Proasi completa 12 anos em ritmo de Carnaval

Proasi completa 12 anos em grande estiloProasi completa 12 anos em grande estiloHá 12 anos, o Programa de Atenção à Saúde do Idoso (Proasi) promove atividades  como atendimento médico, de enfermaria e psicológico a pessoas da terceira idade. E nesta quarta-feira, o Proasi completou 12 anos de funcionamento. A festa contou com a presença dos idosos atendidos pelo programa, bem como de estudantes de Fonoaudiologia do Centro Universitário do Norte (Uninorte), estudantes do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF) e da Banda da Polícia Militar do Amazonas.

Ao som de clássicas marchinhas de Carnaval, como Sassaricando, Cabelo de Fogo, Abre-Alas e Meu Coração é Corinthiano, os idosos participantes do programa não ficaram parados. Dançaram, pularam e se divertiram muito. Mesmo os que apresentavam limitações motoras venceram a dificuldade e começaram a comemorar.

A profa. Dra. Ana Paula Pessoa, coordenadora do programa e professora da Escola de Enfermagem de Manaus, destacou o tempo de vida do Proasi. “Doze anos não são doze dias. Em doze anos de programa, já foram atendidos mais de 250 idosos. Nós fazemos o possível para que o atendimento a eles seja o melhor possível, sempre inovando nos atendimentos, o que é um grande desafio. Eu tenho muito orgulho de fazer parte dessa família há tanto tempo”, declarou.

Segundo a profa. Ana Paula, a maior dificuldade do programa é ter uma equipe permanente no programa. “É um Voluntários e participantes do programa caíram na foliaVoluntários e participantes do programa caíram na foliatrabalho voluntário. Muitos acadêmicos passam por aqui rapidamente, mas depois vão embora. Manter uma equipe com a gente é bem difícil, uma vez que nós não temos como ajudar os alunos que participam do programa”, destaca.

Gabriela Souza, estudante do 8° período do curso de Enfermagem e bolsista do programa desde o início do ano, onde começou como voluntária, se sente orgulhosa em participar do programa. “Minha maior alegria são eles. Eles sentem falta da gente, eles gostam muito da gente mesmo. Quando nós não podemos atender, eles mesmos cobram da gente. Eu gosto muito de estar aqui, por mais que eu esteja sempre cheia de trabalhos e afazeres”, declarou.

O programa

O Proasi funciona todas as quartas e sextas, de 14h a 17h, no Centro Social Nossa Senhora das Graças, no bairro Nossa Senhora das Graças (antigo Beco do Macedo). Além disso, conta com atendimentos domiciliares nos finais de semana. Oferece atendimentos médicos, de enfermaria e até cursos básicos para cuidadores de idosos das famílias dos atendidos pelo programa. O programa, ligado à Escola de Enfermagem de Manaus (EEM), conta com cinco bolsistas e diversos voluntários de vários cursos não só da UFAM, mas também de outras universidades de Manaus.

Quem quiser participar como voluntário do programa, pode comparecer ao Centro Social com a carteira de identidade e fazer a inscrição. Os interessados devem procurar a profa. Ana Paula Pessoa no telefone (92) 98116-6686.

CAIS realiza campanha de prevenção às DST e AIDS em período que antecede o carnaval

Acompanhando a Campanha de Carnaval do Ministério da Saúde, o Centro de Atenção Integral à Saúde realiza nos dias 10 e 11, 50 testes rápidos na Campanha de Prevenção de DST/AIDS para a comunidade universitária, cujo objetivo é incentivar o teste e o tratamento precoce de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs).

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Projeto de Lei que prevê regulamentação de empresas de terceirização é discutido em banca de Direito

 

A graduanda e a orientadora ao centro, com os demais integrantes da bancaA graduanda e a orientadora ao centro, com os demais integrantes da banca

O curso de Direito da Universidade Federal do Amazonas, dando continuidade à série de defesas de monografia de seus alunos de graduação, promoveu, na tarde desta terça-feira, 10, as defesas de projetos da área trabalhista. Ao todo, são 110 trabalhos constantes na programação de defesas, não apenas na área trabalhista, mas na cível, ambiental, criminal e tributária. 
 
No dia de hoje, na defesa do projeto "A Terceirização nas Relações de Trabalho", da aluna Nayara Rocha Oliveira, foram convidados os procuradores do Ministério Público do Trabalho, Renan Kalil e Jeibson Justiniano. A orientadora, professora Dorinete dos Santos Bentes, acompanhou a apresentação.
 
Em suas considerações durante a defesa, a graduanda discorreu sobre o Projeto de Lei 4.330, proposto no ano de 2004, que visa regulamentar a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade de determinada empresa, sem estabelecer limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização. Ela disse que, atualmente, a Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que rege a terceirização no Brasil, proíbe a contratação para atividades-fim das empresas, mas não define o que pode ser considerado fim ou meio. 
 
"Eu estagio nessa área trabalhista e é um tema que me chama bastante atenção pela quantidade de reclamatórias em processos os quais acompanha. Em cada dez, sete têm relação com o tema e a precarização das condições de trabalho são recorrentes neles", disse ela, explicando o porquê de abordar o assunto em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 
 

Procuradores do MPT fazem avaliação do projeto, que abordou terceirizaçãoProcuradores do MPT fazem avaliação do projeto, que abordou terceirização

Ela afirma que a despeito do que se argumenta no PL, os empregados terceirizados não ocupam situação de empregados da empresa ou servidores do ente público no qual atuam. "A finalidade maior da opção pela contratação de uma empresa terceirizada é a de redução de custos, o que na prática tem implicado cortes de despesas com direitos trabalhistas. Essa realidade demonstra que a terceirização de serviços funciona como mecanismo de diminuição de garantias e de direitos para boa parte dos empregados terceirizados, os quais recebem salários mais baixos e têm menos benefícios quando comparados com trabalhadores da mesma função que não sejam terceirizados", salientou. 
 
Após a defesa do trabalho, um dos membros da banca, o procurador do MPT-AM Jeibson Justiniano afirmou em suas considerações, que o trabalho terceirizado hoje, caso seja regulamentado, vai se aproximar ao que é a escravidão contemporânea, observada em muitas grandes empresas que prestam serviços ao poder público e também dentro da indústria têxtil.   
 
Para a presidente da banca, orientadora, o assunto colocado em voga é tido como bastante contraditório. "Eu, particularmente, concordo com o entendimento do MPT quando diz que a proposição do Projeto de Lei é um retrocesso. Por mais que o processo de terceirização esteja precisando de regulamentação, ele não pode ser regulamentado para piorar a vida do trabalhador, para garantir direitos e não para tirá-los. Muitos doutrinadores seguem a linha de pensamento, que também é a mesma do Tribunal Superior do Trabalho (TST)", frisou. 
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