Gastronomia Regional faz diferença na AgroUfam que acontece até sexta, 6
`Fazer a feira´ tem se tornando uma tradição para a comunidade universitária que busca qualidade nos produtos hortifrutigranjeiros. O vai e vem da movimentada Feira de Produção Familiar da Ufam (AgroUfam), às vezes cansa, mas se torna prazeroso quando o transeunte dá uma parada na `Praça de Alimentação´ onde é comercializado uma gastronomia regional que atrai cada vez mais consumidores. A AgroUfam acontece até sexta, 6, na Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), Setor Sul.
A diversidade gastronômica comercializada aos freqüentadores da Feira de Produção Familiar da Ufam (AgroUfam), está ficando cada vez mais conhecida pelos que optaram em fazer refeições (desjejum ou almoço) durante sua realização. A lista de alimentos encontrada nos cardápios de cada estande apresenta uma variedade que vai desde a tapioca, x-caboquinho, suco regional até o peixe regional que se tornou conhecida entre os freqüentadores que busca qualidade e pelo bom atendimento.
É o caso da senhora Jane Figueiredo, 54, proprietária do estande e moradora da comunidade São Francisco, município Careiro da Varzea, que há 34 anos comercializa produtos regionais tendo a preocupação de oferecer aos seus clientes o mais tradicional café da manha. Ela disse que tem a preocupação de dar o melhor de si quando os itens são qualidade e atendimento. Jane Figueiredo acredita que foram esses valores que conquistou a clientela fiel da Ufam que desde o inicio da Feira vem agregando valor aos seus produtos.
`Toda vez que exponho na AgroUfam a procura de alunos e professores e, até mesmo as pessoas de outras comunidades é bastante grande. O sucesso é tanto que quando acaba os produtos reponho imediatamente para que não falte durante a feira´, comenta a feirante.
A `Barraca do Pará´, da proprietária Érica Correia da Costa, 33, oferece aos seus clientes pratos específicos de peixes regionais, como peixe frito com baião de dois e caldeirada. De acordo com ela, desde quando expôs pela primeira vez, percebeu que há um mercado dinâmico e isso nos favoreceu trazendo um retorno imediato. O importante é que as pessoas apreciam e se deliciem com os pratos ofertados, completa.
Opinião
Para o estudante do curso de Licenciatura em Física, Pablo Herinque Nunes Barros, 18, encontrar um local que oferecesse um cardápio regional é interessante. Banana frita, tapioca, dentre outras variedades regionais faz lembrar meus momentos de infância e a AgroUfam está de parabéns pela iniciativa de reunir produtores que preservam os costumes de nossa região, comenta Pablo Barros.
O estudante do segundo período do curso de Engenharia de Pesca, Victor de Souza, 21, disse que tem o hábito de freqüentar todos os dias a AgroUfam quanto está sendo realizada. Ele explica que há algo diferente para consumir e comer, pois, sair da rotina é algo saudável. O almoço comercializado nos restaurantes da Ufam são bons, mas comer uma caldeirada de tambaqui é algo extraordinário, comenta.
Papel da Agroufam
A AgroUfam objetiva estabelecer uma feira de comercialização dos produtos da agricultura familiar, visando a divulgação de produtos capazes de estimular o empreendedorismo, fortalecer a agricultura familiar e os produtos regionais.
Estandes com produtos agropecuários, espaços para artesanato, plantas ornamentais e praça de alimentação, são elementos atrativos não apenas à comunidade acadêmica, mas também moradores de bairros no entorno, que ajudam a movimentar as vendas e a aumentar a visibilidade de produtores, artesãos e comerciantes.
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Produção científica da FEFF é tema de mesa-redonda nesta quarta (04)
Na tarde desta quarta-feira (04), o Auditório da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF) da UFAM recebeu uma mesa-redonda sobre a produção científica na unidade. A mesa-redonda é parte das atividades programadas para a XXIII Semana Acadêmica de Educação Física, promovida em conjunto com a II Semana Acadêmica de Fisioterapia.
Mesa do evento. Da esquerda para a direita: profa. Fernanda Sanchez, prof. João Libardoni, prof. João Cláudio Machado e prof. Lúcio Fernandes.A programação contou com a presença dos professores MSc. João Cláudio Machado, responsável pelo Laboratório de Estudos do Desenvolvimento Humano (LEDEHU); Dr. Lúcio Fernandes Ferreira, responsável pelo Laboratório de Estudos em Comportamento Motor Humano (LECOMH); e Dra. Fernanda Sanchez, do curso de Fisioterapia, que falou sobre as pesquisas desenvolvidas no curso de Fisioterapia.
Pesquisas no LEDEHU
O professor João Cláudio Machado, do curso de Educação Física, apresentou dados concernentes ao laboratório. Com espaço de duas salas e contendo biblioteca, computadores e outros aparelhos, o LEDEHU desenvolve suas atividades há quatro anos e meio, com atuações nas mais diversas áreas, como biomecânica do exercício e fatores associados ao desempenho humano infantil.
Além disso, o LEDEHU também tem desenvolvido pesquisas relacionadas ao desporto na escola e na pedagogia do esporte. Um desses projetos desenvolvidos tinha o objetivo de estudar o treinamento esportivo na escola e compará-lo com o treinamento esportivo dos clubes de futebol. Verificou-se que a única diferença entre os dois é a frequência com a qual são feitos. No resto, os dois são iguais.
No biênio 2014-2015, três docentes do LEDEHU (João Libardoni, Vinícius Cavalcanti e Carlos Masashi) orientam oito trabalhos de iniciação científica no âmbito do laboratório, e outros seis trabalhos de conclusão de curso (TCC), que serão apresentados em 2015, estão sendo orientados nessa área. Nesses anos de atuação, o LEDEHU já produziu 22 trabalhos de PIBIC, 55 de TCC, 79 resumos publicados em congressos científicos, 9 livros e capítulos de livros publicados e 63 artigos publicados.
Ciência no LECOMH
O Laboratório de Estudos em Comportamento Motor Humano (LECOMH) iniciou suas atividades no dia 21 de novembro do ano passado. Liderado pelo professor Dr. Lúcio Ferreira Fernandes, tem reuniões quinzenais aos sábados, ás 9h da manhã. Os professores Drs. João Libardoni e Cleverton José também integram o LECOMH.
O principal objetivo do laboratório é estudar os fenômenos do desenvolvimento motor humano. Tem várias pesquisas em andamento, e o objetivo de uma delas é estudar a intervenção motora em crianças com disgrafia. Além disso, tem projetos desenvolvidos junto à Faculdade de Medicina (FM).
Pesquisas no curso de Fisioterapia
A professora Fernanda Sanchez, do curso de Fisioterapia, apresentou a produção científica do curso de Fisioterapia da FEFF. O curso tem quatro laboratórios (Cinesioterapia, Eletroterapia, Hidroterapia e Fisioterapia Cardiorrespiratória) e uma gama de projetos desenvolvidos dentro desses laboratórios. Um deles, executado no Laboratório de Cinesioterapia e liderado pela profa. MSc. Ayrles Mendonça na área de fisioterapia pediátrica é a aplicação de fibras naturais em órteses.
Outro projeto, este multicêntrico, é o Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes. Liderado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é desenvolvido no Amazonas pela professora Dra. Elisa Brosina de Leon, em parceria com as professoras Dras. Fernanda Sanchez e Roberta Lins.
Segundo a professora Fernanda, é importante que os alunos conheçam as pesquisas desenvolvidas dentro do curso. “O que faz o ensino e a extensão é também a pesquisa. Todas as pesquisas que nós desenvolvemos aqui são vitais para o aprendizado de cada aluno que passa pelos nossos cursos”, frisou a professora.
Programa de pós-graduação na FEFF
Já está em desenvolvimento o projeto do programa de pós-graduação stricto sensu da FEFF. Segundo o professor João Libardoni, o projeto será enviado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) ainda neste ano de 2015. Mas ele afirma que embora tenham dificuldades, estão conseguindo driblá-las.
“Nossa maior dificuldade é o material humano. Para que o nível dos professores suba perante à CAPES, precisamos que nossos alunos da Graduação se interessem em fazer pesquisas. Não se faz pesquisa sozinho. Precisamos de pessoas que trabalhem em equipe, e não apenas no grupo”, salientou o professor.
A Semana Acadêmica
A programação das Semanas Acadêmicas de Educação Física e Fisioterapia irá até o dia 06 de fevereiro. Estão previstos diversos minicursos, palestras, exposições orais de trabalhos científicos e muitas outras atividades. O evento acontece na Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, setor Sul do Campus Universitário Arthur Virgílio Filho.
Semanas de Educação e Fisioterapia têm palestra sobre transtorno de desenvolvimento, cuja prevalência é entre crianças
Abordagem sobre Transtorno do Desenvolvimento abriu atividades das Semanas de Fisioterapia e Educação Física
Participação de alunos foi satisfatória, segundo organização do evento