto
O Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena da Ufam (Neai) convida a comunidade acadêmica a participar da retomada de suas atividades.
Com o tema “Quem participa do manejo de pirarucus?”, a próxima edição da temporada de seminários será realizada às 14h do dia 14 de agosto, na sala 12 do bloco da Faculdade de Direito (FD), setor Norte do Campus.
O palestrante será o professor e doutorando em Antropologia Social pela Universidade de Campinas (Unicamp) José Cândido, que abordará a questão levantada no tema do evento. Conforme afirma o docente, as várzeas amazônicas constituem ecossistemas que abrigam grande diversidade de vida humana, vegetal e animal. Na região do Médio Solimões, foram desenvolvidas estratégias de conservação das diversas espécies vivas que habitam o local, cuja efetivação foi possível através da participação ativa de estudiosos e de comunidades ribeirinhas, que compõem o retrato da pesquisa na floresta, por terem desenvolvido em sua vida cotidiana conhecimentos tradicionais de caça, pesca e cultivação.
“O manejo de pirarucus, realizado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá há mais de 15 anos, marca o capítulo mais recente da história ribeirinha na região e da pesquisa e intervenção de cientistas e ambientalistas”, esclareceu o professor.
Sobre o Neai
Grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) e ao Departamento de Antropologia da Ufam, o Neai congrega pesquisadores, professores e estudantes de diferentes áreas do conhecimento que se dedicam ao estudo e pesquisas sobre temas e problemas relacionados aos povos e comunidades tradicionais.
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